Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-03092015-092531/ |
Resumo: | Com a evolução do Biomateriais houve melhorias nas opções de tratamentos e atualmente são utilizados em substituição de partes do corpo que foram perdidas e promovem a recuperação de funções biológicas. Dentre eles existem as chamadas Biocerâmicas, que incluem alumina, zircônia e derivadas de fosfato de cálcio. A hidroxiapatita possui composição e estrutura minerais semelhantes à fase mineral óssea e apresenta como propriedades a biocompatibilidade, osteocondutividade e bioatividade. O trabalho avaliou a viabilidade celular em cerâmica de hidroxiapatita experimental de origem bovina em comparação com dois tipos de zircônia comerciais e liga de titânio comercialmente puro, para que futuramente possa ser utilizada como material base para implantes dentários. A avaliação in vitro foi realizada por meio de testes nos quais células pré-osteoblásticas cultivadas de linhagem murina MC3T3-E1 foram colocadas em contato indireto e direto com estes materiais. Para viabilidade celular (n=8) foram feitos testes de ensaio MTT e Cristal Violeta em duplicata e após 24, 48 e 72 horas os níveis de absorbâncias foram analisados por meio de espectrofotometria no leitor de Elisa. Para as analises por microscopia eletrônica de varredura (n=6) as células foram plaqueadas diretamente sobre as superfícies dos discos, fixadas em vapor de tetróxido de ósmio 2% após 24 e 48 horas, seguido da metalização após 48 horas da fixação das células para análise em Microscópio Eletrônico de Varredura. Os resultados para viabilidade indireta foram submetidos ao teste paramétrico ANOVA, seguido de teste de Tukey (p<0,05). Tanto no teste de MTT quanto no Cristal Violeta, de acordo com o grupo controle positivo, todos os grupos apresentaram resultados satisfatórios. A cerâmica de hidroxiapatita não apresentou diferença estatística significante, demonstrando não ser um material citotóxico. Pelas imagens geradas no MEV do teste de viabilidade direta, verificou-se que houve adesão e proliferação das células nos dois períodos sobre as superfícies dos materiais. Portanto, pode-se afirmar que a cerâmica de hidroxiapatita apresentou-se como um material biocompatível. |
id |
USP_a04b4036d32a8da2ace8ba6859b69e89 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-03092015-092531 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatitaBiocompatible materialsCell survivalDurapatitaDurapatiteMateriais biocompatíveisSobrevivência celularCom a evolução do Biomateriais houve melhorias nas opções de tratamentos e atualmente são utilizados em substituição de partes do corpo que foram perdidas e promovem a recuperação de funções biológicas. Dentre eles existem as chamadas Biocerâmicas, que incluem alumina, zircônia e derivadas de fosfato de cálcio. A hidroxiapatita possui composição e estrutura minerais semelhantes à fase mineral óssea e apresenta como propriedades a biocompatibilidade, osteocondutividade e bioatividade. O trabalho avaliou a viabilidade celular em cerâmica de hidroxiapatita experimental de origem bovina em comparação com dois tipos de zircônia comerciais e liga de titânio comercialmente puro, para que futuramente possa ser utilizada como material base para implantes dentários. A avaliação in vitro foi realizada por meio de testes nos quais células pré-osteoblásticas cultivadas de linhagem murina MC3T3-E1 foram colocadas em contato indireto e direto com estes materiais. Para viabilidade celular (n=8) foram feitos testes de ensaio MTT e Cristal Violeta em duplicata e após 24, 48 e 72 horas os níveis de absorbâncias foram analisados por meio de espectrofotometria no leitor de Elisa. Para as analises por microscopia eletrônica de varredura (n=6) as células foram plaqueadas diretamente sobre as superfícies dos discos, fixadas em vapor de tetróxido de ósmio 2% após 24 e 48 horas, seguido da metalização após 48 horas da fixação das células para análise em Microscópio Eletrônico de Varredura. Os resultados para viabilidade indireta foram submetidos ao teste paramétrico ANOVA, seguido de teste de Tukey (p<0,05). Tanto no teste de MTT quanto no Cristal Violeta, de acordo com o grupo controle positivo, todos os grupos apresentaram resultados satisfatórios. A cerâmica de hidroxiapatita não apresentou diferença estatística significante, demonstrando não ser um material citotóxico. Pelas imagens geradas no MEV do teste de viabilidade direta, verificou-se que houve adesão e proliferação das células nos dois períodos sobre as superfícies dos materiais. Portanto, pode-se afirmar que a cerâmica de hidroxiapatita apresentou-se como um material biocompatível.With the evolution biomaterials there were improvements in treatment options, and are currently used in replacement body parts that were lost and promote the recovery of biological functions. Among them are the bioceramic which include alumina, zirconia and calcium phosphate derivative. Hydroxyapatite has mineral composition and structure similar to bone mineral phase and can be used as a biomaterial having biocompatibility, osteoconductivity and bioactivity. The study evaluated the cell viability