O alumínio trocável de um solo podzólico vermelho-amarelo do acre e sua absorção pelas plantas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-182307/ |
Resumo: | O solo Podzólico Vermelho-Amarelo, um dos mais representativos do Estado do Acre, apresenta características que o diferem dos demais podzólicos , como presença de vidros vulcânicos, material amorfo alofânico superior a 17% e teores simultaneamente altos de cálcio, magnésio e alumínio trocáveis . Embora o teor de alumínio trocável ultrapasse 13 cmolc dm-3 em certas áreas, as plantas cultivadas nesse solo não tem apresentado sintomas de toxicidade desse elemento ou redução da produtividade. Neste trabalho, procurou-se investigar a causa da ausência desses sintomas de toxicidade. Em um experimento, amostras dos horizontes A e B foram incubadas por 7 e 14 dias, com doses de carbonato de cálcio, procedendo-se às determinações do pH em água e em CaCl2 e do teor de alumínio trocável, extraído com solução de KCl IN e determinado por titulação com NaOH 0,025N e por espectrofotometria de absorção atômica. Em outro experimento, quatro espécies ou cultivares (arroz, cultivares Fernandes e IAC 1131; feijão, cultivar Rosinha, e milho, cultivar CS 11-A) foram plantadas em vasos contendo 3 kg de terra tratados ou não com calcário visando elevar a saturação por bases a 80%. Após 60 dias, nas raízes e na parte aérea foram efetuadas as determinações de Al, N, P e K. Os teores de Al trocável obtidos por titulação com NaOH nas amostras incubadas com corretivo mostraram-se coerentes com os fornecidos por espectrofotometria de absorção atômica. Mesmo com a acentuada redução do teor de AI trocável do solo pela aplicação do corretivo, o teor e a quantidade acumulada desse elemento nas raízes e na parte aérea foram pouco alterados. Algumas vezes as quantidades acumuladas foram, incoerentemente, maiores quando se aplicou o corretivo do que quando este não foi aplicado. A produção de material seco também foi pouco alterada pela aplicação do corretivo. Os teores e as quantidades acumuladas de N, P e K nas raízes e na parte aérea das plantas, na maioria dos casos não foram influenciados significativamente pela aplicação do corretivo. Em algumas ocasiões, as quantidades acumuladas chegaram a ser maiores sem a adição do corretivo, do que com a sua aplicação. Avaliando-se o efeito dos horizontes na ausência do corretivo, verificou-se que os teores de Al nas raízes foram superiores nas plantas cultivadas nas terras do horizonte B do que nas do horizonte A. Esse fato era esperado, pois o teor de alumínio no horizonte B (14,7 cmolc.dm-3) era muito superior ao do horizonte A (0,8 cmolc.dm-3) Contudo, em muitos casos, as plantas cultivadas nos horizontes A e B não diferiram entre si, quanto aos teores e as quantidades acumuladas de nutrientes, nem quanto à produção de material seco; também não foram notados quaisquer sintomas de toxicidade ao AI nas raízes, enquanto a parte aérea mostrava bom desenvolvimento vegetativo. Análises posteriores, realizadas na solução do solo, extraída de amostras incubadas com diferentes doses do corretivo, revelaram que o solo estudado, mesmo com níveis elevados de AI trocável, possui teores muito baixos desse metal na solução. Esse fato explicaria a ausência de sintomas de toxicidade ao alumínio nas plantas e a pouca influência desse elemento sobre o desenvolvimento e a absorção de nutrientes pelos vegetais. Para esse solo, portanto, o teor de AI trocável extraído com solução de KCI lN não constitui um índice adequado para estimar a toxicidade desse elemento. |
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O alumínio trocável de um solo podzólico vermelho-amarelo do acre e sua absorção pelas plantasExchangeable aluminum of a red-yellow podzolic soil of the state of acre (Brazil) and its absorption by plantsABSORÇÃOALUMÍNIOARROZFEIJÃOMILHOPODZÓLICO VERMELHO-AMARELOO solo Podzólico Vermelho-Amarelo, um dos mais representativos do Estado do Acre, apresenta características que o diferem dos demais podzólicos , como presença de vidros vulcânicos, material amorfo alofânico superior a 17% e teores simultaneamente altos de cálcio, magnésio e alumínio trocáveis . Embora o teor de alumínio trocável ultrapasse 13 cmolc dm-3 em certas áreas, as plantas cultivadas nesse solo não tem apresentado sintomas de toxicidade desse elemento ou redução da produtividade. Neste trabalho, procurou-se investigar a causa da ausência desses sintomas de toxicidade. Em um experimento, amostras dos horizontes A e B foram incubadas por 7 e 14 dias, com doses de carbonato de cálcio, procedendo-se às determinações do pH em água e em CaCl2 e do teor de alumínio trocável, extraído com solução de KCl IN e determinado por titulação com NaOH 0,025N e por espectrofotometria de absorção atômica. Em outro experimento, quatro