Arte olfativa: os limites e potências do cheiro enquanto poética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Néto, Ana Carolina Braga
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-05112024-132827/
Resumo: Os cheiros sao carregados de construções simbolicas e culturais, e para a memória o olfato e, certamente, um sentido poderoso. Ao considerarmos o uso de cheiros em um contexto artístico, é possível afirmar que eles vêm sendo explorados há mais de um século, todavia, a Arte Olfativa ainda é pouco discutida, afinal, cheiros sao efêmeros, transcendem barreiras visuais e são difíceis de codificar. A presente pesquisa tem como objetivo investigar os principais limites e potências do uso de cheiros em trabalhos artísticos. Mais especificamente, compreendê-los a partir de uma abordagem interdisciplinar e da produção de outros artistas, analisando formas de contornar seus limites e convertê-los em potência poética. Como principais fundamentações teóricas para discutir o que motivou artistas a explorarem a esfera olfativa, a forma como a tecnologia possibilitou novas abordagens para a arte olfativa e, claro, as principais limitações deste tipo de arte, nos apoiamos nos textos de Drobnick (1998; 2015), Shiner (2007; 2020), Solay (2015), Osman (2013) e Verbeek (2010; 2016). Do ponto de vista interdisciplinar, nos interessou, sobretudo, os estudos sociológicos e antropológicos de Classen, Howes e Synnott (1994), que refletem a importância do cheiro a partir de seus aspectos culturais. Por fim, buscamos compreender a relação entre cheiro, linguagem, estética e poética por meio da produção da autora, que se desdobra em um estudo para a construção de um livro de artista que investiga as relações entre cheiro e memória.
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