Uso de tubete e de minitubete de compósito de polihidroxibutirato mais pó de madeira na produção e no plantio de mudas seminais e clonais de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arthur Junior, José Carlos
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-24052011-083039/
Resumo: O início do uso de tubete na década de 80 revolucionou os viveiros, e hoje mesmo apresentando desvantagens, é amplamente difundido em todo o setor florestal. Esses tubetes de polipropileno, derivado do petróleo, possuem dois problemas: uso de fonte não renovável e resíduos para descarte. Uma alternativa é a substituição por plásticos biodegradáveis. Os objetivos foram avaliar: (a) a taxa de decomposição do compósito; (b) o crescimento em altura e em diâmetro do colo (DAC); (c) a produção de biomassa aérea e radicular; (d) a concentração de nutrientes nos tecidos vegetais; (e) a eficiência do uso de condições ambientais e de atributos do solo para predizer a taxa de decomposição. Os estudos no processo seminal ocorreram no viveiro da ESALQ, em Piracicaba. Para estudar a taxa de decomposição do compósito, utilizaram-se formulações com 20 e 30% (p p-1) de pó de madeira. No verão e no inverno aplicaramse 150; 225 e 300 g de N m-3 de substrato na fertilização de base. A diminuição de massa foi mensurada a cada dez dias, até 90 dias. Avaliou-se se o crescimento em altura e em DAC de mudas seminais entre 40-90 dias após a semeadura, a produção de biomassa e concentração de macronutrientes aos 90. No plantio realizado na E.E.C.F. de Anhembi, em três blocos ao acaso avaliou-se o crescimento em altura, em DAC e de produção biomassa, aos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias. Para as mudas clonais utilizou-se tubete e minitubete de polipropileno, tubetes na coloração normal e na coloração escurecida, e minitubete de compósito. O estudo realizou-se em quatro viveiros e quatro plantios de Eucalyptus sp. no estado de São Paulo. No viveiro utilizouse 4 blocos casualizados. O crescimento em altura e em DAC, e a biomassa foram mensurados aos 90 dias. O plantio clonal em três blocos ao acaso foi mensurado em altura, DAC e produção de biomassa aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias. A concentração de macronutrientes foi determinada aos 150 dias. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, de homogeneidade de variâncias, da Análise de Variância e de Tukey. A análise da relação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada por meio de análises de correlação e de regressão. O aumento da dose de N e do teor de madeira não proporcionou aumento da taxa de decomposição, ao contrário da estação climática. A abertura de fissuras causou deformação do tubete, dificultando o manejo. As mudas seminais, crescimento e biomassa não diferiram no verão. Os plantios seminais não diferiram em crescimento e em biomassa. No sistema clonal crescimento e biomassa diferiram nos viveiros. No plantio clonal, crescimento e produção de biomassa não diferiram em três sítios. Tubetes e minitubete de compósito não impediram o desenvolvimento do sistema radicular. A diminuição da massa dos tubetes ou minitubete de compósito, em produção de mudas seminais ou clonal, pôde ser prevista com alta precisão em função das condições ambientais. Da mesma forma nos plantios seminais. No plantio clonal pelo menos em dois sítios houve alta relação.
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Os objetivos foram avaliar: (a) a taxa de decomposição do compósito; (b) o crescimento em altura e em diâmetro do colo (DAC); (c) a produção de biomassa aérea e radicular; (d) a concentração de nutrientes nos tecidos vegetais; (e) a eficiência do uso de condições ambientais e de atributos do solo para predizer a taxa de decomposição. Os estudos no processo seminal ocorreram no viveiro da ESALQ, em Piracicaba. Para estudar a taxa de decomposição do compósito, utilizaram-se formulações com 20 e 30% (p p-1) de pó de madeira. No verão e no inverno aplicaramse 150; 225 e 300 g de N m-3 de substrato na fertilização de base. A diminuição de massa foi mensurada a cada dez dias, até 90 dias. Avaliou-se se o crescimento em altura e em DAC de mudas seminais entre 40-90 dias após a semeadura, a produção de biomassa e concentração de macronutrientes aos 90. No plantio realizado na E.E.C.F. de Anhembi, em três blocos ao acaso avaliou-se o crescimento em altura, em DAC e de produção biomassa, aos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias. Para as mudas clonais utilizou-se tubete e minitubete de polipropileno, tubetes na coloração normal e na coloração escurecida, e minitubete de compósito. O estudo realizou-se em quatro viveiros e quatro plantios de Eucalyptus sp. no estado de São Paulo. No viveiro utilizouse 4 blocos casualizados. O crescimento em altura e em DAC, e a biomassa foram mensurados aos 90 dias. O plantio clonal em três blocos ao acaso foi mensurado em altura, DAC e produção de biomassa aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias. A concentração de macronutrientes foi determinada aos 150 dias. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, de homogeneidade de variâncias, da Análise de Variância e de Tukey. A análise da relação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada por meio de análises de correlação e de regressão. O aumento da dose de N e do teor de madeira não proporcionou aumento da taxa de decomposição, ao contrário da estação climática. A abertura de fissuras causou deformação do tubete, dificultando o manejo. As mudas seminais, crescimento e biomassa não diferiram no verão. Os plantios seminais não diferiram em crescimento e em biomassa. No sistema clonal crescimento e biomassa diferiram nos viveiros. No plantio clonal, crescimento e produção de biomassa não diferiram em três sítios. Tubetes e minitubete de compósito não impediram o desenvolvimento do sistema radicular. A diminuição da massa dos tubetes ou minitubete de compósito, em produção de mudas seminais ou clonal, pôde ser prevista com alta precisão em função das condições ambientais. Da mesma forma nos plantios seminais. No plantio clonal pelo menos em dois sítios houve alta relação.The introduction of plastic tubes on 80s revolutionized nurseries, and nowadays even