Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Alessandra Gonçalves de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-21022009-214416/
Resumo: Os carboidratos presentes nos alimentos são responsáveis por mais da metade do valor energético da alimentação do homem. Além do aporte energético, esse nutriente tem importante função na manutenção da glicose sanguínea e na integridade e funcionamento do trato gastrintestinal. Os produtos finais da digestão de carboidratos consistem, quase que exclusivamente, em glicose, frutose e galactose. Os carboidratos digeridos e absorvidos no intestino delgado provocam alterações na resposta glicêmica; essa elevação, ao longo do tempo, depende de fatores que interferem na velocidade de digestão e de difusão dos produtos de hidrólise no intestino delgado. Os carboidratos podem ser classificados de acordo com a glicemia pós prandial produzida. O índice glicêmico (IG) expressa de forma indireta, como cada alimento se comporta em termos de velocidade de digestão e absorção de seus carboidratos. A partir dos valores de IG dos alimentos pode-se calcular a carga glicêmica (CG), a qual inclui tanto a quantidade como a qualidade dos carboidratos ingeridos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o IG e a CG de cinco frutos nacionais em indivíduos saudáveis. Em cada ensaio foram elaboradas as curvas glicêmicas produzidas após a ingestão de porções contento exatamente 25g ou 50g de carboidrato disponível dos seguintes frutos: abacaxi pérola (Ananas comosus); amora silvestre (Rubus rosaefoluis); morango oso grande (Fragaria ananassa Duch) e bananas (Musa spp.) mysore e nanica. A partir da relação entre a área abaixo da curva glicêmica dos alimentos teste e a área do pão (controle) foi calculado o IG. A CG foi calculada para cada fruto de acordo com o seu IG e a quantidade de alimento consumida habitualmente pela população. Tanto o cerne quanto a polpa de abacaxi apresentaram alto IG. A banana nanica apresentou IG médio e os demais frutos, banana mysore, morango e amora, apresentaram baixo IG. Em relação à carga glicêmica, a banana nanica apresentou CG média, enquanto os demais frutos apresentaram baixa CG. Nos frutos estudados, a CG demonstrou ser a melhor ferramenta para escolha destes alimentos no plano alimentar, pois expressa não somente a quantidade como a qualidade dos carboidratos.
id USP_7495a9f33ecbd18a87873c728c26520d
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-21022009-214416
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileirosGlycemic index and glycemic load of Brazilian fruitsBrasilian fruitsCarga glicêmicaFrutos brasileirosGlycemic indexGlycemic loadGlycemic responseÍndice glicêmicoResposta glicêmicaOs carboidratos presentes nos alimentos são responsáveis por mais da metade do valor energético da alimentação do homem. Além do aporte energético, esse nutriente tem importante função na manutenção da glicose sanguínea e na integridade e funcionamento do trato gastrintestinal. Os produtos finais da digestão de carboidratos consistem, quase que exclusivamente, em glicose, frutose e galactose. Os carboidratos digeridos e absorvidos no intestino delgado provocam alterações na resposta glicêmica; essa elevação, ao longo do tempo, depende de fatores que interferem na velocidade de digestão e de difusão dos produtos de hidrólise no intestino delgado. Os carboidratos podem ser classificados de acordo com a glicemia pós prandial produzida. O índice glicêmico (IG) expressa de forma indireta, como cada alimento se comporta em termos de velocidade de digestão e absorção de seus carboidratos. A partir dos valores de IG dos alimentos pode-se calcular a carga glicêmica (CG), a qual inclui tanto a quantidade como a qualidade dos carboidratos ingeridos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o IG e a CG de cinco frutos nacionais em indivíduos saudáveis. Em cada ensaio foram elaboradas as curvas glicêmicas produzidas após a ingestão de porções contento exatamente 25g ou 50g de carboidrato disponível dos seguintes frutos: abacaxi pérola (Ananas comosus); amora silvestre (Rubus rosaefoluis); morango oso grande (Fragaria ananassa Duch) e bananas (Musa spp.) mysore e nanica. A partir da relação entre a área abaixo da curva glicêmica dos alimentos teste e a área do pão (controle) foi calculado o IG. A CG foi calculada para cada fruto de acordo com o seu IG e a quantidade de alimento consumida habitualmente pela população. Tanto o cerne quanto a polpa de abacaxi apresentaram alto IG. A banana nanica apresentou IG médio e os demais frutos, banana mysore, morango e amora, apresentaram baixo IG. Em relação à carga glicêmica, a banana nanica apresentou CG média, enquanto os demais frutos apresentaram baixa CG. Nos frutos estudados, a CG demonstrou ser a melhor ferramenta para escolha destes alimentos no plano alimentar, pois expressa não somente a quantidade como a qualidade dos carboidratos.The carbohydrates are responsible for more than half of the energy value in people\'s nourishment. Besides energy, this nutrient plays an important role in the maintenance of blood glucose levels and in the integrity and functioning of the gastrointestinal tract. The final products of the carbohydrates digestion are, almost exclusively, glucose, fructose and galactose. The carbohydrates digested and absorbed in the small intestine cause an increase in the glycemic response, which depends on factors that interfere in the speed of both digestion and diffusion of hydrolysis products in