Modelos para dados agrupados e censurados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20231122-092731/ |
Resumo: | Na pesquisa agropecuária, comumente aparecem experimentos em que a variável resposta é o tempo de vida de plantas sujeitas a diferentes tratamentos, e concomitantemente, são avaliadas variáveis possivelmente relacionadas com esta resposta. O objetivo deste tipo de pesquisa é verificar se os tratamentos em estudo diferem quanto ao tempo de vida. Mas, em geral, a maioria destes experimentos são conduzidos de forma a não permitir a observação do tempo exato de vida, e sim do intervalo em que ocorreu a morte. Dados deste tipo apresentam um grande número de empates e são conhecidos como agrupados ou de sobrevivência com censura intervalar. A análise de dados empatados pode ser feita ajustando o modelo de riscos proporcionais de Cox com aproximações da verossimilhança parcial. Quando, porém, o número de observações empatadas é muito grande devem-se ajustar os modelos discretos, de Cox e logístico, à probabilidade de o indivíduo morrer no intervalo, dado que ele sobreviveu ao intervalo anterior (Lawless, 1982). Neste trabalho, foi feita uma comparação empírica, através de simulações, entre o ajuste do modelo de Cox considerando as aproximações para a verossimilhança parcial e o ajuste dos modelos discretos citados acima. Obtendo, assim, que para proporção de empates menor que 20% devem-se usar os modelos contínuos com aproximações e maiores do que 25% devem-se usar modelos discretos. Além da comparação empírica entre os modelos, foram construídos testes escores partindo da família assimétrica de Aranda-Ordaz (1981) para discriminar entre os dois modelos discretos. |
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