"Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Luciana Cardoso
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-28082006-183233/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes aspectos da displasia fibrosa por meio da tomografia computadorizada (sítio ósseo da lesão, padrões de imagem, expansão e/ou destruição óssea) e correlacioná-los com a classificação da lesão (displasia fibrosa monostótica e craniofacial) e o sexo dos pacientes, além de sugerir uma padronização da classificação destas imagens. Foram avaliados 52 pacientes com displasia fibrosa monostótica e craniofacial por meio de cortes axiais e coronais de tomografia computadorizada. Os padrões de imagem na tomografia computadorizada foram divididos em três aspectos: hiperdenso e homogêneo (“vidro despolido"); pagetóide (hipo e hiperdenso); hiperdenso e esclerótico e hipodenso (Apesar de não ter encontrado na minha tese, este foi um padrão citado). Quando comparados os sexos, observou-se maior proporção de imagens padrão pagetóide e esclerótico no sexo feminino e padrão de imagem “vidro despolido" no sexo masculino. O padrão de imagem “vidro despolido" predominou entre as displasias fibrosas monostóticas; entre as displasias fibrosas craniofaciais, as imagens padrão “vidro despolido" e pagetóide apresentaram igual freqüência. As imagens escleróticas apresentaram proporção semelhante nos dois casos. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa monostótica, o padrão “vidro despolido" foi predominante no esfenóide e na maxila. Além disso, foi o único padrão observado nos ossos frontal e temporal. O padrão pagetóide foi predominante na mandíbula e foi o único padrão encontrado no occipital. O padrão esclerótico só foi encontrado no temporal. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial, foram observados todos os três padrões de imagem no esfenóide, zigomático, maxila, etmóide, frontal e osso temporal. O padrão pagetóide foi encontrado em todos os sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial. O teste de Fisher mostrou não haver nenhuma associação estatística entre padrões de imagem e classificação da lesão para cada sítio ósseo (p > 0,05). Independentemente do padrão de imagem, todas as lesões apresentaram expansão da cortical. No entanto, somente as lesões com padrão pagetóide apresentaram destruição da cortical. A tomografia computadorizada é essencial na avaliação da extensão e do padrão de imagem da lesão. Uma nova padronização da classificação das imagens foi sugerida para um melhor entendimento e tratamento da doença quando correlacionada com o sítio ósseo.
id USP_a6731a796973b77d7c7f1975943781cf
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-28082006-183233
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização" Fibrosa Displasia of the craniofacial complex: evaluation by means of computerized cat scan and proposal of a new systematization Computed TomographyCraniofacialCraniofacialDisplasia FibrosaFibrous DysplasiaMonostoticMonostóticaTomografia ComputadorizadaO objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes aspectos da displasia fibrosa por meio da tomografia computadorizada (sítio ósseo da lesão, padrões de imagem, expansão e/ou destruição óssea) e correlacioná-los com a classificação da lesão (displasia fibrosa monostótica e craniofacial) e o sexo dos pacientes, além de sugerir uma padronização da classificação destas imagens. Foram avaliados 52 pacientes com displasia fibrosa monostótica e craniofacial por meio de cortes axiais e coronais de tomografia computadorizada. Os padrões de imagem na tomografia computadorizada foram divididos em três aspectos: hiperdenso e homogêneo (“vidro despolido"); pagetóide (hipo e hiperdenso); hiperdenso e esclerótico e hipodenso (Apesar de não ter encontrado na minha tese, este foi um padrão citado). Quando comparados os sexos, observou-se maior proporção de imagens padrão pagetóide e esclerótico no sexo feminino e padrão de imagem “vidro despolido" no sexo masculino. O padrão de imagem “vidro despolido" predominou entre as displasias fibrosas monostóticas; entre as displasias fibrosas craniofaciais, as imagens padrão “vidro despolido" e pagetóide apresentaram igual freqüência. As imagens escleróticas apresentaram proporção semelhante nos dois casos. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa monostótica, o padrão “vidro despolido" foi predominante no esfenóide e na maxila. Além disso, foi o único padrão observado nos ossos frontal e temporal. O padrão pagetóide foi predominante na mandíbula e foi o único padrão encontrado no occipital. O padrão esclerótico só foi encontrado no temporal. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial, foram observados todos os três padrões de imagem no esfenóide, zigomático, maxila, etmóide, frontal e osso temporal. O padrão pagetóide foi encontrado em todos os sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial. O teste de Fisher mostrou não haver nenhuma associação estatística entre padrões de imagem e classificação da lesão para cada sítio ósseo (p > 0,05). Independentemente do padrão de imagem, todas as lesões apresentaram expansão da cortical. No entanto, somente as lesões com padrão pagetóide apresentaram destruição da cortical. A tomografia computadorizada é essencial na avaliação da extensão e do padrão de imagem da lesão. Uma nova padronização da classificação das imagens foi sugerida para um melhor entendimento e tratamento da doença quando correlacionada com o sítio ósseo.The aim of this study was to determine the different computed tomography aspects (site of involvement of the lesion per bone, pattern of imaging and behavior (expansive and/or destructive) of patients with monostotic fibrous dysplasia and craniofacial fibrous dysplasia considering sex and the bone locations and to suggest a standard imaging classification. 