Resposta geomorfológica de rios em leitos rochosos sobre áreas de derrames ígneos da Formação Serra Geral membro superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-08122017-183517/ |
Resumo: | Os estudos sobre rios em leitos fluviais rochosos têm servido de base para o entendimento da evolução das paisagens que se inserem. A análise mais detalhada das litologias que compõem estes leitos fluviais, se tornam desta forma, imprescindíveis para o entendimento da evolução das morfologias resultantes da interação, entre os processos fluviais e a resistência erosiva imposta pela rocha. A presente pesquisa visou obter a resposta geomorfológica de canais com leito predominantemente rochoso, sobre duas unidades litológicas da Formação Serra Geral nível superior. A primeira de origem vulcânica básica, é composta pelos Basaltos Hipoialinos e a segunda de composição ácida, é formada pelos Riodacitos. Partiu-se da análise da estruturação física de cada litologia pertencente a estas unidades e das fragilidades inerentes a cada uma, em relação aos processos fluviais mais atuantes sobre os leitos fluviais de três cursos principais e de seus principais afluentes. Utilizou-se do modelo de regressão denominado, relação declive-área (S = ks A-) para as análises das variações de declividade e de concavidade dos perfis dos rios a fim de compreender quais os principais controles que determinam a modificação dos ajustamentos morfológicos. Foi observado que as duas unidades litológicas apresentam alta erodibilidade frente a potência de escoamento. Primeiro porque o intemperismo generalizado prepara ambas as rochas para os principais processos fluviais identificados: abrasão/macro abrasão e arrancamento. Estes processos atuam mais intensamente sobre o fraturamento rochoso, que mesmo distinto entre as duas litologias (Hipoialinos = ~50 m/m2; Riodacitos = ~9 m/m2) permitem a erosão efetiva dos leitos fluviais. Segundo que, a interferência tectônica altera a dispersão dos dados da relação declive-área integral dos canais fluviais (R2), mascarando as tendências de ajustamento das declividades dos perfis longitudinais. Os valores de ajustamento da potência do escoamento, sobre a resistência erosiva das rochas, só pôde ser vislumbrados, a partir da análise dos índices de concavidade () e de declividade (ks), de acordo com os segmentos discretizados dos perfis longitudinais em domínios homogêneos, de cada litologia pertencente ao leito fluvial. A separação dos limiares superiores que representam os trechos de maior declividade, em relação aos limiares inferiores, que representam os trechos de menor declividade relativa, também foi necessária para a compreensão das tendências de ajuste morfológico pela potência do escoamento. |
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Resposta geomorfológica de rios em leitos rochosos sobre áreas de derrames ígneos da Formação Serra Geral membro superiorGeomorphological response of rivers in bedrock over areas in igneous flows of the Formação Serra Geral upper limbAnálise Declive-ÁreaFormação Serra Geral membro superiorLongitudinal profilePerfil LongitudinalRios em Leitos RochososRivers in Rocky BedsSerra Geral Formation upper levelSlope-Area AnalysisOs estudos sobre rios em leitos fluviais rochosos têm servido de base para o entendimento da evolução das paisagens que se inserem. A análise mais detalhada das litologias que compõem estes leitos fluviais, se tornam desta forma, imprescindíveis para o entendimento da evolução das morfologias resultantes da interação, entre os processos fluviais e a resistência erosiva imposta pela rocha. A presente pesquisa visou obter a resposta geomorfológica de canais com leito predominantemente rochoso, sobre duas unidades litológicas da Formação Serra Geral nível superior. A primeira de origem vulcânica básica, é composta pelos Basaltos Hipoialinos e a segunda de composição ácida, é formada pelos Riodacitos. Partiu-se da análise da estruturação física de cada litologia pertencente a estas unidades e das fragilidades inerentes a cada uma, em relação aos processos fluviais mais atuantes sobre os leitos fluviais de três cursos principais e de seus principais afluentes. Utilizou-se do modelo de regressão denominado, relação declive-área (S = ks A-) para as análises das variações de declividade e de concavidade dos perfis dos rios a fim de compreender quais os principais controles que determinam a modificação dos ajustamentos morfológicos. Foi observado que as duas unidades litológicas apresentam alta erodibilidade frente a potência de escoamento. Primeiro porque o intemperismo generalizado prepara ambas as rochas para os principais processos fluviais identificados: abrasão/macro abrasão e arrancamento. Estes processos atuam mais intensamente sobre o fraturamento rochoso, que mesmo distinto entre as duas litologias (Hipoialinos = ~50 m/m2; Riodacitos = ~9 m/m2) permitem a erosão efetiva dos leitos fluviais. Segundo que, a interferência tectônica altera a dispersão dos dados da relação declive-área integral dos canais fluviais (R2), mascarando as tendências de ajustamento das declividades dos perfis longitudinais. Os valores de ajustamento da potência do escoamento, sobre a resistência erosiva das rochas, só pôde ser vislumbrados, a partir da análise dos índices de concavidade () e de declividade (ks), de acordo com os segmentos discretizados dos perfis longitudinais em domínios homogêneos, de cada litologia pertencente ao leito fluvial. A separação dos limiares superiores que representam os trechos de maior declividade, em relação aos limiares inferiores, que representam os trechos de menor declividade relativa, também foi necessária para a compreensão das tendências de ajuste morfológico pela potência do escoamento.Studies about rivers in rocky riverbeds have served as a basis for understanding the evolution of the landscapes that are inserted. The more detailed analysis of the lithologies that composes these riverbeds are thus essential for the understanding of the evolution of the resulting morphologies from the interaction between the river processes and the erosive resistance imposed by the rocks of the riverbeds. The present research aimed at obtaining the geomorphological response of channels with rock layer, on two lithological units of the Serra Geral Formation, upper level. The first one of basic volcanic origin, is composed of basalts and the second of acid composition, is formed by rhyodacites. The starting point was the analysis of the physical structure of each lithology belonging to these units and of the inherent weaknesses in each one, in relation to the fluvial processes most active on the river layers of three main courses and their main tributaries. The regression model called the slope-area ratio (S = ks A-) was used for the analyzes of the slope and concavity variations of the river profiles in order to understand the main controls that determine the modification of the morphological adjustments. It was observed that the two lithological units present high erodibility against the flow power. First, because the general weathering prepares both rocks for the main fluvial processes identified: abrasion / macro abrasion and pulling out. These fluvial processes act more intensely on the rocky fracture, which, even distinguished between the two lithologies (basalts = 50 m / m2; rhyodacites = 9 m / m2), allows for the effective erosion of the riverbeds. Second, tectonic interference alters the data dispersion of the slope-area integral relation of the fluvial channels (R2), masking the adjustment tendencies of the slope longitudinal profiles. The values of the adjustment of the river profiles could only be glimpsed, according to the indices of concavity () and slope (ks), according to the discretized segments of the longitudinal profiles, in homogeneous domains, of each lithology belonging to the riverbed. The separation of the upper thresholds that represent the sections of greater slope, in relation to the lower thresholds, which represent the sections of smaller relative slope, was also necessary to understand the morphological adjustment tendencies of the profile slopes.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Déborah deFlores, Diego Moraes2017-09-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-08122017-183517/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-08122017-183517Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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