Influência da ordem de exercícios de força na ativação muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Thiago Macedo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-17082010-160114/
Resumo: O objetivo deste estudo foi averiguar o efeito da ordem de exercícios de força na ativação muscular. Para isso, nove voluntários treinados em força participaram de 3 sessões: 1) teste de carga (8RM); 2 e 3) coleta dos dados EMG. Dois protocolos foram realizados: P1 tradicional: 1) Supino horizontal (SH); 2) Crucifixo horizontal (CH); 3) Desenvolvimento pela frente (DF); 4) Elevação lateral (EL); 5) Tríceps supino (TS); 6) Tríceps testa (TT); e P2 inversa: TT, TS, EL, DF, CH e SH. Músculos analisados: Peitoral maior esternocostal e clavicular (PME e PMC), deltóide anterior e medial (DA e DM) e tríceps braquial cabeça longa (TL). A contração voluntária isométrica máxima (CVIM) foi utilizada para a normalização. Cada sujeito realizou 3 séries de 8 repetições para cada exercício com um intervalo de 2min e calculou-se o valor RMS para cada repetição. Para a análise inferencial foi aplicado o teste de Wilcoxon. (p0,05). No exercício SH obteve-se uma diferença de 97,83 (P1) para 102,83% (P2) da CVIM para o PME, de 93,39 (P1) para 100,52% (P2), de 74,13 (P1) para 93,78% (P2) para o DA, de 31,21 (P1) para 30,21% (P2) para o DM e de 77,37 (P1) e 90,17% (P2) para o TBL. No exercício CH foram de 97,45 (P1) para 82,94% (P2) para o PME, de 76,69 (P1) para 57,34% (P2) para o PMC, de 31,39 (P1) para 48,32% (P2) para o TBL. Para DA e DM não houve diferença de ativação entre P1 e P2. No exercício DF, o DM apresentou 92,58 (P1) e 82,82% (P2) e o TBL 59,79 (P1) e 35,17% (P2), porém PME, PMC e DA não mostraram diferenças entre P1 e P2. No exercício EL encontrou-se 9,82 (P1) e 6,71% (P2) para o PME, 29,8 (P1) e 17,1% (P2) para PMC, 95,45 (P1) e 75,62% (P2) para DM e 12,15 (P1) e 8,82% (P2) para TBL. No exercício TS obteve-se 75,09 (P1) e 95,25% (P2) para o PME, 74,61 (P1) e 84,52% (P2) para DA, 24,81 (P1) e 25,74% (P2) para DM, 85,38 (P1) e 81,81% (P2) para TBL. Finalmente no exercício TT obteve-se 78,08 (P1) e 62,33% (P2) para o PME, 79,09 (P1) e 39,20% (P2) para PMC, 62,55 (P1) e 27,76% (P2) para DA e 25,7 (P1) e 17,85% (P2) para DM. De forma geral, pode-se afirmar que não existe uma ordem dos exercícios utilizados no treinamento de força que seja melhor em termos de ativação muscular para todos os grupos musculares. O que fica evidente é que existem diferenças de atividade muscular ao inverter a ordem de exercícios, porém os resultados deste estudo devem ser aplicados com cautela devido a carência de estudos sobre tal tema
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spelling Influência da ordem de exercícios de força na ativação muscularInfluence of the order of strebgth exercises on the EMGElectromyographyEletromiografiaOrdem de exercíciosOrder of exercisesStrength trainingTreinamento de forçaO objetivo deste estudo foi averiguar o efeito da ordem de exercícios de força na ativação muscular. Para isso, nove voluntários treinados em força participaram de 3 sessões: 1) teste de carga (8RM); 2 e 3) coleta dos dados EMG. Dois protocolos foram realizados: P1 tradicional: 1) Supino horizontal (SH); 2) Crucifixo horizontal (CH); 3) Desenvolvimento pela frente (DF); 4) Elevação lateral (EL); 5) Tríceps supino (TS); 6) Tríceps testa (TT); e P2 inversa: TT, TS, EL, DF, CH e SH. Músculos analisados: Peitoral maior esternocostal e clavicular (PME e PMC), deltóide anterior e medial (DA e DM) e tríceps braquial