Preservação do patrimônio arquitetônico no Instituto Butantan

• Autor(a) principal: Anderson Luiz Félix de Sá
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.16.2019.tde-31072019-145734

A presente dissertação tem por objetivo estudar o patrimônio arquitetônico do Instituto Butantan, localizado na cidade de São Paulo. Esse Instituto, fundado em 1901 para produção de imunobiológicos, e que se notabilizou mundialmente pela pesquisa em ofidismo, instalou-se em um campus de pesquisa no qual cientistas e arquitetos criaram, durante o último século, um conjunto de elementos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos relevantes do ponto de vista não só científico, mas também histórico e patrimonial, dentro do contexto recente de valorização do patrimônio arquitetônico da saúde. Mais especificamente, pretende-se analisar também como tem se dado a preservação deste importante acervo arquitetônico, já reconhecido e tombado pelo órgão estadual (Condephaat) e municipal (Conpresp) de proteção do patrimônio cultural. A partir de levantamentos da história, do espaço construído e das normativas dessa instituição, analisou-se em que medida as ações reservacionistas que incidiram sobre esse patrimônio seguiram as recomendações da Carta de Veneza (1964), documento internacional em vigor que estabelece os princípios básicos que devem fundamentar quaisquer intervenções no patrimônio cultural, e da Teoria da Restauração, de Cesare Brandi (1963), um dos textos-base nesse campo. Para tanto, foram consultadas principalmente fontes primárias do acervo documental e iconográfico do Instituto, fontes secundárias pertinentes e depoimentos de frequentadores desse campus.