Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alberti, Mariana Freire
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-21012019-142759/
Resumo: O abacateiro (Persea americana Mill.) possui desenvolvimento organizado em fluxos de crescimento e florescimento em panículas, provenientes principalmente de gemas terminais, podendo ocorrer em menor intensidade a partir de gemas axilares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de florescimento e a presença de substâncias ergásticas nas células de gemas axilares, bem como determinar a contribuição dos fluxos de crescimento de primavera e verão para a composição floral dos abacateiros \'Geada\', \'Fortuna\', Quintal\', \'Margarida\' e \'Hass\', localizados no sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e por meio da contagem do número de brotações e inflorescências, o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo foi feito em 40 ramos do fluxo de primavera e 40 ramos do fluxo de verão, distribuídos em cinco plantas por cultivar, no período de março a agosto/2016. A capacidade de florescimento de gemas axilares foi avaliada em estruturas coletadas mensalmente entre março e julho de 2016 nos ramos dos fluxos de primavera e verão, sendo as alterações anatômicas do meristema e a presença de substâncias ergásticas (amido, proteínas totais, compostos fenólicos e polissacarídeos) monitoradas a partir de testes histológicos e histoquímicos. Para as análises histológicas, as amostras vegetais foram desidratadas em série gradual de álcoois, emblocados em historesina e coradas em coloração dupla com reagente ácido periódico de Schiff e Naftol Blue Black. O florescimento de todas as cultivares ocorreu no mês de agosto/2016 e a formação de inflorescências foi predominante em ramos provenientes do fluxo de verão para todas as cultivares. Os resultados evidenciam a capacidade de florescimento de gemas axilares dos abacateiros, as quais são anatomicamente idênticas às gemas terminais e apresentaram início do comprometimento com o florescimento, caracterizada pelo aparecimento dos eixos secundários da inflorescência, dois meses antes (entre maio e julho) da época de floração (agosto/setembro).
id USP_707d9631e4f966a8f728d2b0fa6bdf70
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-21012019-142759
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropicalFlowering of axillary buds in non-irrigated avocados grown under subtropical climatePersea americana MillPersea americana Mill.Diferenciação floralErgastic substanceFloraçãoFloral differentiationFloweringFluxos de crescimentoGrowth fluxesMeristemO abacateiro (Persea americana Mill.) possui desenvolvimento organizado em fluxos de crescimento e florescimento em panículas, provenientes principalmente de gemas terminais, podendo ocorrer em menor intensidade a partir de gemas axilares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de florescimento e a presença de substâncias ergásticas nas células de gemas axilares, bem como determinar a contribuição dos fluxos de crescimento de primavera e verão para a composição floral dos abacateiros \'Geada\', \'Fortuna\', Quintal\', \'Margarida\' e \'Hass\', localizados no sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e por meio da contagem do número de brotações e inflorescências, o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo foi feito em 40 ramos do fluxo de primavera e 40 ramos do fluxo de verão, distribuídos em cinco plantas por cultivar, no período de março a agosto/2016. A capacidade de florescimento de gemas axilares foi avaliada em estruturas coletadas mensalmente entre março e julho de 2016 nos ramos dos fluxos de primavera e verão, sendo as alterações anatômicas do meristema e a presença de substâncias ergásticas (amido, proteínas totais, compostos fenólicos e polissacarídeos) monitoradas a partir de testes histológicos e histoquímicos. Para as análises histológicas, as amostras vegetais foram desidratadas em série gradual de álcoois, emblocados em historesina e coradas em coloração dupla com reagente ácido periódico de Schiff e Naftol Blue Black. O florescimento de todas as cultivares ocorreu no mês de agosto/2016 e a formação de inflorescências foi predominante em ramos provenientes do fluxo de verão para todas as cultivares. Os resultados evidenciam a capacidade de florescimento de gemas axilares dos abacateiros, as quais são anatomicamente idênticas às gemas terminais e apresentaram início do comprometimento com o florescimento, caracterizada pelo aparecimento dos eixos secundários da inflorescência, dois meses antes (entre maio e julho) da época de floração (agosto/setembro).Avocado trees (Persea americana Mill.) has an organized development in fluxes of growth and flowering in panicles, mainly coming from terminal buds, and may occur in less intensity from axillary buds. Thus, the present study had as objective the evaluation of the flowering potential and presence of ergastic substances in axillary buds, as well as to determine the contribution of the spring and summer fluxes growth to the floral composition of the avocado trees \'Geada\', \'Fortuna\' , Quintal \',\' Margarida \'and\' Hass\', located in the southwest of São Paulo State, Brazil. The experimental design was completely randomized and the vegetative and reproductive development