Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menzani, Graziele
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-03102006-085602/
Resumo: A enfermagem é considerada uma profissão que sofre o impacto do stress, que advém do cuidado constante com pessoas doentes e situações imprevisíveis, principalmente na unidade de pronto socorro. A finalidade deste estudo foi de levantar os estressores dos enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro nas cinco regiões brasileiras. A população do estudo constituiu-se de uma amostra de 143 enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro das regiões brasileiras e que estavam inseridos em instituições de alta complexidade de assistência prestada. Os dados foram coletados utilizando-se a Escala Bianchi de Stress, constituída por caracterização sócio-demográfica e por 51 itens, que versavam sobre as atividades desempenhadas pelos enfermeiros. A análise estatística dói descritiva e inferencial, usando análise de variância ANOVA. Com a finalidade de promover a comparação e estudo dos dados, foi realizado o escore de stress, em seis domínios, englobando o relacionamento(A), funcionamento da unidade(B), administração de pessoal(C), assistência de enfermagem(D), coordenação da unidade(E) e condições de trabalho(F). Os níveis obtidos foram classificados em baixo (até 3,0), médio (de 3,1 a 4,0) alerta (de 4,1 a 5,9) e alto (acima de 6,0).A amostra foi eminentemente feminina (90,9%), jovem (71,1% com menos de 40 anos), com 2 a 5 anos de formação, atuantes na unidade de pronto socorro há aproximadamente 36 meses, sendo 82,5% dos enfermeiros com cargos assistenciais, 73,2% com pós-graduação latu sensu, e 46,2% dos enfermeiros atuavam em instituições da região Sudeste. Verificou-se que, os enfermeiros obtiveram escore individual de stress entre 3,1 e 5,9, o que denota médio nível a alerta para alto nível de stress. Considerando-se o escore de stress por região obtive-se que SE > NE > S > CO > N. Na análise dos seis domínios, obteve-se, em ordem decrescente, F > C > E > D > B > A, independentemente da região geográfica a que pertencia o enfermeiro. O cargo de \"gerência\" foi a variável com relação estatisticamente significante (p < 0,05), demonstrando que \"ser gerente\", é estressante e aumenta à medida que aumenta também o tempo de formado. Pode-se inferir que tanto a estrutura organizacional da instituição hospitalar tem responsabilidade no nível de stress dos enfermeiros de pronto socorro como também o próprio enfermeiro, na procura de estratégias para enfrentamento da situação, que pode interferir no âmbito pessoal e profissional.
id USP_a1b395d350630253690c58f806b94e7b
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-03102006-085602
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.Stress among brazilian nurses who work at emergency department.Emergency departmentEnfermagemNurses jobNursingPronto socorroStressStressTrabalhoA enfermagem é considerada uma profissão que sofre o impacto do stress, que advém do cuidado constante com pessoas doentes e situações imprevisíveis, principalmente na unidade de pronto socorro. A finalidade deste estudo foi de levantar os estressores dos enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro nas cinco regiões brasileiras. A população do estudo constituiu-se de uma amostra de 143 enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro das regiões brasileiras e que estavam inseridos em instituições de alta complexidade de assistência prestada. Os dados foram coletados utilizando-se a Escala Bianchi de Stress, constituída por caracterização sócio-demográfica e por 51 itens, que versavam sobre as atividades desempenhadas pelos enfermeiros. A análise estatística dói descritiva e inferencial, usando análise de variância ANOVA. Com a finalidade de promover a comparação e estudo dos dados, foi realizado o escore de stress, em seis domínios, englobando o relacionamento(A), funcionamento da unidade(B), administração de pessoal(C), assistência de enfermagem(D), coordenação da unidade(E) e condições de trabalho(F). Os níveis obtidos foram classificados em baixo (até 3,0), médio (de 3,1 a 4,0) alerta (de 4,1 a 5,9) e alto (acima de 6,0).A amostra foi eminentemente feminina (90,9%), jovem (71,1% com menos de 40 anos), com 2 a 5 anos de formação, atuantes na unidade de pronto socorro há aproximadamente 36 meses, sendo 82,5% dos enfermeiros com cargos assistenciais, 73,2% com pós-graduação latu sensu, e 46,2% dos enfermeiros atuavam em instituições da região Sudeste. Verificou-se que, os enfermeiros obtiveram escore individual de stress entre 3,1 e 5,9, o que denota médio nível a alerta para alto nível de stress. Considerando-se o escore de stress por região obtive-se que SE > NE > S > CO > N. Na análise dos seis domínios, obteve-se, em ordem decrescente, F > C > E > D > B > A, independentemente da região geográfica a que pertencia o enfermeiro. O cargo de \"gerência\" foi a variável com relação estatisticamente significante (p < 0,05), demonstrando que \"ser gerente\", é estressante e aumenta à medida que aumenta também o tempo de formado. Pode-se inferir que tanto a estrutura organizacional da instituição hospitalar tem responsabilidade no nível de stress dos enfermeiros de pronto socorro como também o próprio enfermeiro, na procura de estratégias para enfrentamento da situação, que pode interferir no âmbito pessoal e profissional.The nursing is considered as stressed work due to treating sick people and improvable situations as in Emergency Department (ED). The goal of this study is to search stressors among Brazilian nurses who work at ED. The sample was constituted by 143 nurses who work at high