Efeitos das verbalizações do autoclítico \"E\" durante treinos e testes de discriminações condicionais e de relações de equivalência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Luis Antonio Lovo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-20082019-101330/
Resumo: Com o número crescente de pesquisas sobre a formação de discriminações condicionais e de equivalência de estímulos, outras explicações, além daquelas relacionadas ao reforçamento diferencial, surgiram. Tais estudos passaram a sugerir que o comportamento verbal poderia facilitar a formação do responder discriminativo e da equivalência de estímulos. Porém, poucas tem sido as pesquisas que se concentraram em investigar, especificamente, o efeito do comportamento verbal autoclítico relacional/qualificador neste responder. O objetivo da presente pesquisa foi analisar se uma instrução que orientou os participantes a emitir uma resposta verbal vocal com autoclítico relacional/qualificador é e uma instrução que orientou os participantes a emitirem uma resposta verbal concorrente (entre a apresentação do estímulo modelo e a resposta de escolha do estímulo comparação, em uma tarefa de matching to sample) produzem efeitos na formação de classes de equivalência e se influencia na quantidade de tentativas necessárias para a formação do responder discriminativo condicional. Foram estudados vinte e cinco participantes adultos, divididos em três grupos: Grupo Controle 1, Grupo Controle 2 e Grupo Experimental. Todos os participantes foram submetidos a três treinos de discriminações condicionais (AB, BC e CD) e a dois testes de equivalência (AD e DA). Cada conjunto continha três estímulos visuais abstratos e cada treino foi composto por doze tentativas. O critério de aprendizagem era a ocorrência de uma sequência de 100% de respostas corretas no treino. A instrução com o autoclítico relacional/qualificador foi apresentada apenas aos participantes do Grupo Experimental e a instrução contendo a resposta verbal concorrente foi apresentada apenas aos participantes do Grupo Controle 2. Os resultados obtidos nos treinos de discriminações condicionais mostram um desempenho semelhante entre os participantes do Grupo Controle 1 e 2 e um desempenho inicial otimizado dos participantes do Grupo Experimental. Nos testes de equivalência de estímulos foi observado um índice superior de resultados positivos para os participantes do Grupo Experimental, em relação aos participantes dos Grupos Controle 1 e 2. A verbalização do autoclítico relacional/qualificador auxiliou os participantes do Grupo Experimental a estabelecerem o controle de estímulos planejado, já que todos os participantes emitiram a resposta verbal vocal este é este, acompanhado da resposta de escolha correta, reforçada diferencialmente. A análise dos Grupos Controle 1 e 2 permitiu a discussão sobre o papel do comportamento verbal na aquisição de relações condicionais e na formação de classes de equivalência, já que no Grupo Controle 1 os participantes permaneceram em silêncio, em contraste com os participantes do Grupo Experimental
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O objetivo da presente pesquisa foi analisar se uma instrução que orientou os participantes a emitir uma resposta verbal vocal com autoclítico relacional/qualificador é e uma instrução que orientou os participantes a emitirem uma resposta verbal concorrente (entre a apresentação do estímulo modelo e a resposta de escolha do estímulo comparação, em uma tarefa de matching to sample) produzem efeitos na formação de classes de equivalência e se influencia na quantidade de tentativas necessárias para a formação do responder discriminativo condicional. Foram estudados vinte e cinco participantes adultos, divididos em três grupos: Grupo Controle 1, Grupo Controle 2 e Grupo Experimental. Todos os participantes foram submetidos a três treinos de discriminações condicionais (AB, BC e CD) e a dois testes de equivalência (AD e DA). Cada conjunto continha três estímulos visuais abstratos e cada treino foi composto por doze tentativas. O critério de aprendizagem era a ocorrência de uma sequência de 100% de respostas corretas no treino. A instrução com o autoclítico relacional/qualificador foi apresentada apenas aos participantes do Grupo Experimental e a instrução contendo a resposta verbal concorrente foi apresentada apenas aos participantes do Grupo Controle 2. Os resultados obtidos nos treinos de discriminações condicionais mostram um desempenho semelhante entre os participantes do Grupo Controle 1 e 2 e um desempenho inicial otimizado dos participantes do Grupo Experimental. Nos testes de equivalência de estímulos foi observado um índice superior de resultados positivos para os participantes do Grupo Experimental, em relação aos participantes dos Grupos Controle 1 e 2. A verbalização do autoclítico relacional/qualificador auxiliou os participantes do Grupo Experimental a estabelecerem o controle de estímulos planejado, já que todos os participantes emitiram a resposta verbal vocal este é este, acompanhado da resposta de escolha correta, reforçada diferencialmente. A análise dos Grupos Controle 1 e 2 permitiu a discussão sobre o papel do comportamento verbal na aquisição de relações condicionais e na formação de classes de equivalência, já que no Grupo Controle 1 os participantes permaneceram em silêncio, em contraste com os participantes do Grupo ExperimentalWith the increasing number of researches on the formation of conditional discriminations and stimulus equivalence, other explanations, in addition to those related to differential reinforcement, have emerged. Such studies have suggested that verbal behavior could facilitate the formation of discriminative response and the equivalence of stimuli. However, few studies have focused on investigating, specifically, the effect of verbal behavior autoclitic relational/qualifying in responding. The purpose of the present research was to analyze whether an instruction that instructed the participants to issue a verbal vocal response with autoclitic relational/qualifying \"is\" and an instruction that instructed the participants to issue a concurrent verbal response (between the presentation of the model stimulus and the response of choice of the stimulus comparison, in a matching to sample task) produce effects on the formation of equivalence classes and influence the amount of attempts required for the formation of conditional discriminative response. Twenty-five adult participants were studied, divided in three groups: Control Group 1, Control Group 2 and Experimental Group. All participants underwent three conditional discriminations (AB, BC and CD) and two equivalence tests (AD and AD). Each set contained three abstract visual stimuli and each training consisted of twelve attempts. The learning criterion was the occurrence of a sequence of 100% correct answers in the training. The instruction with the autoclitic relational/qualifying was presented only to the participants of the Experimental Group and the statement containing the concurrent verbal response was presented only to the participants of the Control Group 2. The results obtained in the conditional discrimination training show a similar performance among the participants of the Control Group 1 and 2 and an optimized initial performance of the participants of the Experimental Group. In the equivalence tests of stimuli, a superior index of positive results was observed for the participants of the Experimental Group, in relation to the participants of the Control Groups 1 and 2. The verbalization of the autoclítico relational/qualifying helped the participants of the Experimental Group to establish the control of stimuli planned, since all the participants issued the vocal verbal response \"this is this\", accompanied by the correct choice answer, differentially reinforced. The analysis of Control Groups 1 and 2 allowed the discussion about the role of verbal behavior in the acquisition of conditional relations and in the formation of equivalence classes, since in Control Group 1 the participants remained silent, in contrast to the participants of the Experimental GroupBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHübner, Maria Martha CostaMartins, Luis Antonio Lovo2019-06-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-20082019-101330/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T21:59:58Zoai:teses.usp.br:tde-20082019-101330Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T21:59:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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