was monitored in 40 branches of the spring flux and 40 branches of the summer flux by counting the number of shoots and inflorescences, distributed in five plants per cultivar, in the period from March to August / 2016. The flowering capacity of axillary buds was evaluated in monthly collected structures between March and July of 2016 in the branches of spring and summer fluxes, being the anatomical alterations of the meristem and the presence of ergastic substances (starch, total proteins, phenolic compounds and polysaccharides) monitored from histological and histochemical analyses. For the histological analyzes, the plant samples were dehydrated in a gradual series of alcohols, placed in historesin and stained in double staining with periodic acid reagents of Schiff and Naftol Blue Black. The flowering of all cultivars occurred in August / 2016 and inflorescence formation was more significant in branches from the summer flow for all cultivars. The results showed the flowering ability of axillary buds of the avocado trees, which are anatomically identical to the terminal buds and showed the beginning of the flowering, characterized by the appearance of the secondary axes of the inflorescence two months before (between May and July) of flowering (August / September).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Simone Rodrigues daAlberti, Mariana Freire2018-09-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-21012019-142759/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-09T23:21:59Zoai:teses.usp.br:tde-21012019-142759Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-09T23:21:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
Flowering of axillary buds in non-irrigated avocados grown under subtropical climate
title Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
spellingShingle Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
Alberti, Mariana Freire
Persea americana Mill
Persea americana Mill.
Diferenciação floral
Ergastic substance
Floração
Floral differentiation
Flowering
Fluxos de crescimento
Growth fluxes
Meristem
title_short Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
title_full Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
title_fullStr Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
title_full_unstemmed Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
title_sort Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical
author Alberti, Mariana Freire
author_facet Alberti, Mariana Freire
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Silva, Simone Rodrigues da
dc.contributor.author.fl_str_mv Alberti, Mariana Freire
dc.subject.por.fl_str_mv Persea americana Mill
Persea americana Mill.
Diferenciação floral
Ergastic substance
Floração
Floral differentiation
Flowering
Fluxos de crescimento
Growth fluxes
Meristem
topic Persea americana Mill
Persea americana Mill.
Diferenciação floral
Ergastic substance
Floração
Floral differentiation
Flowering
Fluxos de crescimento
Growth fluxes
Meristem
description O abacateiro (Persea americana Mill.) possui desenvolvimento organizado em fluxos de crescimento e florescimento em panículas, provenientes principalmente de gemas terminais, podendo ocorrer em menor intensidade a partir de gemas axilares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de florescimento e a presença de substâncias ergásticas nas células de gemas axilares, bem como determinar a contribuição dos fluxos de crescimento de primavera e verão para a composição floral dos abacateiros \'Geada\', \'Fortuna\', Quintal\', \'Margarida\' e \'Hass\', localizados no sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e por meio da contagem do número de brotações e inflorescências, o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo foi feito em 40 ramos do fluxo de primavera e 40 ramos do fluxo de verão, distribuídos em cinco plantas por cultivar, no período de março a agosto/2016. A capacidade de florescimento de gemas axilares foi avaliada em estruturas coletadas mensalmente entre março e julho de 2016 nos ramos dos fluxos de primavera e verão, sendo as alterações anatômicas do meristema e a presença de substâncias ergásticas (amido, proteínas totais, compostos fenólicos e polissacarídeos) monitoradas a partir de testes histológicos e histoquímicos. Para as análises histológicas, as amostras vegetais foram desidratadas em série gradual de álcoois, emblocados em historesina e coradas em coloração dupla com reagente ácido periódico de Schiff e Naftol Blue Black. O florescimento de todas as cultivares ocorreu no mês de agosto/2016 e a formação de inflorescências foi predominante em ramos provenientes do fluxo de verão para todas as cultivares. Os resultados evidenciam a capacidade de florescimento de gemas axilares dos abacateiros, as quais são anatomicamente idênticas às gemas terminais e apresentaram início do comprometimento com o florescimento, caracterizada pelo aparecimento dos eixos secundários da inflorescência, dois meses antes (entre maio e julho) da época de floração (agosto/setembro).
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-09-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-21012019-142759/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-21012019-142759/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1826318909162127360