complexity hospitals. Data was obtained using a \"Bianchi Stress Inventory\" that enclosed socio-demographic data and 51 activities developed by nurses. Statistical analyses was descriptive and inferential using ANOVA. In order to compare data, there was used a score of stress and classified into six areas: relationship(A), unit functioning(B), staff administration(C), nursing assistance(D), unit coordination(E) and work conditions(F). The stress level was determined as low (under 3,0), medium (from 3,1 to 5,9) and high (above 6,0). The sample was feminine (90,9%); young (71,1% under 40 years old); from 2 to 5 years after finishing of undergraduate course; has worked at ED for 36 months as staff nurse (82,5%), concluded graduate course latu sense (73,2%) and 46,2% work in Southeast States. The individual score of nurses varied from 3,1 to 5,9 considered medium level. The stress score among states, in decrescent order, was: Southeast > Northeast > South > Center-West > North. After analyzing the six areas, the classification was: F > C > E > D > B > A and was independent of geographical localization. The \"management\" nurses were more stressed than the others and the result was statistically significant (p < 0,05) and increased with the period after finished undergraduation. The consequences of those results are that the hospital has the responsibility to offer work conditions for nurses and, on the other hand, nurses must know their stress reaction and stressors and improve the use of coping strategies, to diminish personal and professional interferences.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBianchi, Estela Regina FerrazMenzani, Graziele2006-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-03102006-085602/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:50Zoai:teses.usp.br:tde-03102006-085602Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
Stress among brazilian nurses who work at emergency department.
title Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
spellingShingle Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
Menzani, Graziele
Emergency department
Enfermagem
Nurses job
Nursing
Pronto socorro
Stress
Stress
Trabalho
title_short Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
title_full Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
title_fullStr Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
title_full_unstemmed Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
title_sort Stress entre enfermeiros brasileiros que atuam em pronto socorro.
author Menzani, Graziele
author_facet Menzani, Graziele
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Bianchi, Estela Regina Ferraz
dc.contributor.author.fl_str_mv Menzani, Graziele
dc.subject.por.fl_str_mv Emergency department
Enfermagem
Nurses job
Nursing
Pronto socorro
Stress
Stress
Trabalho
topic Emergency department
Enfermagem
Nurses job
Nursing
Pronto socorro
Stress
Stress
Trabalho
description A enfermagem é considerada uma profissão que sofre o impacto do stress, que advém do cuidado constante com pessoas doentes e situações imprevisíveis, principalmente na unidade de pronto socorro. A finalidade deste estudo foi de levantar os estressores dos enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro nas cinco regiões brasileiras. A população do estudo constituiu-se de uma amostra de 143 enfermeiros atuantes em unidades de pronto socorro das regiões brasileiras e que estavam inseridos em instituições de alta complexidade de assistência prestada. Os dados foram coletados utilizando-se a Escala Bianchi de Stress, constituída por caracterização sócio-demográfica e por 51 itens, que versavam sobre as atividades desempenhadas pelos enfermeiros. A análise estatística dói descritiva e inferencial, usando análise de variância ANOVA. Com a finalidade de promover a comparação e estudo dos dados, foi realizado o escore de stress, em seis domínios, englobando o relacionamento(A), funcionamento da unidade(B), administração de pessoal(C), assistência de enfermagem(D), coordenação da unidade(E) e condições de trabalho(F). Os níveis obtidos foram classificados em baixo (até 3,0), médio (de 3,1 a 4,0) alerta (de 4,1 a 5,9) e alto (acima de 6,0).A amostra foi eminentemente feminina (90,9%), jovem (71,1% com menos de 40 anos), com 2 a 5 anos de formação, atuantes na unidade de pronto socorro há aproximadamente 36 meses, sendo 82,5% dos enfermeiros com cargos assistenciais, 73,2% com pós-graduação latu sensu, e 46,2% dos enfermeiros atuavam em instituições da região Sudeste. Verificou-se que, os enfermeiros obtiveram escore individual de stress entre 3,1 e 5,9, o que denota médio nível a alerta para alto nível de stress. Considerando-se o escore de stress por região obtive-se que SE > NE > S > CO > N. Na análise dos seis domínios, obteve-se, em ordem decrescente, F > C > E > D > B > A, independentemente da região geográfica a que pertencia o enfermeiro. O cargo de \"gerência\" foi a variável com relação estatisticamente significante (p < 0,05), demonstrando que \"ser gerente\", é estressante e aumenta à medida que aumenta também o tempo de formado. Pode-se inferir que tanto a estrutura organizacional da instituição hospitalar tem responsabilidade no nível de stress dos enfermeiros de pronto socorro como também o próprio enfermeiro, na procura de estratégias para enfrentamento da situação, que pode interferir no âmbito pessoal e profissional.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-05-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-03102006-085602/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-03102006-085602/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1815256614685376512