Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Carolina Rodrigues Florence
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.9.2009.tde-07072009-093910
Resumo: A crescente preocupação com tecnologias sustentáveis e a procura de novos alimentos funcionais despertam o interesse para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios que proporcionem, além da nutrição, benefícios à saúde do consumidor. Assim, esse trabalho visa propor o leite orgânico como potencial matéria-prima para a fabricação de leites fermentados probióticos. Para tanto, estudou-se o perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional, analisando a composição química dos leites, determinando o perfil de acidificação de quatro cepas de Bifidobacterium animalis subsp. lactis em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus, verificando a contagem microbiológica das culturas probióticas e iniciadoras nos leites fermentados, examinando o perfil de ácidos graxos e o teor de ácido linoléico conjugado dos leites fermentados e determinando o perfil de textura dos leites fermentados. A maior velocidade de acidificação foi observada para as cepas B94 e BL04 em leite orgânico e para a cepa HN019, para ambos os tipos de leite. As contagens de todas as cepas de B. animalis subsp. lactis foram superiores a 8,58 log10 unidades formadoras de colônia (UFC).mL-1</SUP. O leite orgânico apresentou maiores teores de ferro e proteína, enquanto o leite convencional apresentou maiores teores de gordura e lactose. Os principais ácidos graxos foram pouco influenciados pelo tipo de leite e as maiores quantidades de ácido linoléico conjugado (65 % maior do que o controle) foram encontradas em leite orgânico fermentado com a cepa BB12 em co-cultura com S. thermophilus. Assim, verificou-se que o leite orgânico pode ser empregado como matéria-prima na fabricação de leites fermentados probióticos, agregando qualidade nutricional ao produto final.
id USP_8d1326f468b1145a8f4b7e0dcb234ef4
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-07072009-093910
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional Technological profile of bifidobacteria strains in pure culture and in co-culture with Streptococcus thermophilus in organic and conventional milks 2009-03-27Maricê Nogueira de OliveiraAdriane Elisabete Costa AntunesLuiz Antonio GioielliAna Carolina Rodrigues FlorenceUniversidade de São PauloTecnologia Bioquímico-FarmacêuticaUSPBR Bifidobacteria Bifidobactéria Iogurte Leite fermentado probiótico Leite orgânico Organic milk Probiotic fermented milk Yoghurt A crescente preocupação com tecnologias sustentáveis e a procura de novos alimentos funcionais despertam o interesse para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios que proporcionem, além da nutrição, benefícios à saúde do consumidor. Assim, esse trabalho visa propor o leite orgânico como potencial matéria-prima para a fabricação de leites fermentados probióticos. Para tanto, estudou-se o perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional, analisando a composição química dos leites, determinando o perfil de acidificação de quatro cepas de Bifidobacterium animalis subsp. lactis em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus, verificando a contagem microbiológica das culturas probióticas e iniciadoras nos leites fermentados, examinando o perfil de ácidos graxos e o teor de ácido linoléico conjugado dos leites fermentados e determinando o perfil de textura dos leites fermentados. A maior velocidade de acidificação foi observada para as cepas B94 e BL04 em leite orgânico e para a cepa HN019, para ambos os tipos de leite. As contagens de todas as cepas de B. animalis subsp. lactis foram superiores a 8,58 log10 unidades formadoras de colônia (UFC).mL-1</SUP. O leite orgânico apresentou maiores teores de ferro e proteína, enquanto o leite convencional apresentou maiores teores de gordura e lactose. Os principais ácidos graxos foram pouco influenciados pelo tipo de leite e as maiores quantidades de ácido linoléico conjugado (65 % maior do que o controle) foram encontradas em leite orgânico fermentado com a cepa BB12 em co-cultura com S. thermophilus. Assim, verificou-se que o leite orgânico pode ser empregado como matéria-prima na fabricação de leites fermentados probióticos, agregando qualidade nutricional ao produto final. The concern about sustainable technologies and demand for new functional foods arouses the interest for the development of new food products in addition to provide nutrition and health benefits to the consumer. Thus, this work aims to offer organic milk as a potential raw material for the manufacture of probiotic fermented milk. Therefore, studying the technological profile of strains of bifidobacteria in pure culture and in co-culture with Streptococcus thermophilus in organic and conventional milks, analyzing the