in experimental hydroxyapatite ceramic bovine compared the two types of commercial zirconia and titanium alloy commercially pure, so that in future it can be used as base material for dental implants. In vitro evaluation was carried by means of tests in which the pre-osteoblastic cells MC3T3-E1 murine lineage cultured were placed in indirect and direct contact with these materials. For cell viability (n=8) were carried MTT assay and Crystal Violet tests in duplicate and after 24, 48 and 72 hours the absorbance levels were analyzed by spectrophotometry Elisa reader. For analysis by Scanning Electron Microscope variable pressure (n = 6) cells were plated directly on the discs surfaces, fixed in osmium tetroxide steam 2% after 24 and 48 hours, followed by metallization after 48 of cells fixation. The results for the cell viability were submitted to parametric test ANOVA, followed by Tukey test (p<0.05). Both in the MTT assay as Crystal Violet all groups exhibited satisfactory results absent cytotoxicity. By means of the SEM images produced, it was found that there was adhesion and proliferation of cells on the materials surfaces in the two periods. Therefore, it can be stated that the hydroxyapatite ceramic was presented as a biocompatible material.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBorges, Ana Flávia SanchesPires, Luara Aline2015-04-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-03092015-092531/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:57Zoai:teses.usp.br:tde-03092015-092531Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
title |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
spellingShingle |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita Pires, Luara Aline Biocompatible materials Cell survival Durapatita Durapatite Materiais biocompatíveis Sobrevivência celular |
title_short |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
title_full |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
title_fullStr |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
title_full_unstemmed |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
title_sort |
Resposta in vitro de células pré-osteoblásticas em cerâmica de hidroxiapatita |
author |
Pires, Luara Aline |
author_facet |
Pires, Luara Aline |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Borges, Ana Flávia Sanches |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, Luara Aline |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biocompatible materials Cell survival Durapatita Durapatite Materiais biocompatíveis Sobrevivência celular |
topic |
Biocompatible materials Cell survival Durapatita Durapatite Materiais biocompatíveis Sobrevivência celular |
description |
Com a evolução do Biomateriais houve melhorias nas opções de tratamentos e atualmente são utilizados em substituição de partes do corpo que foram perdidas e promovem a recuperação de funções biológicas. Dentre eles existem as chamadas Biocerâmicas, que incluem alumina, zircônia e derivadas de fosfato de cálcio. A hidroxiapatita possui composição e estrutura minerais semelhantes à fase mineral óssea e apresenta como propriedades a biocompatibilidade, osteocondutividade e bioatividade. O trabalho avaliou a viabilidade celular em cerâmica de hidroxiapatita experimental de origem bovina em comparação com dois tipos de zircônia comerciais e liga de titânio comercialmente puro, para que futuramente possa ser utilizada como material base para implantes dentários. A avaliação in vitro foi realizada por meio de testes nos quais células pré-osteoblásticas cultivadas de linhagem murina MC3T3-E1 foram colocadas em contato indireto e direto com estes materiais. Para viabilidade celular (n=8) foram feitos testes de ensaio MTT e Cristal Violeta em duplicata e após 24, 48 e 72 horas os níveis de absorbâncias foram analisados por meio de espectrofotometria no leitor de Elisa. Para as analises por microscopia eletrônica de varredura (n=6) as células foram plaqueadas diretamente sobre as superfícies dos discos, fixadas em vapor de tetróxido de ósmio 2% após 24 e 48 horas, seguido da metalização após 48 horas da fixação das células para análise em Microscópio Eletrônico de Varredura. Os resultados para viabilidade indireta foram submetidos ao teste paramétrico ANOVA, seguido de teste de Tukey (p<0,05). Tanto no teste de MTT quanto no Cristal Violeta, de acordo com o grupo controle positivo, todos os grupos apresentaram resultados satisfatórios. A cerâmica de hidroxiapatita não apresentou diferença estatística significante, demonstrando não ser um material citotóxico. Pelas imagens geradas no MEV do teste de viabilidade direta, verificou-se que houve adesão e proliferação das células nos dois períodos sobre as superfícies dos materiais. Portanto, pode-se afirmar que a cerâmica de hidroxiapatita apresentou-se como um material biocompatível. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-04-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-03092015-092531/ |
url |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-03092015-092531/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815256646622904320 |