Habilidades de comunicação nas demências avançadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-08122011-162856/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida tem contribuído para o crescimento da população idosa em todo o mundo. O envelhecimento é uma condição de risco para o desenvolvimento de doenças, entre as quais as demências, que responderão nas próximas décadas por um número significativo de idosos com comprometimento cognitivo, comportamental e funcional. A ampliação de cuidados a esses pacientes está associada ao aumento de sua expectativa de vida; por isso é crescente o número de indivíduos dementes em estágios avançados. Os quadros demenciais comprometem gradualmente o comportamento e a cognição, e observa-se uma progressiva deterioração também na comunicação. As características da linguagem em fases mais avançadas têm sido pouco detalhadas nas demências. Daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa brasileira, para avaliação da linguagem na demência em fases moderada e grave, o FLCI (Inventário de Comunicação Lingüístico Funcional). O FLCI gera dados para auxiliar o diagnóstico, acompanhamento e evolução da doença e, além disso, para orientar familiares e cuidadores. O FLCI foi aplicado a população com doença de Alzheimer (DA). Desconhece-se sua aplicabilidade em outros quadros demenciais como doença de Alzheimer associada a demência vascular (DA+DV), demências do espectro lobar frontotemporal (DLFT) em fases avançadas. OBJETIVOS: 1.realizar a tradução e adaptação transcultural do FLCI para uso na população brasileira; 2.comparar o desempenho de pacientes com DA, DA+DV e DLFT em fase moderada e grave e 3.correlacionar as habilidades lingüístico-cognitivas com a funcionalidade na vida cotidiana. MÉTODOS: A amostra foi composta por 57 sujeitos, sendo 24 com DA, 24 com DA+DV e 09 com DLFT, com idade a partir de 60 anos e CDR (Clinical Dementia Rating) em níveis 2 e 3, moderado e grave respectivamente. Foi realizada a tradução e adaptação transcultural do FLCI e verificada a consistência interna, confiabilidade inter e intra-examinadores, assim como a validade de critério do instrumento pela correlação com o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). O desempenho lingüístico-cognitivo dos sujeitos agrupados segundo diagnóstico foi analisado por meio da aplicação do FLCI, para comparação de médias de desempenho nos diferentes sub-testes. Foi possível correlacionar os aspectos cognitivos com a funcionalidade por meio da escala FAST (Functional Assessment Staging) e analisar a correlação desta com o FLCI. Verificou-se também o efeito da idade e da escolaridade no desempenho comunicativo dos pacientes. RESULTADOS: As análises estatísticas indicaram que o FLCI apresenta consistência interna satisfatória (alfa de Cronbach=0,890), ótima confiabilidade intra e interexaminador (coeficiente de correlação interclasse - ICC=0,999 e 0,100 respectivamente) e ótima validade de critério ao ser correlacionado com o MEEM. Todos os sub-testes que compõem o FLCI apresentaram diferenças significativas para a amostra total classificada de acordo com a gravidade da demência após ser correlacionada a pontuação total do teste com a escala FAST. De acordo com a classificação nosológica da demência, somente um sub-teste do FLCI apresentou diferenças estatisticamente significativas: \"compreensão de sinais e emparelhamento objeto-figura\". As variáveis idade e a escolaridade não apresentaram influência sobre o desempenho comunicativo da amostra. Comparando-se o perfil de desempenho, a partir da pontuação média em cada sub-teste do FLCI, observou-se melhor desempenho na maioria dos sub-testes para o grupo DLFT, em seguida o grupo DA e por último o grupo de DA+DV. A partir da comparação da pontuação total do FLCI com a FAST modificada, foi possível correlacionar a funcionalidade com as habilidades de comunicação. Verificou-se correlação significativa nas análises entre a escala FAST e a pontuação total do FLCI e escala FAST entre os itens dicotômicos (pontuados como sim/não) e itens pontuáveis (pontuação aberta) que compõem o FLCI. CONCLUSÃO: O FLCI, versão em português, é instrumento válido e confiável para avaliação de pacientes com demência avançada, útil para identificar as habilidades de comunicação de dementes em fases moderada e grave. O FLCI vem preencher importante lacuna de carência de instrumentos eficazes para intervenções de linguagem e comunicação em pacientes com demência em fase avançada. |
