Avaliação da hemodinâmica uterina em cadelas com piometra submetidas a diferentes protocolos de tratamento medicamentoso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-19122019-111100/ |
Resumo: | O complexo hiperplasia endometrial cística - Piometra é uma desordem endometrial das cadelas, sendo a mais comum e importante dentre as afecções uterinas. A ovariohisterectomia é a principal escolha terapêutica, porém, protocolos de tratamento farmacológico surgiram como substitutivos à cirurgia. No entanto, não há estudos que avaliem a hemodinâmica uterina durante o tratamento conservativo, além de características morfométricas uterinas, após distintos tratamentos medicamentosos para piometra. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia do tratamento, a resposta medular, hemodinâmica, vascularização e características morfológicas uterinas após distintos tratamentos medicamentosos para piometra em cadelas. Para tanto, 17 cadelas com diagnóstico de piometra foram alocadas em 3 grupos: controle (submetidas à ovariohisterectomia logo após o diagnóstico), aglepristone (submetidas a protocolo de tratamento com aglepristone na dose de 10 mg/Kg, SID, SC, nos dias 1, 2 e 8 após o diagnóstico) e grupo associação (submetidas a tratamento com aglepristone, além da administração de prostaglandina sintética na dose de 1 µg/kg, SID, IM por 7 dias). A avaliação clínica (FC, FR e temperatura corpórea) foi realizada nos dias 1 e 2 após o diagnóstico, sempre nos seguintes momentos: pré-tratamento, 15 e 60 minutos após aplicação do protocolo terapêutico. Para avaliar o curso dos protocolos de tratamento, foram realizadas análises laboratoriais nos dias 1, 4 e 8 após o início da terapia e avaliações diárias por ultrassonografia modo-B e Dopplervelocimetria das artérias uterinas direita e esquerda. No 9º dia após início do tratamento, as cadelas foram submetidas a ovariohisterectomia e o útero processado para estereologia (morfologia uterina) e imunoistoquímica para expressão do fator VEGF-A. Para a análise temporal, as variáveis clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas foram avaliadas pelo teste T de Student e LSD. O efeito dos tratamentos sobre a avaliação do Doppler modo-B e colorido foram analisados pelo teste ANOVA. Para a avaliação de Doppler Espectral, imunoistoquímica e estereologia, os dados foram avaliados pelo teste ANOVA / LSD na comparação entre os tratamentos, e teste T de Student / Wilcoxon entre os graus de comprometimento da artéria uterina. Foi realizado a análise de correlação utilizando os testes de Pearson e Spearman (p≤0,05). Na avaliação clínica, o grupo Associação alterou a frequência respiratória até 15 minutos pós-aplicação e houve diminuição da temperatura corpórea entre o 1º e 2º dias. Na avaliação laboratorial, foi observada diminuição dos valores de proteína plasmática no grupo Aglepristone entre o 1º e 4º dia de tratamento e da contagem de leucócitos ao longo do tempo em ambos tratamentos, além de menor contagem de hemácias e hematócrito no grupo Associação. Na avaliação temporal, houve diminuição do perímetro, área e escore de vascularização uterina. O grupo Associação apresentou menor velocidade diastólica final e maior relação sístole:diástole (SD), índice de pulsatilidade (PI) e resistividade (RI), independente do curso da terapia. Ao final do tratamento, os grupos Aglepristone e Associação apresentaram menor perímetro, área e escore de vascularização uterina, assim como menor velocidade diastólica final, além de maior PI, RI e SD, na artéria mais comprometida, em comparação ao Controle. O grupo Aglepristone apresentou menor fração de volume do infiltrado inflamatório e maior fração de volume do estroma uterino. Além disto, houve menores valores de volume e superfície de cistos endometriais e menor expressão do fator VEGF-A no grupo Associação. Em conclusão, a despeito da eficácia dos diferentes tratamentos medicamentosos, o protocolo com Aglepristone é mais eficaz para reversão das alterações clínico- laboratoriais da piometra. Por outro lado, a terapia associativa é mais eficaz em diminuir a vascularização uterina e modular o fluxo sanguíneo e hemodinâmica uterina. Ademais, a terapia medicamentosa em associação do aglepristone e prostaglandina promove alterações morfológicas uterinas, tais como diminuição da quantidade de cistos endometriais, além da diminuição da angiogênese local. |
