Análise da resposta molecular aos 3 e 6 meses de tratamento com mesilato de imatinibe em pacientes com leucemia mieloide crônica acompanhados no Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Amanda Pifano Soares
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-20102021-122330/
Resumo: Introdução: A leucemia mieloide crônica (LMC) é um distúrbio mieloproliferativo clonal, no qual ocorre uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22, t(9;22)(q34;q11.2), resultando no cromossomo Philadelphia (Ph). Após a introdução do tratamento com mesilato de imatinibe (MI) em 2000, a história natural da doença se modificou, tornando-se então uma doença cronicamente tratável com expectativa de vida semelhante à da população geral. Os dados obtidos sobre o tratamento com os inibidores de tirosina quinase (ITQs) são de ensaios clínicos randomizados. É importante estabelecer se esses resultados podem ser reproduzidos de uma forma mais geralizada ou se é necessária cautela ao extrapolar os dados para a população geral com LMC. Objetivos: Comparar as respostas moleculares obtidas durante o tratamento da leucemia mieloide crônica fase crônica (LMC-FC) com MI em primeira linha em pacientes não inseridos em estudos clínicos e correlacioná-las com as respostas obtidas em ensaios clínicos publicados na literatura médica. Métodos e casuística: Entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017, 227 pacientes recém-diagnosticados com LMC-FC foram acompanhados no serviço de Hematologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP-SP) e fizeram uso de MI primeira linha como tratamento. Trata-se de um estudo observacional, não controlado, não randomizado, retrospectivo e unicêntrico, no qual os pacientes foram monitorizados laboratorialmente os níveis séricos do transcrito BCR-ABL1 pelo método da reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (qRT-PCR) a cada três meses no primeiro ano de tratamento ou até alcançarem resposta molecular maior (RMM). Os pacientes foram categorizados de acordo com a obtenção das respostas preconizadas aos 3, 6 e 12 meses: ótima, alarme e falência (European Leukemia Net 2013 - ELN 20132). A última atualização dos dados foi em junho de 2019. Resultados: A mediana de início do uso de MI foi 1,7 meses. Dentre os pacientes que iniciaram o tratamento com MI, 60,3% (137/227) mantiveram o tratamento, enquanto 39,7% (90/227) trocaram para tratamento de segunda linha. As respostas moleculares precoces (RMP) aos 3 e 6 meses e a RMM aos 12 meses atingidas pelos pacientes com LMC-FC tratados com MI foram respectivamente: 74,2% (164/221), 65% (134/206) e 56,5% (105/186). O tempo mediano para atingir a RMM com MI foi de 9 meses (variação: 5,9 13,8) e o tempo mediano de seguimento foi de 7,3 anos (variação: 4,3 10,2). As respostas moleculares RMM (resposta molecular maior - 0,1%), RM4.0 (resposta molecular log4 - 0,01%) e RM4.5 (resposta molecular log4.5 - 0,0032%) encontradas nesse intervalo de tempo foram: 89,8% (123/137) e 67,2% (92/137) e 51,1% (70/137) dos pacientes, respectivamente. A sobrevida global (SG), a sobrevida livre de progressão (SLP) e a sobrevida livre de eventos (SLE) dos pacientes que utilizaram exclusivamente MI foram de foram 91%, 91% e 85,1%, respectivamente. Conclusão: Avaliações da eficácia e segurança do MI no mundo real são escassas e a análise do tratamento da LMC-FC na prática clínica contém informações importantes. Os resultados apresentados por esta coorte de pacientes brasileiros são similares àqueles descritos em estudos prospectivos e randomizados, demonstrando que o MI ainda é uma excelente opção terapêutica. Porém, é um retrato da condição local e deve-se ter cautela ao extrapolá-los
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Após a introdução do tratamento com mesilato de imatinibe (MI) em 2000, a história natural da doença se modificou, tornando-se então uma doença cronicamente tratável com expectativa de vida semelhante à da população geral. Os dados obtidos sobre o tratamento com os inibidores de tirosina quinase (ITQs) são de ensaios clínicos randomizados. É importante estabelecer se esses resultados podem ser reproduzidos de uma forma mais geralizada ou se é necessária cautela ao extrapolar os dados para a população geral com LMC. Objetivos: Comparar as respostas moleculares obtidas durante o tratamento da leucemia mieloide crônica fase crônica (LMC-FC) com MI em primeira linha em pacientes não inseridos em estudos clínicos e correlacioná-las com as respostas obtidas em ensaios clínicos publicados na literatura médica. Métodos e casuística: Entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017, 227 pacientes recém-diagnosticados com LMC-FC foram acompanhados no serviço de Hematologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP-SP) e