Efetividade do tratamento fonoaudiológico na promoção da fluência: comparação da performance em diferentes tarefas de fala
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-10032017-101255/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O presente estudo seguiu a premissa que o controle neuromotor da fala é influenciado por sinais externos em todos os falantes. Visando compreender melhor a interferência dos sinais externos da fala, antes e após o tratamento fonoaudiológico, o objetivo do estudo foi (1) comparar as diferentes tarefas de fala em indivíduos gagos e em indivíduos fluentes; (2) verificar se houve algum impacto na diferença entre as tarefas de fala no póstratamento; (3) comparar os resultados do pós-tratamento quantitativamente e qualitativamente. MÉTODO: Os participantes deste estudo foram 20 adultos, 10 com gagueira (8 do sexo masculino e 2 do sexo feminino - idade média de 30,5 anos) e 10 controles, pareados por gênero e idade com o grupo pesquisa. O estudo comparou a performance dos participantes em seis diferentes tarefas de fala no pré e no pós-tratamento. As tarefas de fala analisadas foram: monólogo, conversação, leitura individual, leitura em coro, fala automática e canto. Os resultados obtidos também foram comparados quanto à auto percepção da funcionalidade da fala, por meio do ASHA NOMS. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,001) entre algumas tarefas de fala no grupo pesquisa e no grupo controle. As tarefas de fala indutoras de fluência - leitura em coro, fala automática e canto - aproximou o grupo pesquisa do grupo controle. No pós-tratamento a única tarefa que apresentou diferença significativa foi o monólogo. Não houve diferença significativa entre o ASHA NOMS no pré e no pós-tratamento para nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÕES: Os resultados indicaram que o controle neuromotor da fala é influenciado por sinais externos em todos os falantes. Houve diferença nas tarefas de fala no pós-tratamento, principalmente no monologo. Não houve diferença nos dados do ASHA NOMS no pré e no pós-tratamento no grupo pesquisa e no grupo controle |
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Efetividade do tratamento fonoaudiológico na promoção da fluência: comparação da performance em diferentes tarefas de falaEffectiveness of fluency shaping program: comparing the performance in different speech tasksDistúrbios da falaFalaFonoaudiologiaGagueiraLanguageLinguagemSpeechSpeech disordersSpeech language and hearing sciencesStutteringTerapêuticaTherapeuticsINTRODUÇÃO: O presente estudo seguiu a premissa que o controle neuromotor da fala é influenciado por sinais externos em todos os falantes. Visando compreender melhor a interferência dos sinais externos da fala, antes e após o tratamento fonoaudiológico, o objetivo do estudo foi (1) comparar as diferentes tarefas de fala em indivíduos gagos e em indivíduos fluentes; (2) verificar se houve algum impacto na diferença entre as tarefas de fala no póstratamento; (3) comparar os resultados do pós-tratamento quantitativamente e qualitativamente. MÉTODO: Os participantes deste estudo foram 20 adultos, 10 com gagueira (8 do sexo masculino e 2 do sexo feminino - idade média de 30,5 anos) e 10 controles, pareados por gênero e idade com o grupo pesquisa. O estudo comparou a performance dos participantes em seis diferentes tarefas de fala no pré e no pós-tratamento. As tarefas de fala analisadas foram: monólogo, conversação, leitura individual, leitura em coro, fala automática e canto. Os resultados obtidos também foram comparados quanto à auto percepção da funcionalidade da fala, por meio do ASHA NOMS. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,001) entre algumas tarefas de fala no grupo pesquisa e no grupo controle. As tarefas de fala indutoras de fluência - leitura em coro, fala automática e canto - aproximou o grupo pesquisa do grupo controle. No pós-tratamento a única tarefa que apresentou diferença significativa foi o monólogo. Não houve diferença significativa entre o ASHA NOMS no pré e no pós-tratamento para nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÕES: Os resultados indicaram que o controle neuromotor da fala é influenciado por sinais externos em todos os falantes. Houve diferença nas tarefas de fala no pós-tratamento, principalmente no monologo. Não houve diferença nos dados do ASHA NOMS no pré e no pós-tratamento no grupo pesquisa e no grupo controleINTRODUCTION: This study followed the premise that the neuromotor control of speech is influenced by external signals in all the speakers. To better understand the interference of external signals in speech before and after speech therapy, the aim of this study was (1) to compare the different speech tasks in stutterers and fluent individuals; (2) to verify if there is any impact on the different speech tasks in the post-treatment; (3) to compare the results of post-treatment quantitatively and qualitatively. METHODS: Participants were 20 adults, 10 with stuttering (8 male and 2 female - mean age 30.5 years) and 10 controls matched for age and gender with the research group. The study compared the performance of the participants in six different speech tasks in the pre and post treatment. The speech tasks that were analyzed was: monologue, conversation, individual reading, chorus reading, automatic speech and singing. The results were also compared for self-awareness functionality of speech through the ASHA NOMS. RESULTS: There was a significant difference (p < 0.001) among some speech tasks in the research group and the control group. The speech tasks that induced fluency were chorus reading, automatic speech and singing, and approached the research group to the control group. In the post treatment the only task that presented significant difference was the monologue. There was no significant difference between the ASHA NOMS in the pre and post treatment for any of the groups. CONCLUSIONS: The results indicated that the neuromotor control of speech is influenced by external signals in all the speakers. There were differences in speech tasks in the post treatment, especially in the monologue. There was no difference in ASHA NOMS data in the pre- and post-treatment in the study group and the control groupBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAndrade, Claudia Regina Furquim deCosta, Julia Biancalana2016-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-10032017-101255/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:34:08Zoai:teses.usp.br:tde-10032017-101255Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:34:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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