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Avaliação da hemodinâmica uterina em cadelas com piometra submetidas a diferentes protocolos de tratamento medicamentosoEvaluation of hemodynamics uterine in pyometra bitches submitted to drug treatmentAglepristoneAglepristoneCistosCystsProstaglandinProstaglandinaUltrassonografiaUltrassonographyÚteroUterusO complexo hiperplasia endometrial cística - Piometra é uma desordem endometrial das cadelas, sendo a mais comum e importante dentre as afecções uterinas. A ovariohisterectomia é a principal escolha terapêutica, porém, protocolos de tratamento farmacológico surgiram como substitutivos à cirurgia. No entanto, não há estudos que avaliem a hemodinâmica uterina durante o tratamento conservativo, além de características morfométricas uterinas, após distintos tratamentos medicamentosos para piometra. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia do tratamento, a resposta medular, hemodinâmica, vascularização e características morfológicas uterinas após distintos tratamentos medicamentosos para piometra em cadelas. Para tanto, 17 cadelas com diagnóstico de piometra foram alocadas em 3 grupos: controle (submetidas à ovariohisterectomia logo após o diagnóstico), aglepristone (submetidas a protocolo de tratamento com aglepristone na dose de 10 mg/Kg, SID, SC, nos dias 1, 2 e 8 após o diagnóstico) e grupo associação (submetidas a tratamento com aglepristone, além da administração de prostaglandina sintética na dose de 1 µg/kg, SID, IM por 7 dias). A avaliação clínica (FC, FR e temperatura corpórea) foi realizada nos dias 1 e 2 após o diagnóstico, sempre nos seguintes momentos: pré-tratamento, 15 e 60 minutos após aplicação do protocolo terapêutico. Para avaliar o curso dos protocolos de tratamento, foram realizadas análises laboratoriais nos dias 1, 4 e 8 após o início da terapia e avaliações diárias por ultrassonografia modo-B e Dopplervelocimetria das artérias uterinas direita e esquerda. No 9º dia após início do tratamento, as cadelas foram submetidas a ovariohisterectomia e o útero processado para estereologia (morfologia uterina) e imunoistoquímica para expressão do fator VEGF-A. Para a análise temporal, as variáveis clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas foram avaliadas pelo teste T de Student e LSD. O efeito dos tratamentos sobre a avaliação do Doppler modo-B e colorido foram analisados pelo teste ANOVA. Para a avaliação de Doppler Espectral, imunoistoquímica e estereologia, os dados foram avaliados pelo teste ANOVA / LSD na comparação entre os tratamentos, e teste T de Student / Wilcoxon entre os graus de comprometimento da artéria uterina. Foi realizado a análise de correlação utilizando os testes de Pearson e Spearman (p≤0,05). Na avaliação clínica, o grupo Associação alterou a frequência respiratória até 15 minutos pós-aplicação e houve diminuição da temperatura corpórea entre o 1º e 2º dias. Na avaliação laboratorial, foi observada diminuição dos valores de proteína plasmática no grupo Aglepristone entre o 1º e 4º dia de tratamento e da contagem de leucócitos ao longo do tempo em ambos tratamentos, além de menor contagem de hemácias e hematócrito no grupo Associação. Na avaliação temporal, houve diminuição do perímetro, área e escore de vascularização uterina. O grupo Associação apresentou menor velocidade diastólica final e maior relação sístole:diástole (SD), índice de pulsatilidade (PI) e resistividade (RI), independente do curso da terapia. Ao final do tratamento, os grupos Aglepristone e Associação apresentaram menor perímetro, área e escore de vascularização uterina, assim como menor velocidade diastólica final, além de maior PI, RI e SD, na artéria mais comprometida, em comparação ao Controle. O grupo Aglepristone apresentou menor fração de volume do infiltrado inflamatório e maior fração de volume do estroma uterino. Além disto, houve menores valores de volume e superfície de cistos endometriais e menor expressão do fator VEGF-A no grupo Associação. Em conclusão, a despeito da eficácia dos diferentes tratamentos medicamentosos, o protocolo com Aglepristone é mais eficaz para reversão das alterações clínico- laboratoriais da piometra. Por outro lado, a terapia associativa é mais eficaz em diminuir a vascularização uterina e modular o fluxo sanguíneo e hemodinâmica uterina. Ademais, a terapia