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Habilidades de comunicação nas demências avançadasCommunication abilities in advanced dementiaAlzheimer's diseaseCogniçãoCognitionCommunicationComunicaçãoDegeneração lobar frontotemporalDemênciaDementiaDoença de AlzheimerFrontotemporal lobar degenerationLanguageLinguagemINTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida tem contribuído para o crescimento da população idosa em todo o mundo. O envelhecimento é uma condição de risco para o desenvolvimento de doenças, entre as quais as demências, que responderão nas próximas décadas por um número significativo de idosos com comprometimento cognitivo, comportamental e funcional. A ampliação de cuidados a esses pacientes está associada ao aumento de sua expectativa de vida; por isso é crescente o número de indivíduos dementes em estágios avançados. Os quadros demenciais comprometem gradualmente o comportamento e a cognição, e observa-se uma progressiva deterioração também na comunicação. As características da linguagem em fases mais avançadas têm sido pouco detalhadas nas demências. Daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa brasileira, para avaliação da linguagem na demência em fases moderada e grave, o FLCI (Inventário de Comunicação Lingüístico Funcional). O FLCI gera dados para auxiliar o diagnóstico, acompanhamento e evolução da doença e, além disso, para orientar familiares e cuidadores. O FLCI foi aplicado a população com doença de Alzheimer (DA). Desconhece-se sua aplicabilidade em outros quadros demenciais como doença de Alzheimer associada a demência vascular (DA+DV), demências do espectro lobar frontotemporal (DLFT) em fases avançadas. OBJETIVOS: 1.realizar a tradução e adaptação transcultural do FLCI para uso na população brasileira; 2.comparar o desempenho de pacientes com DA, DA+DV e DLFT em fase moderada e grave e 3.correlacionar as habilidades lingüístico-cognitivas com a funcionalidade na vida cotidiana. MÉTODOS: A amostra foi composta por 57 sujeitos, sendo 24 com DA, 24 com DA+DV e 09 com DLFT, com idade a partir de 60 anos e CDR (Clinical Dementia Rating) em níveis 2 e 3, moderado e grave respectivamente. Foi realizada a tradução e adaptação transcultural do FLCI e verificada a consistência interna, confiabilidade inter e intra-examinadores, assim como a validade de critério do instrumento pela correlação com o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). O desempenho lingüístico-cognitivo dos sujeitos agrupados segundo diagnóstico foi analisado por meio da aplicação do FLCI, para comparação de médias de desempenho nos diferentes sub-testes. Foi possível correlacionar os aspectos cognitivos com a funcionalidade por meio da escala FAST (Functional Assessment Staging) e analisar a correlação desta com o FLCI. Verificou-se também o efeito da idade e da escolaridade no desempenho comunicativo dos pacientes. RESULTADOS: As análises estatísticas indicaram que o FLCI apresenta consistência interna satisfatória (alfa de Cronbach=0,890), ótima confiabilidade intra e interexaminador (coeficiente de correlação interclasse - ICC=0,999 e 0,100 respectivamente) e ótima validade de critério ao ser correlacionado com o MEEM. Todos os sub-testes que compõem o FLCI apresentaram diferenças significativas para a amostra total classificada de acordo com a gravidade da demência após ser correlacionada a pontuação total do teste com a escala FAST. De acordo com a classificação nosológica da demência, somente um sub-teste do FLCI apresentou diferenças estatisticamente significativas: \"compreensão de sinais e emparelhamento objeto-figura\". As variáveis idade e a escolaridade não apresentaram influência sobre o desempenho comunicativo da amostra. Comparando-se o perfil de desempenho, a partir da pontuação média em cada sub-teste do FLCI, observou-se melhor desempenho na maioria dos sub-testes para o grupo DLFT, em seguida o grupo DA e por último o grupo de DA+DV. A partir da comparação da pontuação total do FLCI com a FAST modificada, foi possível correlacionar a funcionalidade com as habilidades de comunicação. Verificou-se correlação significativa nas análises entre a escala FAST e a pontuação total do FLCI e escala FAST entre os itens dicotômicos (pontuados como sim/não) e itens pontuáveis (pontuação aberta) que compõem o FLCI. CONCLUSÃO: O FLCI, versão em português, é instrumento válido e confiável para avaliação de pacientes com demência avançada, útil para identificar as habilidades de comunicação de dementes