Sensibilidade à insulina e metabolismo oxidativo de cordeiros provenientes de ovelhas suplementadas com altas doses de vitamina D no período pré-parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Marcela Romanini
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-23022018-121512/
Resumo: Para avaliar o efeito da suplementação parenteral com vitamina D sobre a sensibilidade à insulina, metabolismo oxidativo e energético, foram utilizados 29 cordeiros recém-nascidos, mestiços (Santa Inês x Dorper) e hígidos. Estes animais foram distribuídos em quatro grupos, DD- cordeiros filhos de ovelhas suplementadas com 70.000 UI/kg de vitamina D, pela via IM, no 108o dia da gestação e que também receberam suplementação com 24 horas de vida; DC cordeiros filhos de ovelhas suplementadas com a mesma dose e no mesmo dia de gestação e que não receberam vitamina D; CD- cordeiros filhos de ovelhas que não receberam vitamina, mas receberam vitamina D, pela via IM, na dose de 70.000 UI/kg no primeiro dia de vida; e CC- cordeiros filhos de ovelhas que não receberam vitamina D e que também não receberam suplementação vitamínica. Foram realizadas coletas de sangue aos dois (T0) e aos 28 (T1) dias de vida dos cordeiros para a determinação dos teores de ureia, creatinina, proteína total, albumina, colesterol, triglicérides, ácido úrico, cálcio total, cálcio iônico, AGNEs, BHB, glicose, cortisol, insulina, das vitaminas D e E e das atividades das enzimas CK, AST, GGT. Foram determinados os valores de RQUICK e RQUICK BHB. Do metabolismo oxidativo foram avaliados SOD, GSH-Px, HRFP, TBARS, TAS. Foi realizado também, teste de tolerância à glicose nos cordeiros com 30 dias de vida, e foram determinadas as áreas abaixo da curva para a glicose, BHB, AGNEs e insulina. Semanalmente os cordeiros foram pesados e o escore de condição corporal foi avaliado. A administração de vitamina D em cordeiros saudáveis foi eficiente em aumentar as concentrações plasmáticas da 25 hidroxivitamina D, porém não influenciou nas concentrações de ureia, creatinina, proteína total, AST, GGT, ácido úrico, cálcio total e cálcio iônico, colesterol, triglicérides, cortisol, insulina, AGNEs e BHB que que tiveram influência apenas do fator etário. Não influenciou o ganho de peso semanal nem o ECC dos cordeiros. O uso parenteral da vitamina D na ovelha, independente do seu uso no cordeiro aumentou a concentração plasmática de vitamina E e diminuiu a atividade da CK, no cordeiro. O uso parenteral de vitamina D no cordeiro, independente do uso na ovelha, reduziu a glicemia e aumentou a albumina sérica dos cordeiros; e agiu diminuindo a sensibilidade à insulina em cordeiros filhos de ovelhas que receberam suplementação vitamínica durante a gestação, independente da suplementação diretamente no cordeiro, quando avaliada pelo teste RQUICK BHB. O teste RQUICK não se mostrou efetivo em mensurar a sensibilidade a insulina nesse experimento. Quando desafiados pelo teste de tolerância à glicose, a suplementação de cordeiros com a vitamina D, sem haver suplementação prévia da ovelha, reduziu a sensibilidade insulínica destes indivíduos.