medicamentosa em associação do aglepristone e prostaglandina promove alterações morfológicas uterinas, tais como diminuição da quantidade de cistos endometriais, além da diminuição da angiogênese local.Cystic endometrial hyperplasia - Pyometra complex is a canine endometrial disorder, considered the most common and important among uterine diseases. The treatment of choice is ovariohysterectomy, but medical treatments have become an alternative. However, no studies have been performed in order to evaluate uterine hemodynamic changes during medical treatment, as well as uterine morphometric findings after different medical treatments for pyometra bitches. Therefore, the aim of this study was to compare the effectiveness of two medical protocols by means of medullar response, hemodynamic evaluation, vascularization and uterine morphological changes in pyometra bitches. For such purpose, 17 bitches with pyometra were assigned to 3 groups: Control group (ovariohysterectomy after pyometra diagnosis), Aglepristone group (10 mg/kg aglepristone protocol, SID, SC, on days 1, 2 and 8 after pyometra diagnosis) and Associative group (aglepristone treatment coupled with the administration of 1 µg/kg synthetic prostaglandin, SID, IM for 7 days). Clinical evaluation (HR, RR and body temperature) was performed on days 1 and 2 after pyometra diagnosis, always at the following moments: pre-administration, 15 and 60 minutes after administration of the medical treatment. In order to evaluate the progress of conservative treatment, laboratorial exams were performed on days 1, 4, and 8 after the begging of treatment and daily B-mode ultrasonography, as well as Doppler velocimetry of the right and left uterine arteries. At the 9th day of treatment, bitches were ovariohysterectomized and uterus was processed for stereology (uterine morphology) and immunohistochemistry for VEGF-A. For temporal analysis, clinical, laboratory and ultrasonographic variables were evaluated by Student\'s T and LSD tests. The effect of treatments on B-mode and color Doppler exams was analyzed by ANOVA test. Spectral Doppler, immunohistochemistry and stereology results were evaluated by ANOVA / LSD to compare the treatments and the Student T / Wilcoxon tests to compare uterine arteries according to degree of hazard. Correlation analysis was performed using Pearson and Spearman tests (p≤0.05). For clinical evaluation, the Associative group had altered respiratory rate between 0 and 15 minutes after drug administration and decreased body temperature between the 1st and 2nd days. For laboratory evaluation, a decrease in plasma protein was observed in Aglepristone group between the 1st and 4th days of treatment and leukocyte count over time for both therapeutic protocols, in addition to lower red blood cell count and hematocrit in Associative group. For temporal evaluation, there was a significant decrease in uterine perimeter, area and vascularization score. The Associative group had lower final diastolic velocity and higher systole: diastole ratio (SD), pulsatility index (PI) and resistance index (RI). At the end of treatment, Aglepristone and Associative groups had lower uterine perimeter, area and vascularization score, as well as lower final diastolic velocity and higher values of PI, RI and SD in the more affected artery compared to the Control group. The Aglepristone group presented lower fraction volume of inflammatory infiltrate and larger fraction volume of uterine stroma. In addition, the Associative group had lower volume and surface values of endometrial cysts and VEGF-A expression. In conclusion, different medical treatments, specially the Aglepristone protocol, are effective in reversing clinical and laboratory alterations of pyometra. Conversely, Associative therapy is more effective in decreasing uterine vascularization and modulating uterine blood flow and hemodynamics. Moreover, associative medical therapy with aglepristone and prostaglandin was able to promote morphological changes such as decreased number of endometrial cysts and local angiogenesis.