Papel da quinurenina 3-monooxigenase expressa em astrócitos da medula espinal na manutenção da dor neuropática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maganin, Alexandre Gomes de Macedo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-04102019-162304/
Resumo: A dor neuropática é causada por lesão ou doenças associadas ao sistema nervoso somatossensorial. Já é sabido que a ativação de células gliais (microglia / astrócitos / oligodendrócitos) na medula espinhal parece desempenhar um papel determinante na indução/ manutenção da dor neuropática; descobriu-se que os astrócitos sofrem alterações no seu funcionamento, após danos nos nervos periféricos, e desempenham um papel na sensibilização das vias nociceptivas, atuando na manutenção da dor neuropática. Essas alterações podem estar relacionadas com a via metabólica da quinurenina (KMP), sistema catabólico ligado ao processo fisiopatológico. As quinureninas (Kyn) neuroativas são geradas pelo catabolismo oxidativo do aminoácido triptofano nos tecidos periféricos e no sistema nervoso central (SNC). Distúrbios no metabolismo de Kyn foram relacionados em várias doenças humanas, como depressão, esquizofrenia, doença de Alzheimer e Huntington. Além disso, Kyn pode ser convertido em vários metabólitos através da quinurenina-3-monooxigenase (KMO), que possuem ação neurotóxica. Estudo anterior do nosso grupo de pesquisa identificou que, após a lesão do nervo periférico, há uma regulação positiva do KMP, levando a um aumento de Kyn no plasma, que parece estar envolvido na manutenção da dor neuropática. A KMO é a enzima \"downstream\" limitante da velocidade na via da quinurenina que metaboliza oxidativamente Kyn em 3-hidroxiquinurenina (3-Hk), porém os mecanismos pelos quais Kyn periférica medeia a dor neuropática ainda não foram esclarecidos. Dentro deste contexto nossa hipótese é que a manutenção da dor neuropática é dependente do aumento de KMO presente na medula espinhal, que oxida a Kyn periférica.
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