chemical composition of milk; determining the profile of acidification of four strains of Bifidobacterium animalis subsp. lactis in pure culture and in co-culture with Streptococcus thermophilus; checking the counts of starter and probiotic cultures in fermented milks; examining the profile of fatty acids and conjugated linoleic acid content of fermented milks and the profile of texture of fermented milks. The highest rate of acidification profile was observed for the strains BL04 and B94 in organic milk and for the strain HN019 in both milks. The counts of all strains of B. animalis subsp. lactis were higher than 8.58 log10 colony forming units (CFU). mL-1. The organic milk had higher levels of iron and protein, whereas conventional milk had higher levels of fat and lactose. The main fatty acids were not influenced by the type of milk and higher amounts of conjugated linoleic acid (65% higher than the control) were found in organic fermented milk with the strain BB12 in co-culture with S. thermophilus. Thus, it was found that organic milk can be used as raw material in the manufacture of probiotic fermented milk, increasing nutritional quality to final product. https://doi.org/10.11606/D.9.2009.tde-07072009-093910info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:23:50Zoai:teses.usp.br:tde-07072009-093910Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:17:03.073123Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Technological profile of bifidobacteria strains in pure culture and in co-culture with Streptococcus thermophilus in organic and conventional milks
title Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
spellingShingle Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
Ana Carolina Rodrigues Florence
title_short Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
title_full Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
title_fullStr Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
title_full_unstemmed Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
title_sort Perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional
author Ana Carolina Rodrigues Florence
author_facet Ana Carolina Rodrigues Florence
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maricê Nogueira de Oliveira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Adriane Elisabete Costa Antunes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Luiz Antonio Gioielli
dc.contributor.author.fl_str_mv Ana Carolina Rodrigues Florence
contributor_str_mv Maricê Nogueira de Oliveira
Adriane Elisabete Costa Antunes
Luiz Antonio Gioielli
description A crescente preocupação com tecnologias sustentáveis e a procura de novos alimentos funcionais despertam o interesse para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios que proporcionem, além da nutrição, benefícios à saúde do consumidor. Assim, esse trabalho visa propor o leite orgânico como potencial matéria-prima para a fabricação de leites fermentados probióticos. Para tanto, estudou-se o perfil tecnológico de cepas de bifidobactéria em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus em leites orgânico e convencional, analisando a composição química dos leites, determinando o perfil de acidificação de quatro cepas de Bifidobacterium animalis subsp. lactis em cultura pura e em co-cultura com Streptococcus thermophilus, verificando a contagem microbiológica das culturas probióticas e iniciadoras nos leites fermentados, examinando o perfil de ácidos graxos e o teor de ácido linoléico conjugado dos leites fermentados e determinando o perfil de textura dos leites fermentados. A maior velocidade de acidificação foi observada para as cepas B94 e BL04 em leite orgânico e para a cepa HN019, para ambos os tipos de leite. As contagens de todas as cepas de B. animalis subsp. lactis foram superiores a 8,58 log10 unidades formadoras de colônia (UFC).mL-1</SUP. O leite orgânico apresentou maiores teores de ferro e proteína, enquanto o leite convencional apresentou maiores teores de gordura e lactose. Os principais ácidos graxos foram pouco influenciados pelo tipo de leite e as maiores quantidades de ácido linoléico conjugado (65 % maior do que o controle) foram encontradas em leite orgânico fermentado com a cepa BB12 em co-cultura com S. thermophilus. Assim, verificou-se que o leite orgânico pode ser empregado como matéria-prima na fabricação de leites fermentados probióticos, agregando qualidade nutricional ao produto final.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-03-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.11606/D.9.2009.tde-07072009-093910
url https://doi.org/10.11606/D.9.2009.tde-07072009-093910
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.publisher.program.fl_str_mv Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv USP
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1794502544632840192