fizeram uso de MI primeira linha como tratamento. Trata-se de um estudo observacional, não controlado, não randomizado, retrospectivo e unicêntrico, no qual os pacientes foram monitorizados laboratorialmente os níveis séricos do transcrito BCR-ABL1 pelo método da reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (qRT-PCR) a cada três meses no primeiro ano de tratamento ou até alcançarem resposta molecular maior (RMM). Os pacientes foram categorizados de acordo com a obtenção das respostas preconizadas aos 3, 6 e 12 meses: ótima, alarme e falência (European Leukemia Net 2013 - ELN 20132). A última atualização dos dados foi em junho de 2019. Resultados: A mediana de início do uso de MI foi 1,7 meses. Dentre os pacientes que iniciaram o tratamento com MI, 60,3% (137/227) mantiveram o tratamento, enquanto 39,7% (90/227) trocaram para tratamento de segunda linha. As respostas moleculares precoces (RMP) aos 3 e 6 meses e a RMM aos 12 meses atingidas pelos pacientes com LMC-FC tratados com MI foram respectivamente: 74,2% (164/221), 65% (134/206) e 56,5% (105/186). O tempo mediano para atingir a RMM com MI foi de 9 meses (variação: 5,9 13,8) e o tempo mediano de seguimento foi de 7,3 anos (variação: 4,3 10,2). As respostas moleculares RMM (resposta molecular maior - 0,1%), RM4.0 (resposta molecular log4 - 0,01%) e RM4.5 (resposta molecular log4.5 - 0,0032%) encontradas nesse intervalo de tempo foram: 89,8% (123/137) e 67,2% (92/137) e 51,1% (70/137) dos pacientes, respectivamente. A sobrevida global (SG), a sobrevida livre de progressão (SLP) e a sobrevida livre de eventos (SLE) dos pacientes que utilizaram exclusivamente MI foram de foram 91%, 91% e 85,1%, respectivamente. Conclusão: Avaliações da eficácia e segurança do MI no mundo real são escassas e a análise do tratamento da LMC-FC na prática clínica contém informações importantes. Os resultados apresentados por esta coorte de pacientes brasileiros são similares àqueles descritos em estudos prospectivos e randomizados, demonstrando que o MI ainda é uma excelente opção terapêutica. Porém, é um retrato da condição local e deve-se ter cautela ao extrapolá-losIntroduction: Chronic myeloid leukemia (CML) is a clonal myeloproliferative disorder, in which there is a reciprocal translocation between chromosomes 9 and 22, t(9;22)(q34;q11.2), resulting in the Philadelphia (Ph) chromosome. After introduction of treatment with imatinib mesylate (MI) in 2000, the natural history of the disease changed, with a life expectancy similar to that of the general population. The data obtained on treatment with tyrosine kinase inhibitors (ITKs) are from clinical trials. It is essential to establish whether the results can be reproduced in a more generalized way or if caution is need when extrapolating the data to the general population with CML. Objectives: Compare the molecular responses obtained during MI first-line treatment in patients with CML chronic phase (CP) in patients not included in clinical studies and correlate them with the responses in clinical trials published in the medical literature. Methods and casuistics: Between January 2007 and January 2017, 227 newly diagnosed patients with CML-CP were followed up at the Hematology Service of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo (FM-USP/SP) and used imatinib first line as a treatment. The present study is an observational, uncontrolled, non-randomized, retrospective, and single-center study in which patients were evaluated with BCR-ABL1 transcript using the quantitative polymerase chain reaction method in real time (qRT-PCR) every three months in the first year of treatment or until they achieved a major molecular response (MMR). Patients were categorizing according to obtaining the recommended responses at 3, 6, and 12 months: optimal, warning, and failure (2013 ELN). The data was last updated in June 2019. Results: The median onset of imatinib use was 1.7 months. Among the patients who started with imatinib, 60.3% (137/227) maintained the treatment, while 39.7% (90/227) switched to second-line treatment. The early molecular responses at 3 and 6 months and MMR at 12 months achieved by patients with CML-CP treated with imatinib were, respectively, 74.2% (164/221), 65% (134/206), and 56.5% (105/186). The mean time to achieve MMR with imatinib was 9 months (range: 5,9 13,8 months) and the median follow-up time was 7,3 years (range: 4,3 10,2 years). The molecular responses MMR (major molecular response - 0,1%), RM4.0 (molecular response log4 - 0,01%) and RM4.5 (molecular response log4.5 - 0,0032%) were: 89,8% (123/137) e 67,2% (92/137) e 51,1% (70/137), respectively. The overall survival (OS), progression-free survival (PFS) and event-free survival (EFS) of