Ganho de equilíbrio como efeito complementar do treino de força e flexibilidade em imersão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-11032020-113808/ |
Resumo: | Contextualização: Alterações fisiológicas devido ao processo de envelhecimento causam déficit de equilíbrio e aumento do risco de quedas, mais frequentemente em mulheres. Sabe-se que o exercício melhora o equilíbrio e evita quedas. O exercício aquático pode ser recomendado como uma estratégia alternativa para aumentar a força muscular, a flexibilidade e o ganho de equilíbrio em um ambiente mais seguro para idosos. Objetivo: avaliar os efeitos do equilíbrio corporal como ganho adicional de um programa de exercícios em imersão, visando o fortalecimento muscular e a flexibilidade em idosas sedentárias saudáveis. Método: Estudo clínico controlado, incluindo 58 mulheres sedentárias saudáveis, com idades entre 65 e 70 anos, divididas em dois grupos. O grupo aquático (GA) recebeu treinamento hidroterápico (45 minutos / sessão, 32 sessões) enquanto o grupo controle (GC) não recebeu nenhuma intervenção. Os dados foram coletados no período de uma semana pré e pós-intervenção. A flexibilidade foi medida por biofotogrametria, a força muscular dos membros inferiores foi medida por meio de um sensor de força (miômetro) e as medidas de equilíbrio foram coletadas pelos testes funcionais POMA e BERG. Resultados: Foram observados ganho de flexibilidade, força muscular e equilíbrio no GA (p < 0.001). Houve uma correlação significativa entre o teste de distância do punho-chão e a força dos flexores do quadril (r = 0.30; p < 0.05). Foi encontrada uma correlação positiva entre o teste de equilíbrio POMA e a escala de equilíbrio BERG (r = 0.63, p < 0.001). Também foi possível observar uma correlação positiva entre a força muscular de flexores e de extensores do tornozelo (r = 0.568, p = 0.002); a flexibilidade da distância do punho-chão apresentou correlação negativa com a força de flexor do tornozelo (r = 0.428, p = 0.029). Houve correlação positiva entre os testes de equilíbrio (r = 0.707, p < 0.001), além da correlação entre o POMA e a força dos extensores do joelho. (r = 0.435, p = 0.026). Conclusão: O programa de exercícios aquáticos, organizado para promover ganho de força e flexibilidade, também promoveu a melhora do equilíbrio avaliado por testes no solo, atuando como uma boa opção de um programa de promoção da saúde física para idosas sedentárias saudáveis |
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Ganho de equilíbrio como efeito complementar do treino de força e flexibilidade em imersãoBalance gain as a complementary effect of strength training and immersion flexibilityAgingEnvelhecimentoEquilíbrio posturalFlexibilidadeFlexibilityForça muscularHidroterapiaHydrotherapyMuscle strengthPostural balanceContextualização: Alterações fisiológicas devido ao processo de envelhecimento causam déficit de equilíbrio e aumento do risco de quedas, mais frequentemente em mulheres. Sabe-se que o exercício melhora o equilíbrio e evita quedas. O exercício aquático pode ser recomendado como uma estratégia alternativa para aumentar a força muscular, a flexibilidade e o ganho de equilíbrio em um ambiente mais seguro para idosos. Objetivo: avaliar os efeitos do equilíbrio corporal como ganho adicional de um programa de exercícios em imersão, visando o fortalecimento muscular e a flexibilidade em idosas sedentárias saudáveis. Método: Estudo clínico controlado, incluindo 58 mulheres sedentárias saudáveis, com idades entre 65 e 70 anos, divididas em dois grupos. O grupo aquático (GA) recebeu treinamento hidroterápico (45 minutos / sessão, 32 sessões) enquanto o grupo controle (GC) não recebeu nenhuma intervenção. Os dados foram coletados no período de uma semana pré e pós-intervenção. A flexibilidade foi medida por biofotogrametria, a força muscular dos membros inferiores foi medida por meio de um sensor de força (miômetro) e as medidas de equilíbrio foram coletadas pelos testes funcionais POMA e BERG. Resultados: Foram observados ganho de flexibilidade, força muscular e equilíbrio no GA (p < 0.001). Houve uma correlação significativa entre o teste de distância do punho-chão e a força dos flexores do quadril (r = 0.30; p < 0.05). Foi encontrada uma correlação positiva entre o teste de equilíbrio POMA e a escala de equilíbrio BERG (r = 0.63, p < 0.001). Também foi possível observar uma correlação positiva entre a força muscular de flexores e de extensores do tornozelo (r = 0.568, p = 0.002); a flexibilidade da distância do punho-chão apresentou correlação negativa com a força de flexor do tornozelo (r = 0.428, p = 0.029). Houve correlação positiva entre os testes de equilíbrio (r = 0.707, p < 0.001), além da correlação entre o POMA e a força dos extensores do joelho. (r = 0.435, p = 0.026). Conclusão: O programa de exercícios aquáticos, organizado para promover ganho de força e flexibilidade, também promoveu a melhora do equilíbrio avaliado por testes no solo, atuando como uma boa opção de um programa de promoção da saúde física para idosas sedentárias saudáveisContext: Physiological changes due to the aging process cause balance deficit and increased risk for falls, more frequently in women. It is known that exercise improves balance and prevents falls. Aquatic exercise can be recommended as an alternative strategy to increase muscle strength, flexibility and gain in balance in a more secure environment for elderly. Objective: To evaluate the effects of a hydrotherapy program aiming muscle strengthening and flexibility on balance as an additional gain in healthy sedentary elderly women. Method: Clinical trial controlled, including 58 healthy sedentary women, aged between 65 and 70 years, divided into two groups. The aquatic group (AG) received a hydrotherapic exercise training (45 minutes/session, 32 sessions) while the control group (CG) did not receive any intervention. Data were collected at pre and post-intervention one-week period. Flexibility was measured by Biophotogrammetry, lower limb muscle strength was measured by means a force sensor (myometer) and balance measurements were collected through the POMA and BERG functional tests. Results: Gain of flexibility, muscular strength and balance in AG (p < 0.001) were observed. There was a significant correlation between the wrist to foot distance test and the of the hip flexors strength (r = 0.30; p < 0.05). A positive correlation was found between the POMA balance test and the BERG balance scale (r = 0.63, p < 0.001). It was also possible to observe a positive correlation between flexor forces and ankle extensors (r = 0.568, p = 0.002); the fist-to-floor distance flexibility presented negative correlation with ankle flexor strength (r = 0.428, p = 0.029). There was a positive correlation between the balance tests (r = 0.707, p < 0.001), in addition to the correlation between the POMA and the Strength of knee extensors. (r = 0.435, p = 0.026). Conclusion: The aquatic exercise program, organized to promote strength gain and flexibility, also promoted the improvement of the balance assessed by ground tests, acting as a good option of a physical health promotion program for healthy sedentary elderly womenBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCaromano, Fátima AparecidaVale, Fernando Alves2019-12-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-11032020-113808/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-03-11T17:49:02Zoai:teses.usp.br:tde-11032020-113808Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-03-11T17:49:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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