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPVannucchi, Camila InfantosiRosa Filho, Roberto Rodrigues da2019-10-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-19122019-111100/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-05-04T21:56:28Zoai:teses.usp.br:tde-19122019-111100Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-05-04T21:56:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O complexo hiperplasia endometrial cística - Piometra é uma desordem endometrial das cadelas, sendo a mais comum e importante dentre as afecções uterinas. A ovariohisterectomia é a principal escolha terapêutica, porém, protocolos de tratamento farmacológico surgiram como substitutivos à cirurgia. No entanto, não há estudos que avaliem a hemodinâmica uterina durante o tratamento conservativo, além de características morfométricas uterinas, após distintos tratamentos medicamentosos para piometra. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia do tratamento, a resposta medular, hemodinâmica, vascularização e características morfológicas uterinas após distintos tratamentos medicamentosos para piometra em cadelas. Para tanto, 17 cadelas com diagnóstico de piometra foram alocadas em 3 grupos: controle (submetidas à ovariohisterectomia logo após o diagnóstico), aglepristone (submetidas a protocolo de tratamento com aglepristone na dose de 10 mg/Kg, SID, SC, nos dias 1, 2 e 8 após o diagnóstico) e grupo associação (submetidas a tratamento com aglepristone, além da administração de prostaglandina sintética na dose de 1 µg/kg, SID, IM por 7 dias). A avaliação clínica (FC, FR e temperatura corpórea) foi realizada nos dias 1 e 2 após o diagnóstico, sempre nos seguintes momentos: pré-tratamento, 15 e 60 minutos após aplicação do protocolo terapêutico. Para avaliar o curso dos protocolos de tratamento, foram realizadas análises laboratoriais nos dias 1, 4 e 8 após o início da terapia e avaliações diárias por ultrassonografia modo-B e Dopplervelocimetria das artérias uterinas direita e esquerda. No 9º dia após início do tratamento, as cadelas foram submetidas a ovariohisterectomia e o útero processado para estereologia (morfologia uterina) e imunoistoquímica para expressão do fator VEGF-A. Para a análise temporal, as variáveis clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas foram avaliadas pelo teste T de Student e LSD. O efeito dos tratamentos sobre a avaliação do Doppler modo-B e colorido foram analisados pelo teste ANOVA. Para a avaliação de Doppler Espectral, imunoistoquímica e estereologia, os dados foram avaliados pelo teste ANOVA / LSD na comparação entre os tratamentos, e teste T de Student / Wilcoxon entre os graus de comprometimento da artéria uterina. Foi realizado a análise de correlação utilizando os testes de Pearson e Spearman (p≤0,05). Na avaliação clínica, o grupo Associação alterou a frequência respiratória até 15 minutos pós-aplicação e houve diminuição da temperatura corpórea entre o 1º e 2º dias. Na avaliação laboratorial, foi observada diminuição dos valores de proteína plasmática no grupo Aglepristone entre o 1º e 4º dia de tratamento e da contagem de leucócitos ao longo do tempo em ambos tratamentos, além de menor contagem de hemácias e hematócrito no grupo Associação. Na avaliação temporal, houve diminuição do perímetro, área e escore de vascularização uterina. O grupo Associação apresentou menor velocidade diastólica final e maior relação sístole:diástole (SD), índice de pulsatilidade (PI) e resistividade (RI), independente do curso da terapia. Ao final do tratamento, os grupos Aglepristone e Associação apresentaram menor perímetro, área e escore de vascularização uterina, assim como menor velocidade diastólica final, além de maior PI, RI e SD, na artéria mais comprometida, em comparação ao Controle. O grupo Aglepristone apresentou menor fração de volume do infiltrado inflamatório e maior fração de volume do estroma uterino. Além disto, houve menores valores de volume e superfície de cistos endometriais e menor expressão do fator VEGF-A no grupo Associação. Em conclusão, a despeito da eficácia dos diferentes tratamentos medicamentosos, o protocolo com Aglepristone é mais eficaz para reversão das alterações clínico- laboratoriais da piometra. Por outro lado, a terapia associativa é mais eficaz em diminuir a vascularização uterina e modular o fluxo sanguíneo e hemodinâmica uterina. Ademais, a terapia medicamentosa em associação do aglepristone e prostaglandina promove alterações morfológicas uterinas, tais como diminuição da quantidade de cistos endometriais, além da diminuição da angiogênese local. |
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