cabeça longa (TL). A contração voluntária isométrica máxima (CVIM) foi utilizada para a normalização. Cada sujeito realizou 3 séries de 8 repetições para cada exercício com um intervalo de 2min e calculou-se o valor RMS para cada repetição. Para a análise inferencial foi aplicado o teste de Wilcoxon. (p0,05). No exercício SH obteve-se uma diferença de 97,83 (P1) para 102,83% (P2) da CVIM para o PME, de 93,39 (P1) para 100,52% (P2), de 74,13 (P1) para 93,78% (P2) para o DA, de 31,21 (P1) para 30,21% (P2) para o DM e de 77,37 (P1) e 90,17% (P2) para o TBL. No exercício CH foram de 97,45 (P1) para 82,94% (P2) para o PME, de 76,69 (P1) para 57,34% (P2) para o PMC, de 31,39 (P1) para 48,32% (P2) para o TBL. Para DA e DM não houve diferença de ativação entre P1 e P2. No exercício DF, o DM apresentou 92,58 (P1) e 82,82% (P2) e o TBL 59,79 (P1) e 35,17% (P2), porém PME, PMC e DA não mostraram diferenças entre P1 e P2. No exercício EL encontrou-se 9,82 (P1) e 6,71% (P2) para o PME, 29,8 (P1) e 17,1% (P2) para PMC, 95,45 (P1) e 75,62% (P2) para DM e 12,15 (P1) e 8,82% (P2) para TBL. No exercício TS obteve-se 75,09 (P1) e 95,25% (P2) para o PME, 74,61 (P1) e 84,52% (P2) para DA, 24,81 (P1) e 25,74% (P2) para DM, 85,38 (P1) e 81,81% (P2) para TBL. Finalmente no exercício TT obteve-se 78,08 (P1) e 62,33% (P2) para o PME, 79,09 (P1) e 39,20% (P2) para PMC, 62,55 (P1) e 27,76% (P2) para DA e 25,7 (P1) e 17,85% (P2) para DM. De forma geral, pode-se afirmar que não existe uma ordem dos exercícios utilizados no treinamento de força que seja melhor em termos de ativação muscular para todos os grupos musculares. O que fica evidente é que existem diferenças de atividade muscular ao inverter a ordem de exercícios, porém os resultados deste estudo devem ser aplicados com cautela devido a carência de estudos sobre tal temaThe objective of this study was to investigate the effect of the order of strength exercises on muscle activation. For this, nine 9 volunteers trained in strength participated in three sessions: 1) load test (8RM), 2 and 3) EMG data collection. Two protocols were performed: P1 traditional: 1) bench press (SH); 2) horizontal fly (CH); 3) Shoulder press (DF); 4) Lateral rise (EL); 5) Triceps press (TS); 6) Triceps forehead (TT); and P2 reverse: TT, TS, EL, DF, CH and SH. Analyzed muscles: pectoralis major sternocostal and clavicular (PME and PMC), anterior and medial deltoid (AD and DM) and triceps brachii long head (TL). The maximal isometric voluntary contraction (CVIM) was used for normalization. Each subject performed 3 sets of 8 repetitions for each exercise with an interval of 2min and the RMS value was calculated for each repetition. For the inferential analysis was applied the Wilcoxon test. (p 0.05). In SH exercise was obtained differences from 97.83 (P1) to 102.83% (P2) of the CVIM for the PME, from 93.39 (P1) to 100.52% (P2) for PMC, from 74.13 (P1) to 93.78% (P2) for DA, from 31.21 (P1) to 30.21% (P2) for DM and from 77.37 (P1) to 90.17% (P2) for TBL. In CH exercise were from 97.45 (P1) to 82.94% (P2) for PME, from 76.69 (P1) to 57.34% (P2) for PMC, from 31.39 (P1) to 48.32% (P2) for TBL. For DA and DM muscles there were no differences in activation between P1 and P2. In DF exercise, DM showed 92.58 (P1) and 82.82% (P2) and TBL 59.79 (P1) and 35.17% (P2), but for PME, PMC and DA there were no differences between P1 and P2. In exercising EL was found 9.82 (P1) and 6.71% (P2) for PME, 29.8 (P1) and 17.1% (P2) for PMC, 95.45 (P1) and 75.62% (P2) for DM and 12.15 (P1) and 8.82% (P2) for