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Estes animais foram distribuídos em quatro grupos, DD- cordeiros filhos de ovelhas suplementadas com 70.000 UI/kg de vitamina D, pela via IM, no 108o dia da gestação e que também receberam suplementação com 24 horas de vida; DC cordeiros filhos de ovelhas suplementadas com a mesma dose e no mesmo dia de gestação e que não receberam vitamina D; CD- cordeiros filhos de ovelhas que não receberam vitamina, mas receberam vitamina D, pela via IM, na dose de 70.000 UI/kg no primeiro dia de vida; e CC- cordeiros filhos de ovelhas que não receberam vitamina D e que também não receberam suplementação vitamínica. Foram realizadas coletas de sangue aos dois (T0) e aos 28 (T1) dias de vida dos cordeiros para a determinação dos teores de ureia, creatinina, proteína total, albumina, colesterol, triglicérides, ácido úrico, cálcio total, cálcio iônico, AGNEs, BHB, glicose, cortisol, insulina, das vitaminas D e E e das atividades das enzimas CK, AST, GGT. Foram determinados os valores de RQUICK e RQUICK BHB. Do metabolismo oxidativo foram avaliados SOD, GSH-Px, HRFP, TBARS, TAS. Foi realizado também, teste de tolerância à glicose nos cordeiros com 30 dias de vida, e foram determinadas as áreas abaixo da curva para a glicose, BHB, AGNEs e insulina. Semanalmente os cordeiros foram pesados e o escore de condição corporal foi avaliado. A administração de vitamina D em cordeiros saudáveis foi eficiente em aumentar as concentrações plasmáticas da 25 hidroxivitamina D, porém não influenciou nas concentrações de ureia, creatinina, proteína total, AST, GGT, ácido úrico, cálcio total e cálcio iônico, colesterol, triglicérides, cortisol, insulina, AGNEs e BHB que que tiveram influência apenas do fator etário. Não influenciou o ganho de peso semanal nem o ECC dos cordeiros. O uso parenteral da vitamina D na ovelha, independente do seu uso no cordeiro aumentou a concentração plasmática de vitamina E e diminuiu a atividade da CK, no cordeiro. O uso parenteral de vitamina D no cordeiro, independente do uso na ovelha, reduziu a glicemia e aumentou a albumina sérica dos cordeiros; e agiu diminuindo a sensibilidade à insulina em cordeiros filhos de ovelhas que receberam suplementação vitamínica durante a gestação, independente da suplementação diretamente no cordeiro, quando avaliada pelo teste RQUICK BHB. O teste RQUICK não se mostrou efetivo em mensurar a sensibilidade a insulina nesse experimento. Quando desafiados pelo teste de tolerância à glicose, a suplementação de cordeiros com a vitamina D, sem haver suplementação prévia da ovelha, reduziu a sensibilidade insulínica destes indivíduos.To evaluate the effect of parenteral supplementation with vitamin D on insulin sensitivity, oxidative and energetic metabolism, we used 29 newborns, crossbreed (Santa Inês x Dorper) and healthy lambs. These animals were divided into four groups, DD- lambs of sheep supplemented with 70,000 IU /kg of vitamin D, IM, on the 108th day of gestation and also received supplementation with 24 hours of life; DC - lambs of sheep supplemented with the same dose and on the same day of gestation and who did not receive vitamin D; CD- lambs from sheep that did not receive vitamin D but received vitamin D, by IM, at a dose of 70,000 IU / kg on the first day of life; and CC- lambs born to ewes who did not receive vitamin D and who also did not receive vitamin supplementation. Blood samples were collected at two (T0) and 28 (T1) days of life for determination of urea, creatinine, total protein, albumin, cholesterol, triglycerides, uric acid, total calcium, ionic calcium, AGNEs , BHB, glucose, cortisol, insulin, vitamins D and E and the activities of enzymes CK, AST, GGT. The values of RQUICK and RQUICK BHB were determined. From the oxidative metabolism were evaluated SOD, GSH-Px, HRFP, TBARS, TAS. Glucose tolerance test was also performed in lambs with 30 days of age, and the areas under the curve were determined for glucose, BHB, AGNEs and insulin. The lambs were weighed weekly and the body condition score was evaluated. The administration of vitamin D in healthy lambs was efficient in increasing the plasma concentrations of 25-hydroxyvitamin D, but did not influence the concentrations of urea, creatinine, total protein, AST, GGT, uric acid, total calcium and ionic calcium, cholesterol, triglycerides , cortisol, insulin, AGNEs and BHB that had influence only of the age. It did not influence the weekly weight gain or ECC of the lambs. The parenteral use of vitamin D in sheep, regardless of its use in lamb increased the plasma concentration of vitamin E and decreased CK activity in the lamb. The use of parenteral vitamin D in lamb, regardless of use in sheep, reduced glycemia and increased serum albumin in lambs; and decreasing insulin sensitivity in lambs of sheep that received vitamin supplementation during gestation, independent of supplementation directly in the lamb, when evaluated by the RQUICK BHB test. The RQUICK test was not effective in measuring insulin sensitivity in this experiment. When challenged by the glucose tolerance test, supplementation of lambs with vitamin D, without previous supplementation of the sheep, reduced the insulin sensitivity of these subjectsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSucupira, Maria Claudia AraripeFaria, Marcela Romanini2017-08-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-23022018-121512/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-19T20:50:39Zoai:teses.usp.br:tde-23022018-121512Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-19T20:50:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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