Padronização de métodos analíticos para a determinação de filtros solares em emulsões

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Fátima Cristina Franco e
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-09092006-121936/
Resumo: Quando a pele humana é exposta à radiação solar excessiva podem resultar eritemas, dermatites e até câncer. O sol provoca redução nas células de Langerhans, responsáveis pela resistência imunológica da pele. Os filtros solares podem fornecer ampla proteção contra as radiações UVA, UVB e IV (infravermelhas). Compostos químicos são capazes de interagir com a luz UV, absorvendo sua energia danosa. As ligações químicas dessas moléculas podem absorver a luz UV e reabsorvê-la na forma inofensiva. Os filtros físicos tem a capacidade de difundir as radiações ultravioletas (UV), visíveis e mesmo infravermelhas (IV), criando uma barreira que reflete, espalha ou bloqueia fisicamente a radiação que chega à superfície da pele. O objetivo do trabalho foi preparar emulsões protetoras solares e padronizar métodos analíticos para a determinação quantitativa dos filtros UVA, UVB e infravermelhos (IV) nelas contidas. Estudos de estabilidade foram realizados variando-se o tempo e a temperatura. Para tanto foram efetuadas medidas reológicas e empregadas técnicas como as análises térmicas, a espectrofotometria no UV, a cromatografia líquida de alta eficiência e a espectroscopia no infravermelho próximo. Todas as amostras, armazenadas a temperatura ambiente, 10ºC, 35ºC e 45ºC, apresentaram comportamento pseudoplástico e tixotropia. As análises térmicas, tais como a termogravimetria (TG), e a calorimetria exploratória diferencial (DSC), fornecem importantes informações sobre a estabilidade da emulsão. A cromatografia líquida de alta eficiência permitiu a separação e determinação quantitativa da 3-benzofenona e do metoxicinamato de octila.
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