TBL. In TS exercise was obtained 75.09 (P1) and 95.25% (P2) for PME, 74.61 (P1) and 84.52% (P2) for DA, 24.81 (P1) and 25.74% (P2) for DM, 85.38 (P1) and 81.81% (P2) for TBL. Finally, in the exercise TT was obtained 78.08 (P1) and 62.33% (P2) for PME, 79.09 (P1) and 39.20% (P2) for PMC 62.55 (P1) and 27.76% (P2) for DA and 25.7 (P1) and 17.85% (P2) for DM. In general, it´s possible to say that there is no better order of the exercises used in strength training in terms of muscle activation for all muscle groups. What is clear is that there are differences in muscle activity to reverse the order of exercises, but the results of this study should be applied with caution, due to lack of studies on this subjectBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSerrão, Julio CercaGuimarães, Thiago Macedo2010-04-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-17082010-160114/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:09Zoai:teses.usp.br:tde-17082010-160114Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description O objetivo deste estudo foi averiguar o efeito da ordem de exercícios de força na ativação muscular. Para isso, nove voluntários treinados em força participaram de 3 sessões: 1) teste de carga (8RM); 2 e 3) coleta dos dados EMG. Dois protocolos foram realizados: P1 tradicional: 1) Supino horizontal (SH); 2) Crucifixo horizontal (CH); 3) Desenvolvimento pela frente (DF); 4) Elevação lateral (EL); 5) Tríceps supino (TS); 6) Tríceps testa (TT); e P2 inversa: TT, TS, EL, DF, CH e SH. Músculos analisados: Peitoral maior esternocostal e clavicular (PME e PMC), deltóide anterior e medial (DA e DM) e tríceps braquial cabeça longa (TL). A contração voluntária isométrica máxima (CVIM) foi utilizada para a normalização. Cada sujeito realizou 3 séries de 8 repetições para cada exercício com um intervalo de 2min e calculou-se o valor RMS para cada repetição. Para a análise inferencial foi aplicado o teste de Wilcoxon. (p0,05). No exercício SH obteve-se uma diferença de 97,83 (P1) para 102,83% (P2) da CVIM para o PME, de 93,39 (P1) para 100,52% (P2), de 74,13 (P1) para 93,78% (P2) para o DA, de 31,21 (P1) para 30,21% (P2) para o DM e de 77,37 (P1) e 90,17% (P2) para o TBL. No exercício CH foram de 97,45 (P1) para 82,94% (P2) para o PME, de 76,69 (P1) para 57,34% (P2) para o PMC, de 31,39 (P1) para 48,32% (P2) para o TBL. Para DA e DM não houve diferença de ativação entre P1 e P2. No exercício DF, o DM apresentou 92,58 (P1) e 82,82% (P2) e o TBL 59,79 (P1) e 35,17% (P2), porém PME, PMC e DA não mostraram diferenças entre P1 e P2. No exercício EL encontrou-se 9,82 (P1) e 6,71% (P2) para o PME, 29,8 (P1) e 17,1% (P2) para PMC, 95,45 (P1) e 75,62% (P2) para DM e 12,15 (P1) e 8,82% (P2) para TBL. No exercício TS obteve-se 75,09 (P1) e 95,25% (P2) para o PME, 74,61 (P1) e 84,52% (P2) para DA, 24,81 (P1) e 25,74% (P2) para DM, 85,38 (P1) e 81,81% (P2) para TBL. Finalmente no exercício TT obteve-se 78,08 (P1) e 62,33% (P2) para o PME, 79,09 (P1) e 39,20% (P2) para PMC, 62,55 (P1) e 27,76% (P2) para DA e 25,7 (P1) e 17,85% (P2) para DM. De forma geral, pode-se afirmar que não existe uma ordem dos exercícios utilizados no treinamento de força que seja melhor em termos de ativação muscular para todos os grupos musculares. O que fica evidente é que existem diferenças de atividade muscular ao inverter a ordem de exercícios, porém os resultados deste estudo devem ser aplicados com cautela devido a carência de estudos sobre tal tema
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