Estudo da recidiva em pacientes com má-oclusão de classe II, tratados pela técnica do arco de canto com extrações de pré-molares, pertencentes às categorias de crescimento de Petrovic.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-11032005-144426/ |
Resumo: | O tratamento ortodôntico possui diversos objetivos, sendo que um dos mais importantes é a estabilidade das correções alcançadas, entretanto, após várias décadas de estudos, ficou evidenciado que a estabilidade do alinhamento dos dentes é altamente variável e amplamente imprevisível. Considerando que é de grande valia para os ortodontistas clínicos a possibilidade de se prever prováveis alterações oclusais no período pós-tratamento, resolvemos investigar a recidiva, motivados pelos aspectos promissores da análise de PETROVIC/LAVERGNE em relação ao seu prognóstico. A amostra utilizada neste estudo consistiu de 100 pacientes leucodermas, com média de idade inicial de 12 anos e 4 meses, de ambos os sexos, com má-oclusão de Classe II, pertencentes às categorias de crescimento de PETROVIC, tratados pela técnica do Arco de Canto Simplificada e aparelho extrabucal com extrações de quatro pré-molares. As telerradiografias laterais e os modelos de estudo das fases inicial, final e de pós-contenção (média de 10 anos) foram avaliados utilizando-se as análises de modelos, a cefalométrica convencional e a de JOHNSTON JÚNIOR, para a comparação da recidiva entre os grupos. Como resultado, foi encontrado que, sob o ponto de vista clínico, os pacientes da categoria 4 apresentaram melhor estabilidade do alinhamento dos incisivos inferiores no período pós-tratamento, tendo um resultado satisfatório em 78,57% dos casos. O crescimento da maxila e da mandíbula não apresentou uma correlação significante com a recidiva do apinhamento dentário ântero-inferior. Os pacientes da categoria 1 apresentaram menor tendência enquanto, os pacientes da categoria 3 apresentaram maior tendência para o aumento do trespasse vertical após o tratamento ortodôntico. De forma geral, os principais fatores responsáveis pela recidiva das relações molar e incisal foram, respectivamente, as mesializações dos molares e incisivos superiores. E, ao se considerar as alterações totais em todas as categorias estudadas, o crescimento/deslocamento anterior da mandíbula foi o principal responsável pela correção das relações molar e incisal. Os pacientes pertencentes aos grupos com rotação neutra e posterior apresentaram uma rotação mandibular em sentido antihorário (anterior) durante os períodos de tratamento e de pós-tratamento. A rotação mandibular não apresentou uma relação significativa com a recidiva do apinhamento dos incisivos inferiores pós-tratamento. A análise do perfil facial na fase de póscontenção foi mais satisfatória nos pacientes das categorias 1, 2 e 3, enquanto os pacientes das categorias 4 e 5 apresentaram o perfil acentuadamente retruído. |
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A amostra utilizada neste estudo consistiu de 100 pacientes leucodermas, com média de idade inicial de 12 anos e 4 meses, de ambos os sexos, com má-oclusão de Classe II, pertencentes às categorias de crescimento de PETROVIC, tratados pela técnica do Arco de Canto Simplificada e aparelho extrabucal com extrações de quatro pré-molares. As telerradiografias laterais e os modelos de estudo das fases inicial, final e de pós-contenção (média de 10 anos) foram avaliados utilizando-se as análises de modelos, a cefalométrica convencional e a de JOHNSTON JÚNIOR, para a comparação da recidiva entre os grupos. Como resultado, foi encontrado que, sob o ponto de vista clínico, os pacientes da categoria 4 apresentaram melhor estabilidade do alinhamento dos incisivos inferiores no período pós-tratamento, tendo um resultado satisfatório em 78,57% dos casos. O crescimento da maxila e da mandíbula não apresentou uma correlação significante com a recidiva do apinhamento dentário ântero-inferior. 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A análise do perfil facial na fase de póscontenção foi mais satisfatória nos pacientes das categorias 1, 2 e 3, enquanto os pacientes das categorias 4 e 5 apresentaram o perfil acentuadamente retruído.One of the most important objectives in the orthodontic treatment is the stability of treatment corrections. However, after many decades of research there is a consensus that stability of aligned teeth is variable and largely unpredictable. Considering the great importance that clinical orthodontists place on the ability to predict when posttreatment occlusal changes are prone to occur, and motivated by the promising aspects of Petrovic/Lavergne analysis with regard to relapse prognosis, we decided to evaluate it. The sample used consisted of 100 Class II Brazilian white patients, male and female, subdivided into Petrovic growth categories. The average initial age was 12.4 years. Treatment was carried out with a nonpreangulated edgewise appliance in conjunction with the extraction of four bicuspids. The lateral cephalogram and dental casts for each patient were measured at three different stages: pretreatment, end of treatment and on average ten years posttreatment. To assess relapse among the groups, dental casts, conventional cephalometric and Johnston analyses were used. Clinically, category 4 patients presented the best lower incisors posttreatment stability, with 78.57% of the cases showing a satisfactory result. Maxillary and mandibular growth did not present a significant correlation with lower incisor irregularity relapse. Category 1 patients presented the least tendency while category 3 patients presented the greatest tendency for posttreatment overbite relapse. The main factors in molar and overjet relapse were respectively, upper molar and incisor mesialization. Considering net change, in all categories anterior mandibular growth/displacement was the most important single factor for the molar and overjet corrections. Patients belonging to groups with neutral and posterior mandibular rotation/inclination presented forward mandibular rotation during treatment and posttreatment. Mandibular rotation did not present a significant relation with posttreatment lower incisor irregularity relapse. Categories 1, 2 and 3 postretention soft tissue evaluation was satisfactory, while categories 4 and 5 showed a very retrusive profile.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFreitas, Marcos Roberto deMoro, Alexandre2001-05-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-11032005-144426/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:49Zoai:teses.usp.br:tde-11032005-144426Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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