Um estudo empírico sobre a taxa de rotatividade de mão-de-obra e as práticas de recursos humanos do varejo de supermercados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Terra, Eduardo de Almeida Salles
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13112023-162856/
Resumo: O tema de estudo desta dissertação é um estudo empírico das práticas de recursos humanos e da taxa de rotatividade de mão-de-obra no varejo de supermercados no Brasil. Fatores associados a rotatividade foram pesquisados na literatura, para a criação de um modelo teórico práticas de recursos humanos, ligadas a variação da rotatividade. Foi realizada uma pesquisa com 22 empresas supermercadistas do país, identificando a taxa de rotatividade de mão-de-obra de cada empresa e suas respectivas práticas de recursos humanos. A pesquisa identificou uma taxa de rotatividade média de 31,12% nas empresas da amostra estudada. Como a amostra da pesquisa é não-probabilística, o trabalho buscou apenas um estudo exploratório sobre o fenômeno da rotatividade nas empresas de varejo, não podendo chegar a conclusões que possam ser levadas a toda população de supermercados. A partir daí o estudo buscou identificar indícios de possíveis relações entre estas práticas e as taxas de rotatividade de mão-de-obra das empresas, por intermédio do tratamento estatístico dos dados como a separação da amostra em tercis da taxa de rotatividade, comparando as práticas de recursos humanos das empresas de menor rotatividade com aquelas, onde a rotatividade é maior. Uma outra análise realizada foi a separação das empresas em dois grupos, pelo seu número de funcionários, buscando assim identificar diferenças nas práticas de recursos humanos e na taxa de rotatividade dos dois grupos. Algumas empresas da amostra não se mostraram preocupadas com a rotatividade, enquanto outras apontaram a rotatividade como um problema. Foram comparadas as práticas e a taxa de rotatividade destes dois grupos de opiniões diferentes. O estudo levantou também a opinião dos gestores das empresas pesquisadas quanto ao fenômeno da rotatividade.
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