the small intestine. The carbohydrates can be classified according to the post prandial glycemia. The glycemic index (GI) predicts, indirectly, how each food behaves in terms of digestion and absorption speed of its carbohydrates. From the GI values of foods, it is possible to calculate the glycemic load (GL), which includes both quantity and quality of the ingested carbohydrates. This study aimed to evaluate the GI and GL of five Brazilian fruits in healthy subjects. The glycemic curves were elaborated in each essay. These curves were produced after the intake of portions containing exactly 25g or 50g of \"available\" carbohydrate in the fruits: pineapple (Ananas comosus); blackberry (Rubus rosaefoluis); strawberry (Fragaria ananassa Duch) and bananas (Musa spp.) mysore and nanica. The GI was calculated from the relation between the area below the glycemic curve of the test foods and the area of bread (standard food). The GL was calculated for each fruit according to its GI and the amount of food usually consumed by the population. Both core and pulp of pineapple presented high GI. Banana nanica presented medium GI and the other fruits, banana mysore, strawberry and blackberry, presented a low GI. The banana nanica showed medium GL, while the other fruits showed low GL. In the studied fruits, the GL proved to be the best tool in order to choose these foods in the food planning, once it expresses not only quality but also quantity of the carbohydratesBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMenezes, Elizabete Wenzel deSouza, Alessandra Gonçalves de2005-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-21022009-214416/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:55Zoai:teses.usp.br:tde-21022009-214416Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
Glycemic index and glycemic load of Brazilian fruits
title Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
spellingShingle Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
Souza, Alessandra Gonçalves de
Brasilian fruits
Carga glicêmica
Frutos brasileiros
Glycemic index
Glycemic load
Glycemic response
Índice glicêmico
Resposta glicêmica
title_short Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
title_full Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
title_fullStr Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
title_full_unstemmed Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
title_sort Índice glicêmico e carga glicêmica de frutos brasileiros
author Souza, Alessandra Gonçalves de
author_facet Souza, Alessandra Gonçalves de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Menezes, Elizabete Wenzel de
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Alessandra Gonçalves de
dc.subject.por.fl_str_mv Brasilian fruits
Carga glicêmica
Frutos brasileiros
Glycemic index
Glycemic load
Glycemic response
Índice glicêmico
Resposta glicêmica
topic Brasilian fruits
Carga glicêmica
Frutos brasileiros
Glycemic index
Glycemic load
Glycemic response
Índice glicêmico
Resposta glicêmica
description Os carboidratos presentes nos alimentos são responsáveis por mais da metade do valor energético da alimentação do homem. Além do aporte energético, esse nutriente tem importante função na manutenção da glicose sanguínea e na integridade e funcionamento do trato gastrintestinal. Os produtos finais da digestão de carboidratos consistem, quase que exclusivamente, em glicose, frutose e galactose. Os carboidratos digeridos e absorvidos no intestino delgado provocam alterações na resposta glicêmica; essa elevação, ao longo do tempo, depende de fatores que interferem na velocidade de digestão e de difusão dos produtos de hidrólise no intestino delgado. Os carboidratos podem ser classificados de acordo com a glicemia pós prandial produzida. O índice glicêmico (IG) expressa de forma indireta, como cada alimento se comporta em termos de velocidade de digestão e absorção de seus carboidratos. A partir dos valores de IG dos alimentos pode-se calcular a carga glicêmica (CG), a qual inclui tanto a quantidade como a qualidade dos carboidratos ingeridos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o IG e a CG de cinco frutos nacionais em indivíduos saudáveis. Em cada ensaio foram elaboradas as curvas glicêmicas produzidas após a ingestão de porções contento exatamente 25g ou 50g de carboidrato disponível dos seguintes frutos: abacaxi pérola (Ananas comosus); amora silvestre (Rubus rosaefoluis); morango oso grande (Fragaria ananassa Duch) e bananas (Musa spp.) mysore e nanica. A partir da relação entre a área abaixo da curva glicêmica dos alimentos teste e a área do pão (controle) foi calculado o IG. A CG foi calculada para cada fruto de acordo com o seu IG e a quantidade de alimento consumida habitualmente pela população. Tanto o cerne quanto a polpa de abacaxi apresentaram alto IG. A banana nanica apresentou IG médio e os demais frutos, banana mysore, morango e amora, apresentaram baixo IG. Em relação à carga glicêmica, a banana nanica apresentou CG média, enquanto os demais frutos apresentaram baixa CG. Nos frutos estudados, a CG demonstrou ser a melhor ferramenta para escolha destes alimentos no plano alimentar, pois expressa não somente a quantidade como a qualidade dos carboidratos.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-03-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-21022009-214416/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-21022009-214416/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090951571832832