em fases moderada e grave. O FLCI vem preencher importante lacuna de carência de instrumentos eficazes para intervenções de linguagem e comunicação em pacientes com demência em fase avançada.BACKGROUND: The increase in life expectancy has contributed to the growth of elderly population all over the world. Aging is a risk factor for many diseases - including dementia - that, in the next decades, will answer for a significant number of elderly with cognitive, behavioral and functional deficits. The expansion of care for these patients is associated to the increase in their life expectancy; therefore there is also an increase in the number of demented individuals in advanced stages. Dementia gradually undertakes behavior and cognition, and a progressive deterioration in communication is also observed. Language characteristics in advanced stages of dementia have been little detailed in literature, hence the need to provide a Brazilian Portuguese version of an instrument to evaluate language in moderate and severe dementia, the Functional Linguistic Communication Inventory (FLCI). The FLCI generates data to help diagnosis, monitoring and evolution of the disease and, moreover, for the orientation of family and caregivers. The FLCI have been used in population with Alzheimer\"s disease (AD), but its applicability in other types of dementia, such as Alzheimer\"s associated to vascular dementia (AD+VD) and frontotemporal lobar degeneration spectrum dementia (FTLD) in advanced stages, is unknown. PURPOSE: 1. to translate and culturally adapt the FLCI for use with the Brazilian population; 2. to compare the performances of patients with moderate and severe AD, AD+VD, and FTLD; and 3. to correlate cognitive-linguistic abilities and functionality in daily life. METHODS: Participants were 57 subjects (24 with AD, 24 with AD+VD, and 09 with FTLD) with ages 60 years and up and levels 2 or 3 in the Clinical Dementia Rating (CDR), moderate or severe, respectively. It was carried out the translation and cultural adaptation of the FLCI, and internal consistency, intra- and inter-examiners reliability were verified, as well as the criterion validity of the instrument through its correlation with the Mini-Mental State Examination (MMSE). The cognitive-linguistic performance of the subjects grouped according to diagnosis was analyzed by comparing mean scores on different subtests of the FLCI. It was possible to correlate cognitive aspects and functionality through the FAST scale (Functional Assessment Staging) and to analyze its correlation with the FLCI. It was also verified the effects of age and education level on the communicative performance of these patients. RESULTS: Statistical analysis indicated that the FLCI presents satisfactory internal consistency (Cronbach\"s ?=.890), great intra- and inter-examiner reliability (interclass correlation coefficient - ICC=.999 and .100, respectively), and great criterion validity when correlated to the MMSE. All subtests that compose the FLCI presented significant differences for the total sample classified according to the severity of dementia, after total score on the test was correlated to the FAST scale. According to the nosological classification of dementia, only one FLCI subtest showed significant differences: \"sign comprehension and object-to-picture matching\". The variables age and education level did not influence the communicative performance of the sample. When performance profiles based on the average score in each FLCI subtest were compared, it was observed better performance of the FTLD group in most subtests, followed by the AD group and, last, by the AD+VD group. Functionality and communication abilities were correlated based on the comparison between total score on the FLCI and the modified FAST scale. It was verified a correlation between total, dichotomous (scored yes/no) and scored (open scored) items of FLCI and the FAST scale. CONCLUSION: The Brazilian Portuguese version of the FLCI is a valid and reliable instrument to evaluate patients with advanced dementia, useful to identify communication abilities of demented in moderate and severe stages. The FLCI fulfills an important lack of efficient instruments for language and communication intervention in patients with dementia in advanced stages.