espécies ou cultivares (arroz, cultivares Fernandes e IAC 1131; feijão, cultivar Rosinha, e milho, cultivar CS 11-A) foram plantadas em vasos contendo 3 kg de terra tratados ou não com calcário visando elevar a saturação por bases a 80%. Após 60 dias, nas raízes e na parte aérea foram efetuadas as determinações de Al, N, P e K. Os teores de Al trocável obtidos por titulação com NaOH nas amostras incubadas com corretivo mostraram-se coerentes com os fornecidos por espectrofotometria de absorção atômica. Mesmo com a acentuada redução do teor de AI trocável do solo pela aplicação do corretivo, o teor e a quantidade acumulada desse elemento nas raízes e na parte aérea foram pouco alterados. Algumas vezes as quantidades acumuladas foram, incoerentemente, maiores quando se aplicou o corretivo do que quando este não foi aplicado. A produção de material seco também foi pouco alterada pela aplicação do corretivo. Os teores e as quantidades acumuladas de N, P e K nas raízes e na parte aérea das plantas, na maioria dos casos não foram influenciados significativamente pela aplicação do corretivo. Em algumas ocasiões, as quantidades acumuladas chegaram a ser maiores sem a adição do corretivo, do que com a sua aplicação. Avaliando-se o efeito dos horizontes na ausência do corretivo, verificou-se que os teores de Al nas raízes foram superiores nas plantas cultivadas nas terras do horizonte B do que nas do horizonte A. Esse fato era esperado, pois o teor de alumínio no horizonte B (14,7 cmolc.dm-3) era muito superior ao do horizonte A (0,8 cmolc.dm-3) Contudo, em muitos casos, as plantas cultivadas nos horizontes A e B não diferiram entre si, quanto aos teores e as quantidades acumuladas de nutrientes, nem quanto à produção de material seco; também não foram notados quaisquer sintomas de toxicidade ao AI nas raízes, enquanto a parte aérea mostrava bom desenvolvimento vegetativo. Análises posteriores, realizadas na solução do solo, extraída de amostras incubadas com diferentes doses do corretivo, revelaram que o solo estudado, mesmo com níveis elevados de AI trocável, possui teores muito baixos desse metal na solução. Esse fato explicaria a ausência de sintomas de toxicidade ao alumínio nas plantas e a pouca influência desse elemento sobre o desenvolvimento e a absorção de nutrientes pelos vegetais. Para esse solo, portanto, o teor de AI trocável extraído com solução de KCI lN não constitui um índice adequado para estimar a toxicidade desse elemento.The Red-Yellow Podzolic soil, one of more representative soils of the Acre State, Brazil, differs from other podzolic soils, by the presence of volcanic materials, amorphous alophanes higher than 17%, and high calcium, magnesium and aluminum exchangeable contents. Although the aluminum contents exceeds 13 cmolc .dm-3 in certain areas, plants cultivated in this soil do not present toxicity symptoms or reduction of yield. In the work the author investigated the cause of the absence of these toxicity symptoms. In one experiment, samples from the A and B horizons were incubated for 7 and 14 days with different rates of calcium carbonate. The resulting pH was determined in water and in CaCl2 as well as the exchangeable aluminum extracted with IN KCI and quantified by titration with 0,025N NaOH or by atomic absorption spectrophotometry. ln a second experiment, four species or cultivars (rice, cv. Fernandes and IAC 1131; bean, cv. Rosinha, and maize, cv. CS 11-A) were grown in pots containing 3 kg of soil previously treated or not with lime in order to increase the base saturation to 80%. After 60 days, roots and tops were analyzed for AI, N, P and K. The amount of exchangeable aluminum of the soil samples incubated with lime, as determined by titration with NaOH, showed to be coherent with the amounts obtained by atomic absorption spectrophotometry. Despite of the significant reduction of the amount of soil exchangeable AI due to lime application, the content and the total amount of this element in the plant roots and tops were only slightly changed. In some cases the total amount in the plant were incoherently higher when lime was applied than when it was not. The yield of dry matter was also only slightly influenced by the lime application. In most of the cases the content and the total amount of N, P and K in the plant roots and tops were not significantly altered by the applied lime. Occasionally, the total amounts of these nutrients in the plants grown in the nonlimed samples were higher than those found when the soil was limed. Regarding the effect of the soil horizons in the absence of applied lime, it was noted that the AI contents in the roots were higher in plants grown in samples from the B horizon than in those grown in samples from the A horizon. This fact was expected since the exchangeable AI in the B