O homem como fator de risco da mastite
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-07072014-140757/ |
Resumo: | Apesar da legislação governamental, dos programas de pagamento por qualidade dos laticínios e do maior consumo de antibióticos, na última década mais de 45% dos rebanhos leiteiros no Brasil tem apresentado CCS acima de 400.000, sem que este valor venha se reduzindo. Existem, no entanto, dentro de uma população submetida às mesmas condições, rebanhos com alta e com baixa CCS. Cabe, então, perguntar por que isto acontece. Dado que a mastite, causadora da alta CCS, é uma doença multifatorial, objetivou-se, neste trabalho, verificar as diferenças entre as propriedades com alta e com baixa CCS e o impacto do homem, tanto o produtor como o ordenhador, sobre a CCS do rebanho. Para isto foram aplicados questionários estruturados e listas de verificação em 68 fazendas participantes de um mesmo programa de pagamento por qualidade e da mesma região. Os rebanhos foram agrupados em fazendas com alta CCS, CCS > 700 mil/mL; e fazendas com baixa CCS, CCS < 250 mil/mL. Os resultados indicam que o homem é o principal diferencial entre os rebanhos. Que tanto o produtor como o ordenhador influencia a CCS do rebanho, sendo que as variáveis que melhor explicam a probabilidade de uma fazenda apresentar baixa CCS são a atitude do produtor e o comportamento do ordenhador com relação à mastite. O comportamento do ordenhador, por sua vez, depende em primeiro lugar dos meios que dispõe para fazer o trabalho e, em segundo lugar, da sua atitude. Portanto, para que se melhore a qualidade do leite, devem ser tomadas medidas direcionadas a modificar a atitude e o comportamento do homem frente à mastite. |
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