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMansur, Leticia LessaFasanella, Regiane de Souza2011-09-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-08122011-162856/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:30Zoai:teses.usp.br:tde-08122011-162856Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida tem contribuído para o crescimento da população idosa em todo o mundo. O envelhecimento é uma condição de risco para o desenvolvimento de doenças, entre as quais as demências, que responderão nas próximas décadas por um número significativo de idosos com comprometimento cognitivo, comportamental e funcional. A ampliação de cuidados a esses pacientes está associada ao aumento de sua expectativa de vida; por isso é crescente o número de indivíduos dementes em estágios avançados. Os quadros demenciais comprometem gradualmente o comportamento e a cognição, e observa-se uma progressiva deterioração também na comunicação. As características da linguagem em fases mais avançadas têm sido pouco detalhadas nas demências. Daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa brasileira, para avaliação da linguagem na demência em fases moderada e grave, o FLCI (Inventário de Comunicação Lingüístico Funcional). O FLCI gera dados para auxiliar o diagnóstico, acompanhamento e evolução da doença e, além disso, para orientar familiares e cuidadores. O FLCI foi aplicado a população com doença de Alzheimer (DA). Desconhece-se sua aplicabilidade em outros quadros demenciais como doença de Alzheimer associada a demência vascular (DA+DV), demências do espectro lobar frontotemporal (DLFT) em fases avançadas. OBJETIVOS: 1.realizar a tradução e adaptação transcultural do FLCI para uso na população brasileira; 2.comparar o desempenho de pacientes com DA, DA+DV e DLFT em fase moderada e grave e 3.correlacionar as habilidades lingüístico-cognitivas com a funcionalidade na vida cotidiana. MÉTODOS: A amostra foi composta por 57 sujeitos, sendo 24 com DA, 24 com DA+DV e 09 com DLFT, com idade a partir de 60 anos e CDR (Clinical Dementia Rating) em níveis 2 e 3, moderado e grave respectivamente. Foi realizada a tradução e adaptação transcultural do FLCI e verificada a consistência interna, confiabilidade inter e intra-examinadores, assim como a validade de critério do instrumento pela correlação com o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). O desempenho lingüístico-cognitivo dos sujeitos agrupados segundo diagnóstico foi analisado por meio da aplicação do FLCI, para comparação de médias de desempenho nos diferentes sub-testes. Foi possível correlacionar os aspectos cognitivos com a funcionalidade por meio da escala FAST (Functional Assessment Staging) e analisar a correlação desta com o FLCI. Verificou-se também o efeito da idade e da escolaridade no desempenho comunicativo dos pacientes. RESULTADOS: As análises estatísticas indicaram que o FLCI apresenta consistência interna satisfatória (alfa de Cronbach=0,890), ótima confiabilidade intra e interexaminador (coeficiente de correlação interclasse - ICC=0,999 e 0,100 respectivamente) e ótima validade de critério ao ser correlacionado com o MEEM. Todos os sub-testes que compõem o FLCI apresentaram diferenças significativas para a amostra total classificada de acordo com a gravidade da demência após ser correlacionada a pontuação total do teste com a escala FAST. De acordo com a classificação nosológica da demência, somente um sub-teste do FLCI apresentou diferenças estatisticamente significativas: \"compreensão de sinais e emparelhamento objeto-figura\". As variáveis idade e a escolaridade não apresentaram influência sobre o desempenho comunicativo da amostra. Comparando-se o perfil de desempenho, a partir da pontuação média em cada sub-teste do FLCI, observou-se melhor desempenho na maioria dos sub-testes para o grupo DLFT, em seguida o grupo DA e por último o grupo de DA+DV. A partir da comparação da pontuação total do FLCI com a FAST modificada, foi possível correlacionar a funcionalidade com as habilidades de comunicação. Verificou-se correlação significativa nas análises entre a escala FAST e a pontuação total do FLCI e escala FAST entre os itens dicotômicos (pontuados como sim/não) e itens pontuáveis (pontuação aberta) que compõem o FLCI. CONCLUSÃO: O FLCI, versão em português, é instrumento válido e confiável para avaliação de pacientes com demência avançada, útil para identificar as habilidades de comunicação de dementes em fases moderada e grave. O FLCI vem preencher importante lacuna de carência de instrumentos eficazes para intervenções de linguagem e comunicação em pacientes com demência em fase avançada. |
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