the patients who used imatinib exclusively were: 91%, 91% e 85,1%, respectively. Conclusion: Assessments of the effectiveness and safety of imatinib in the real world are scarce and the analysis of the treatment of CML-CP in clinical practice contains essential information. The results presented by this cohort of Brazilian patients are similar to those described in prospective and randomized studies, demonstrating thar imatinib is still an excellent therapeutic option. However, it is a picture of the local condition and care should be taken when extrapolating themBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBendit, IsraelFerreira, Amanda Pifano Soares2021-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-20102021-122330/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-10-25T13:55:02Zoai:teses.usp.br:tde-20102021-122330Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-10-25T13:55:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Analysis of the molecular response at 3 and 6 months of treatment with imatinib in patients with chronic myeloid leukemia followed up at the Hematology and Hemotherapy Service of the Clinical Medicine Departament, Hospital das Clínicas, Medical School, University of São Paulo
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description Introdução: A leucemia mieloide crônica (LMC) é um distúrbio mieloproliferativo clonal, no qual ocorre uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22, t(9;22)(q34;q11.2), resultando no cromossomo Philadelphia (Ph). Após a introdução do tratamento com mesilato de imatinibe (MI) em 2000, a história natural da doença se modificou, tornando-se então uma doença cronicamente tratável com expectativa de vida semelhante à da população geral. Os dados obtidos sobre o tratamento com os inibidores de tirosina quinase (ITQs) são de ensaios clínicos randomizados. É importante estabelecer se esses resultados podem ser reproduzidos de uma forma mais geralizada ou se é necessária cautela ao extrapolar os dados para a população geral com LMC. Objetivos: Comparar as respostas moleculares obtidas durante o tratamento da leucemia mieloide crônica fase crônica (LMC-FC) com MI em primeira linha em pacientes não inseridos em estudos clínicos e correlacioná-las com as respostas obtidas em ensaios clínicos publicados na literatura médica. Métodos e casuística: Entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017, 227 pacientes recém-diagnosticados com LMC-FC foram acompanhados no serviço de Hematologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP-SP) e fizeram uso de MI primeira linha como tratamento. Trata-se de um estudo observacional, não controlado, não randomizado, retrospectivo e unicêntrico, no qual os pacientes foram monitorizados laboratorialmente os níveis séricos do transcrito BCR-ABL1 pelo método da reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (qRT-PCR) a cada três meses no primeiro ano de tratamento ou até alcançarem resposta molecular maior (RMM). Os pacientes foram categorizados de acordo com a obtenção das respostas preconizadas aos 3, 6 e 12 meses: ótima, alarme e falência (European Leukemia Net 2013 - ELN 20132). A última atualização dos dados foi em junho de 2019. Resultados: A mediana de início do uso de MI foi 1,7 meses. Dentre os pacientes que iniciaram o tratamento com MI, 60,3% (137/227) mantiveram o tratamento, enquanto 39,7% (90/227) trocaram para tratamento de segunda linha. As respostas moleculares precoces (RMP) aos 3 e 6 meses e a RMM aos 12 meses atingidas pelos pacientes com LMC-FC tratados com MI foram respectivamente: 74,2% (164/221), 65% (134/206) e 56,5% (105/186). O tempo mediano para atingir a RMM com MI foi de 9 meses (variação: 5,9 13,8) e o tempo mediano de seguimento foi de 7,3 anos (variação: 4,3 10,2). As respostas moleculares RMM (resposta molecular maior - 0,1%), RM4.0 (resposta molecular log4 - 0,01%) e RM4.5 (resposta molecular log4.5 - 0,0032%) encontradas nesse intervalo de tempo foram: 89,8% (123/137) e 67,2% (92/137) e 51,1% (70/137) dos pacientes, respectivamente. A sobrevida global (SG), a sobrevida livre de progressão (SLP) e a sobrevida livre de eventos (SLE) dos pacientes que utilizaram exclusivamente MI foram de foram 91%, 91% e 85,1%, respectivamente. Conclusão: Avaliações da eficácia e segurança do MI no mundo real são escassas e a análise do tratamento da LMC-FC na prática clínica contém informações importantes. Os resultados apresentados por esta coorte de pacientes brasileiros são similares àqueles descritos em estudos prospectivos e randomizados, demonstrando que o MI ainda é uma excelente opção terapêutica. Porém, é um retrato da condição local e deve-se ter cautela ao extrapolá-los
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