Stress e Hardiness entre enfermeiros hospitalares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Karla de Melo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-31052011-120626/
Resumo: Introdução: Para minimizar o stress no trabalho e as suas influências na saúde do profissional, bem como todas as suas repercussões negativas no campo profissional, tais como, custos com absenteísmo, acidentes de trabalho, doenças profissionais e a falta de motivação, algumas estratégias são atualmente utilizadas e dentre elas a Personalidade Resistente Hardiness, no qual o indivíduo apresenta características relacionadas ao controle, compromisso e desafio. Objetivos: identificar e determinar o nível de Hardiness e stress em enfermeiros de um hospital público no município de Vitória ES. Método: Estudo exploratório, descritivo, de campo, com abordagem quantitativa, realizado junto a 72 enfermeiros de uma instituição hospitalar da esfera federal. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Escala Bianchi de Stress EBS, Escala de Stress Percebido PSS10, Escala de Hardiness HS e Escala de Stress no Trabalho EET. A análise estatística para a caracterização da amostra foi determinada por freqüência relativa (%) e absoluta (N). Para EBS, PSS 10, HS e EET utilizou-se média, mediana, desvio padrão e mínimo e máximo para resumir as informações indicar a variabilidade dos dados. Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para a análise entre os instrumentos e as variáveis, considerando-se p < 0,05. O teste de Spearman foi usado para as correlações entre os instrumentos. Considerou-se um Alfa de Cronbach com valor maior que 0,40. Com o teste de qui-quadrado selecionou-se variáveis com p-valor < 0,200, compondo os modelos logísticos de cada instrumento. A regressão logística foi realizada pelo teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados: Os enfermeiros apresentaram nível médio de stress geral (escore de 3,96), sendo os maiores estressores relacionados às atividades de coordenação das atividades da unidade (escore de 4,65) e condições de trabalho para o desempenho das atividades de enfermeiro (escore de 4,15). Com relação à hardiness, houve maior média de pontuação para hardiness subescala controle (média = 20,58) e hardiness subescala compromisso (média = 20,34), sendo a menor média atribuída a hardiness subescala desafio (média = 14,25). As correlações demonstraram que hardiness não foi influenciado pelo EET, PSS ou EBS, que houve uma relação inversamente proporcional entre o nível de stress e hardiness, que hardiness e stress no trabalho não estão relacionados a características pessoais e que hardiness é fator preditor ao stress no trabalho. Conclusão: Hardiness não é uma resposta a todos os conflitos que emergem do trabalho, mas sim uma possibilidade de modificação da percepção do stress, mobilizando estratégias para um melhor enfrentamento das dificuldades que emergem do mundo do trabalho.
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Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Escala Bianchi de Stress EBS, Escala de Stress Percebido PSS10, Escala de Hardiness HS e Escala de Stress no Trabalho EET. A análise estatística para a caracterização da amostra foi determinada por freqüência relativa (%) e absoluta (N). Para EBS, PSS 10, HS e EET utilizou-se média, mediana, desvio padrão e mínimo e máximo para resumir as informações indicar a variabilidade dos dados. Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram utilizados para a análise entre os instrumentos e as variáveis, considerando-se p < 0,05. O teste de Spearman foi usado para as correlações entre os instrumentos. Considerou-se um Alfa de Cronbach com valor maior que 0,40. Com o teste de qui-quadrado selecionou-se variáveis com p-valor < 0,200, compondo os modelos logísticos de cada instrumento. A regressão logística foi realizada pelo teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados: Os enfermeiros apresentaram nível médio de stress geral (escore de 3,96), sendo os maiores estressores relacionados às atividades de coordenação das atividades da unidade (escore de 4,65) e condições de trabalho para o desempenho das atividades de enfermeiro (escore de 4,15). Com relação à hardiness, houve maior média de pontuação para hardiness subescala controle (média = 20,58) e hardiness subescala compromisso (média = 20,34), sendo a menor média atribuída a hardiness subescala desafio (média = 14,25). As correlações demonstraram que hardiness não foi influenciado pelo EET, PSS ou EBS, que houve uma relação inversamente proporcional entre o nível de stress e hardiness, que hardiness e stress no trabalho não estão relacionados a características pessoais e que hardiness é fator preditor ao stress no trabalho. Conclusão: Hardiness não é uma resposta a todos os conflitos que emergem do trabalho, mas sim uma possibilidade de modificação da percepção do stress, mobilizando estratégias para um melhor enfrentamento das dificuldades que emergem do mundo do trabalho.Introduction: Some strategies are currently to minimize the stress at work and its influences on the professional health, as well as all its negative repercussions in the professional field, such as: cost of absenteeism, accidents at work, occupational diseases and the lack of motivation. The present study analyzed Hardiness as personality characteristic and composed by control, commitment and challenge. Objectives: identify and determine the level of Hardiness and stress in a public hospital nurses Vitória ES, Brazil. Method: descriptive and exploratory study and quantitative approach. The population was constituted by 72 hospital nurses. The data were collected using Stress Scale by Bianchi EBS, Perceived Stress Scale PSS10, Hardiness Scale HS and Scale of Stress at Work EET. The data was analyzed using absolute frequencie (N) and relative frequncie (%). Media were used to study the scales: EBS, PSS 10, HS and EET. The statistical tests were: Mann-Whitney and Kruskal-Wallis, Spearman, Hosmer-Lemeshow. The level o significance adopted was p<0,05. Logistic regression was performed for variables with p<0,20. Results: The results demonstrated that nurses have in medium level of stress (score 3.96), and stressors were related to activities of coordination in the unit (score 4.65) and working conditions for the performance of nurse activities (score 4.15). Regarding to hardiness, there were highest average score for hardiness subscale control (average = 20.58) and hardiness subscale commitment (average = 20.34), being the smallest average assigned to hardiness subscale challenge (average = 14.25). Hardiness was not influenced by stress or work stress. There was inverse correlation between stress and hardiness. Hardiness and stress were not related to personal characteristics. Hardiness was predictor to work stress. Conclusion: Hardiness is not an answer to all conflicts that emerge from work, but it is a chance of modification in the stress perception, mobilizing strategies for a better confront the difficulties at work world.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBianchi, Estela Regina FerrazBatista, Karla de Melo2011-03-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-31052011-120626/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:29Zoai:teses.usp.br:tde-31052011-120626Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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