Avaliação da estabilidade de implantes osseointegrados em alvéolos, com e sem a aplicação da Terapia de Fotobiomodulação, por meio de Osstell® ISQ: ensaio clínico, duplo cego e randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rui Manuel Freire Sampaio
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.23.2020.tde-16022021-175141
Resumo: A estabilidade primária dos implantes é uma etapa muito importante que pode tornar-se determinante no sucesso das reabilitações protéticas. A integração entre tecido ósseo e implantes leva um tempo determinado para ocorrer. Algumas formas de terapêutica podem ser usadas com o intuito de diminuir e acelerar esse tempo de osseointegração. Em nosso estudo foram selecionados 20 pacientes que necessitavam de exodontias em molares inferiores bilaterais. As exodontias foram realizadas nomesmomomento cirúrgico, onde um lado foi o controle e o outro recebeu a Terapia da Fotobiomodulação (PBMT) nos momentos: imediatamente pós-cirurgia, após 24, 48, 72, 96 horas, e 7 e 15 dias (a aplicação da PBMT seguiu o protocolo de cegamento). Após 45 dias das exodontias foram instalados os implantes e a estabilidade primária destes foi avaliada pela Análise de Frequência de Ressonância (RFA) por meio de Osstell® (na escala ISQ). Após 90 dias da instalação dos implantes, no momento da reabertura, foi realizada novamente a mensuração da estabilidade com Osstell® ISQ. Com os valores obtidos foram realizados os testes estatísticos de média, desvio padrão, teste t pareado do lado controle e do lado onde foi aplicado a PBMT, nos dois tempos (momento da instalação dos implantes e após 90 dias) de todos os pacientes da pesquisa. Concluímos que a utilização do Osstell® ISQ após a aplicação da PBMT, não apresentou efeitos estatisticamente significativos quando avaliamos o ISQ em diferentes momentos (P=0,488; P=0,520; P=0,356; P=0,621).
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