Análise imuno-histoquímica do CXCR4 em carcinoma epidermoide de cavidade oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tonin, Letícia Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-12062018-092750/
Resumo: O câncer de cavidade oral é uma das neoplasias mais comuns no Brasil e no mundo, porém seu prognóstico ainda é incerto principalmente devido ao diagnóstico tardio e presença de metástases. A análise de fatores relacionados ao prognóstico dessa doença é de suma importância e, o receptor de quimiocina denominado CXCR4, está sendo relacionado a um pior prognóstico devido a maior capacidade de invasão das células que o expressam, em diversas neoplasias. Apesar dessa relação estar demonstrada em vários tipos de cânceres, com relação ao de cavidade oral pouco se sabe até o momento. Assim, objetivo desse trabalho foi analisar a expressão imuno-histoquímica do receptor de quimiocina CXCR4 em carcinomas epidermóides de cavidade oral, e relacioná-la com variáveis clínicas e histológicas. Foram obtidos 94 blocos de carcinomas epidermóides oriundos de instituições parceiras para obtenção de cortes histológicos convencionais, corados com hematoxilina e eosina (HE), e cortes de TMA (tissue microarray). Foi realizado imuno-histoquímica para anticorpo anti-CXCR4 (ab124824, ABCAM, EUA) e análise da marcação em lâminas de TMA utilizando o software Image J (versão 1.49u). A intensidade de marcação imuno-histoquímica foi correlacionada com dados clínicos (TNM, tabagismo, etilismo e sobrevida) e histopatológicos (diferenciação histológica, infiltrado inflamatório e infiltração vascular, linfática e perineural) dos pacientes. Dos casos analisados 74,4% exibiram uma marcação fortemente positiva para o CXCR4, enquanto que o epitélio não tumoral mostrou uma marcação negativa ou fracamente positiva (71,1%; p=0,011). Tumores classificados como \"bem diferenciados\" apresentaram marcação fortemente positiva para a proteína estudada (53,3%; p=0,049). Não houve associação entre a marcação imuno-histoquímica do CXCR4 com sobrevida global em 5 anos (?2= 0.3, p=0.565). Os resultados sugerem que a alta expressão dessa proteína não influencia no prognóstico e na sobrevida desses pacientes.
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