Limites subjetivos da coisa julgada nas ações coletivas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2137/tde-17102022-091110/ |
Resumo: | O presente estudo se debruça sobre um tema que ainda está sendo explorado pela área acadêmica. O Brasil é referência mundial nas tutelas coletivas e, por ter legislações esparsas sobre o tema, o seu microssistema coletivo se torna fonte de discussões acadêmicas e jurisprudenciais, ganhando extrema relevância. Inserido nas tutelas coletivas encontra-se a discussão acerca dos limites subjetivos da coisa julgada. Além das polêmicas já existentes, embora não tenha fomentado as ações coletivas, o CPC positivou regras para os casos repetitivos, acrescentando novas dúvidas e debates relevantes sobre quais regras se aplicam a determinados casos e quais indivíduos podem ser beneficiados ou prejudicados pela tese ou pela coisa julgada. Dessa forma, o presente estudo está dividido em quatro capítulos. O primeiro trata de aspectos históricos e mundiais do surgimento das ações coletivas, bem como aborda acerca da legislação que forma o microssistema coletivo nacional. O segundo capítulo examina a coisa julgada sob o enfoque do processo individual, a fim de que se possa estabelecer a base do estudo. Discorre, portanto, acerca da diferença entre os efeitos da sentença e a autoridade da coisa julgada; dos limites objetivos e dos limites subjetivos da coisa julgada; e dos outros institutos que não se confundem com a coisa julgada. O terceiro capítulo tem objetivo mais acadêmico e adentra no estudo da coisa julgada em âmbito coletivo, a fim de aprofundar as diferenças e evidenciar os seus requisitos. São revelados os tipos de interesses nas tutelas coletivas; os efeitos do julgado coletivo e os limites da autoridade da coisa julgada em cada tipo de interesse; a figura do terceiro nas ações coletivas; a possibilidade ou não da flexibilização da coisa julgada coletiva; e a breve análise do Direito estrangeiro. O quarto capítulo tem objetivo mais casuístico e examina situações polêmicas na doutrina e na jurisprudência, a fim de que se possa entender o atual estado do tema e as peculiaridades dos limites subjetivos da coisa julgada coletiva. |
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Limites subjetivos da coisa julgada nas ações coletivasSubjective limits of the thing judged in class actionsCollective redressRes judicataAções coletivasCoisa julgadaLimites subjetivosSubjective limitsO presente estudo se debruça sobre um tema que ainda está sendo explorado pela área acadêmica. O Brasil é referência mundial nas tutelas coletivas e, por ter legislações esparsas sobre o tema, o seu microssistema coletivo se torna fonte de discussões acadêmicas e jurisprudenciais, ganhando extrema relevância. Inserido nas tutelas coletivas encontra-se a discussão acerca dos limites subjetivos da coisa julgada. Além das polêmicas já existentes, embora não tenha fomentado as ações coletivas, o CPC positivou regras para os casos repetitivos, acrescentando novas dúvidas e debates relevantes sobre quais regras se aplicam a determinados casos e quais indivíduos podem ser beneficiados ou prejudicados pela tese ou pela coisa julgada. Dessa forma, o presente estudo está dividido em quatro capítulos. O primeiro trata de aspectos históricos e mundiais do surgimento das ações coletivas, bem como aborda acerca da legislação que forma o microssistema coletivo nacional. O segundo capítulo examina a coisa julgada sob o enfoque do processo individual, a fim de que se possa estabelecer a base do estudo. Discorre, portanto, acerca da diferença entre os efeitos da sentença e a autoridade da coisa julgada; dos limites objetivos e dos limites subjetivos da coisa julgada; e dos outros institutos que não se confundem com a coisa julgada. O terceiro capítulo tem objetivo mais acadêmico e adentra no estudo da coisa julgada em âmbito coletivo, a fim de aprofundar as diferenças e evidenciar os seus requisitos. São revelados os tipos de interesses nas tutelas coletivas; os efeitos do julgado coletivo e os limites da autoridade da coisa julgada em cada tipo de interesse; a figura do terceiro nas ações coletivas; a possibilidade ou não da flexibilização da coisa julgada coletiva; e a breve análise do Direito estrangeiro. O quarto capítulo tem objetivo mais casuístico e examina situações polêmicas na doutrina e na jurisprudência, a fim de que se possa entender o atual estado do tema e as peculiaridades dos limites subjetivos da coisa julgada coletiva.Collective redress is a potential subject matter to explore nowadays. Brazilian\'s Law about collective redress is a good pattern for a worldwide. This study is going to explore rules and cases about the subject, including res judicata and whoever can have advantage or disadvantage of this. Brazilian\'s Civil Procedure Code has improved in 2015, despite of not dealing with collective redress. Meaning that we still studying and applying the rules in Brazilian collective microsystem, such as Public Civil Action Law, Consumer Protection Code and others. The result is academic discussion and different types of precedent for the same subject matter and that\'s why this study is so fascinating. We\'re going to focus on res judicata in four chapters. The first chapter is going to deal with worldwide historical of collective redress and all codes and different laws dealing with the subject matter, as we call Brazilian collective microsystem because it\'s not just one code. The second chapter is going to investigate collective redress in an individual perspective, including the difference between the effects of the verdict and effects of the res judicata; the border of res judicata for people and which case applies; and the difference of res judicata to other similar institutes. The third chapter focus on academic points of res judicata in a collective perspective. We\'re going to look into differences about types of collective interests; the effects of collective verdict and the border of res judicata in each type of interest; possibility or not of overruling the collective res judicata; and the historical of res judicata worldwide. The fourth chapter focus on precedents and all discussion about different verdicts about the same subject matter, due to understand the better way to solve the problems, especially about the people who are binding about the collective res judicata and in which way and extension.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLeonel, Ricardo de BarrosPaixão, Vivian D\'Avila Melo2021-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2137/tde-17102022-091110/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPReter o conteúdo por motivos de patente, publicação e/ou direitos autoriais.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-02T20:32:02Zoai:teses.usp.br:tde-17102022-091110Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-02T20:32:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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