Trabalho e teoria social na saúde coletiva: uma análise da interpretação marxista sobre o trabalho em saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Helton Saragor de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-30082019-102706/
Resumo: A presente tese refere-se à pesquisa teórica acerca das principais obras de autores da corrente de interpretação marxista clássica do trabalho e da teoria social em saúde. Nesse sentido, os elementos centrais dessa corrente são abordados com referência a bibliografia de autores dos contextos intelectuais, francês e italiano. Depreende-se da pesquisa que a incorporação de outros meios intelectuais possibilitou o desenvolvimento de uma teoria social em saúde original a partir de associações pluriparadigmáticas de teorias críticas de modernidade, na qual as contradições oriundas do domínio racional da natureza corpórea e seu meio na sociabilidade capitalista são elemento centrais do processo social de medicalização e mercantilização. A hipótese interpretativa desenvolvida aponta que duas principais teses da Escola de Frankfurt, a crítica ao progresso de Walter Benjamim e a crítica a racionalidade técnica instrumental de Adorno e Horkheimer, são basilares na elaboração da teoria social em saúde constituidora do campo interdisciplinar da saúde coletiva. Na perspectiva de balanço crítico da interpretação marxista, destacamos a transição analítica da prática médica à teoria do processo de trabalho em saúde com identificação de contribuições e limites para a apreensão do trabalho das ocupações em saúde no processo contemporâneo de complexificação do trabalho e da relação social em saúde.
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