with disadvantages, is widespread throughout the forest sector. These polypropylene tubes, derived from petroleum, have two problems: use of a nonrenewable resource and waste for disposal. An alternative is the substitution for biodegradable plastics. The objectives were to assess: (a) the rate of decomposition of the composite, (b) the growth in height and ground level diameter (DAC), (c) the production of stem and root biomass, (d) the concentration of nutrients on plant tissues, (e) the efficiency of use of environmental conditions and soil properties to predict the rate of decomposition. Studies in the seminal case occurred in ESALQ´s nursery, Piracicaba. To study the rate of decomposition of composite were used formulations with 20 and 30% (p p-1) of wood powder. During summer and winter were applied 150, 225 and 300 g N m-3 of substrate for base fertilization. Decrease in mass was measured every ten days until 90 days. We evaluated the growth in height and DAC from seedlings between 40-90 days after sowing, the production of biomass and macronutrients at 90. On planting, held at E.E.C.F. of Anhembi in three randomized blocks, were evaluated height growth, DAC and biomass production at 15, 30, 45, 60, 90 and 120 days. For cuttings, we used minitubes and tubes of polypropylene, and tubes with normal and darkened colors, and minitubes of composite. The study took place in four nurseries and four Eucalyptus sp. plantations at state of São Paulo. At nursery we used four randomized blocks. The growth in height, DAC and biomass were measured at 90 days. The clonal plantation in three randomized blocks was measured in height, DAC and biomass production at 15, 30, 60, 90, 120 and 150 days. The concentration of macronutrients was determined at 150 days. Data were tested for normality, homogeneity of variance, analysis of variance and Tukey test. Analysis of relationship between dependent and independent variables was performed using correlation and regression. The increase of N and wood content did not increase the rate of decomposition, unlike the weather season. Opening of cracks caused deformation of the tube, making it difficult to manage. The growth and biomass of seedlings did not differ on summer. Seminal plantations did not differ in growth and biomass. At clonal system, growth and biomass differed in nurseries. In clonal plantation, growth and biomass production did not differ at three sites. Minitube and tubes of composite did not prevent the development of root system. Decrease of tube or minitube of composite masses in production from seedlings or cuttings was predicted with high accuracy, as a function of environmental conditions. Likewise in seminal plantations. In clonal planting, at least two sites, showed high relation.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGonçalves, José Leonardo de MoraesArthur Junior, José Carlos2011-05-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-24052011-083039/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:29Zoai:teses.usp.br:tde-24052011-083039Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description O início do uso de tubete na década de 80 revolucionou os viveiros, e hoje mesmo apresentando desvantagens, é amplamente difundido em todo o setor florestal. Esses tubetes de polipropileno, derivado do petróleo, possuem dois problemas: uso de fonte não renovável e resíduos para descarte. Uma alternativa é a substituição por plásticos biodegradáveis. Os objetivos foram avaliar: (a) a taxa de decomposição do compósito; (b) o crescimento em altura e em diâmetro do colo (DAC); (c) a produção de biomassa aérea e radicular; (d) a concentração de nutrientes nos tecidos vegetais; (e) a eficiência do uso de condições ambientais e de atributos do solo para predizer a taxa de decomposição. Os estudos no processo seminal ocorreram no viveiro da ESALQ, em Piracicaba. Para estudar a taxa de decomposição do compósito, utilizaram-se formulações com 20 e 30% (p p-1) de pó de madeira. No verão e no inverno aplicaramse 150; 225 e 300 g de N m-3 de substrato na fertilização de base. A diminuição de massa foi mensurada a cada dez dias, até 90 dias. Avaliou-se se o crescimento em altura e em DAC de mudas seminais entre 40-90 dias após a semeadura, a produção de biomassa e concentração de macronutrientes aos 90. No plantio realizado na E.E.C.F. de Anhembi, em três blocos ao acaso avaliou-se o crescimento em altura, em DAC e de produção biomassa, aos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias. Para as mudas clonais utilizou-se tubete e minitubete de polipropileno, tubetes na coloração normal e na coloração escurecida, e minitubete de compósito. O estudo realizou-se em quatro viveiros e quatro plantios de Eucalyptus sp. no estado de São Paulo. No viveiro utilizouse 4 blocos casualizados. O crescimento em altura e em DAC, e a biomassa foram mensurados aos 90 dias. O plantio clonal em três blocos ao acaso foi mensurado em altura, DAC e produção de biomassa aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias. A concentração de macronutrientes foi determinada aos 150 dias. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, de homogeneidade de variâncias, da Análise de Variância e de Tukey. A análise da relação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada por meio de análises de correlação e de regressão. O aumento da dose de N e do teor de madeira não proporcionou aumento da taxa de decomposição, ao contrário da estação climática. A abertura de fissuras causou deformação do tubete, dificultando o manejo. As mudas seminais, crescimento e biomassa não diferiram no verão. Os plantios seminais não diferiram em crescimento e em biomassa. No sistema clonal crescimento e biomassa diferiram nos viveiros. No plantio clonal, crescimento e produção de biomassa não diferiram em três sítios. Tubetes e minitubete de compósito não impediram o desenvolvimento do sistema radicular. A diminuição da massa dos tubetes ou minitubete de compósito, em produção de mudas seminais ou clonal, pôde ser prevista com alta precisão em função das condições ambientais. Da mesma forma nos plantios seminais. No plantio clonal pelo menos em dois sítios houve alta relação.
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