horizon (14,7 cmolc .dm-3) was far superior to that in the A horizon (0.8 cmolc .dm-3). However, in many cases the yield of dry matter and the content and total amount of nutrients in the plants grown in the A horizon were not different from those cultivated in the B horizon; in addition, the roots showed no aluminum toxicity symptoms, and the tops presented a normal vegetative development Further analysis, performed in the soil solution extracted from samples previously incubated with different rates of lime, revealed that the studied soil, although having very high levels of exchangeable AI, bears a very low concentration of aluminum in solution. This fact would explain the absence of aluminum toxicity symptoms and the low influence of this element on the nutrient absorption and the plant development. Therefore, for this soil the exchangeable AI content extracted with IN KCl is not an adequate index for predicting aluminum toxicity to plants.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPKiehl, Jorge de CastroGama, Jose Raimundo Natividade Ferreira1995-08-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-182307/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-01-07T22:48:28Zoai:teses.usp.br:tde-20210104-182307Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-01-07T22:48:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O solo Podzólico Vermelho-Amarelo, um dos mais representativos do Estado do Acre, apresenta características que o diferem dos demais podzólicos , como presença de vidros vulcânicos, material amorfo alofânico superior a 17% e teores simultaneamente altos de cálcio, magnésio e alumínio trocáveis . Embora o teor de alumínio trocável ultrapasse 13 cmolc dm-3 em certas áreas, as plantas cultivadas nesse solo não tem apresentado sintomas de toxicidade desse elemento ou redução da produtividade. Neste trabalho, procurou-se investigar a causa da ausência desses sintomas de toxicidade. Em um experimento, amostras dos horizontes A e B foram incubadas por 7 e 14 dias, com doses de carbonato de cálcio, procedendo-se às determinações do pH em água e em CaCl2 e do teor de alumínio trocável, extraído com solução de KCl IN e determinado por titulação com NaOH 0,025N e por espectrofotometria de absorção atômica. Em outro experimento, quatro espécies ou cultivares (arroz, cultivares Fernandes e IAC 1131; feijão, cultivar Rosinha, e milho, cultivar CS 11-A) foram plantadas em vasos contendo 3 kg de terra tratados ou não com calcário visando elevar a saturação por bases a 80%. Após 60 dias, nas raízes e na parte aérea foram efetuadas as determinações de Al, N, P e K. Os teores de Al trocável obtidos por titulação com NaOH nas amostras incubadas com corretivo mostraram-se coerentes com os fornecidos por espectrofotometria de absorção atômica. Mesmo com a acentuada redução do teor de AI trocável do solo pela aplicação do corretivo, o teor e a quantidade acumulada desse elemento nas raízes e na parte aérea foram pouco alterados. Algumas vezes as quantidades acumuladas foram, incoerentemente, maiores quando se aplicou o corretivo do que quando este não foi aplicado. A produção de material seco também foi pouco alterada pela aplicação do corretivo. Os teores e as quantidades acumuladas de N, P e K nas raízes e na parte aérea das plantas, na maioria dos casos não foram influenciados significativamente pela aplicação do corretivo. Em algumas ocasiões, as quantidades acumuladas chegaram a ser maiores sem a adição do corretivo, do que com a sua aplicação. Avaliando-se o efeito dos horizontes na ausência do corretivo, verificou-se que os teores de Al nas raízes foram superiores nas plantas cultivadas nas terras do horizonte B do que nas do horizonte A. Esse fato era esperado, pois o teor de alumínio no horizonte B (14,7 cmolc.dm-3) era muito superior ao do horizonte A (0,8 cmolc.dm-3) Contudo, em muitos casos, as plantas cultivadas nos horizontes A e B não diferiram entre si, quanto aos teores e as quantidades acumuladas de nutrientes, nem quanto à produção de material seco; também não foram notados quaisquer sintomas de toxicidade ao AI nas raízes, enquanto a parte aérea mostrava bom desenvolvimento vegetativo. Análises posteriores, realizadas na solução do solo, extraída de amostras incubadas com diferentes doses do corretivo, revelaram que o solo estudado, mesmo com níveis elevados de AI trocável, possui teores muito baixos desse metal na solução. Esse fato explicaria a ausência de sintomas de toxicidade ao alumínio nas plantas e a pouca influência desse elemento sobre o desenvolvimento e a absorção de nutrientes pelos vegetais. Para esse solo, portanto, o teor de AI trocável extraído com solução de KCI lN não constitui um índice adequado para estimar a toxicidade desse elemento. |
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