52 patients with monostotic fibrous dysplasia or craniofacial fibrous dysplasia were studied through CT (axial and coronal slices). The images were categorized in four patterns: 1) “ground glass", 2) pagetoid, 3) sclerotic and 4) hypodense. When the two sexes were compared, a greater proportion of pagetoid and esclerotic patterns was observed in the female while “ground-glass" in the male. The “ground-glass" pattern was predominant in the cases of monostotic fibrous dysplasia . In addition, the ground-glass" and pagetoid patterns showed equal frequency. The sclerotic images showed similar proportion in both cases. In the bone locations with monostotic fibrous dysplasia, the “ground-glass" pattern was predominant in the sphenoid and maxilla. In addition, it was the only pattern observed in the frontal and parietal bones. The pagetoid pattern was predominant in the mandible and it was the only pattern observed in the occipital. The sclerotic pattern was only found in the temporal bone. In the bone locations with craniofacial fibrous dysplasia, all patterns of imaging in sphenoid, zygoma, maxilla, ethmoid, frontal and temporal bones were observed. Furthermore, all the bone locations with craniofacial fibrous dysplasia showed the pagetoid pattern. When the Fisher test was used, statistically significant association between imaging pattern and lesion classification considering bone location was not observed (p>0.05). All lesions showed expansion of the cortical and only the lesions with the pagetoid pattern showed destruction of the cortical. Computed tomography determined the extension and imaging patterns of the bone affected with monostotic fibrous dysplasia and craniofacial fibrous dysplasia. A standard imaging classification could be established in order to clarify the diagnosis and treatment of these lesions.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCavalcanti, Marcelo de Gusmao ParaisoFonseca, Luciana Cardoso2006-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-28082006-183233/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-19T11:10:02Zoai:teses.usp.br:tde-28082006-183233Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-19T11:10:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
Fibrosa Displasia of the craniofacial complex: evaluation by means of computerized cat scan and proposal of a new systematization
title "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
spellingShingle "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
Fonseca, Luciana Cardoso
Computed Tomography
Craniofacial
Craniofacial
Displasia Fibrosa
Fibrous Dysplasia
Monostotic
Monostótica
Tomografia Computadorizada
title_short "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
title_full "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
title_fullStr "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
title_full_unstemmed "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
title_sort "Displasia fibrosa do complexo craniofacial: avaliação por meio de tomografia computadorizada e proposta de uma nova sistematização"
author Fonseca, Luciana Cardoso
author_facet Fonseca, Luciana Cardoso
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Cavalcanti, Marcelo de Gusmao Paraiso
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonseca, Luciana Cardoso
dc.subject.por.fl_str_mv Computed Tomography
Craniofacial
Craniofacial
Displasia Fibrosa
Fibrous Dysplasia
Monostotic
Monostótica
Tomografia Computadorizada
topic Computed Tomography
Craniofacial
Craniofacial
Displasia Fibrosa
Fibrous Dysplasia
Monostotic
Monostótica
Tomografia Computadorizada
description O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes aspectos da displasia fibrosa por meio da tomografia computadorizada (sítio ósseo da lesão, padrões de imagem, expansão e/ou destruição óssea) e correlacioná-los com a classificação da lesão (displasia fibrosa monostótica e craniofacial) e o sexo dos pacientes, além de sugerir uma padronização da classificação destas imagens. Foram avaliados 52 pacientes com displasia fibrosa monostótica e craniofacial por meio de cortes axiais e coronais de tomografia computadorizada. Os padrões de imagem na tomografia computadorizada foram divididos em três aspectos: hiperdenso e homogêneo (“vidro despolido"); pagetóide (hipo e hiperdenso); hiperdenso e esclerótico e hipodenso (Apesar de não ter encontrado na minha tese, este foi um padrão citado). Quando comparados os sexos, observou-se maior proporção de imagens padrão pagetóide e esclerótico no sexo feminino e padrão de imagem “vidro despolido" no sexo masculino. O padrão de imagem “vidro despolido" predominou entre as displasias fibrosas monostóticas; entre as displasias fibrosas craniofaciais, as imagens padrão “vidro despolido" e pagetóide apresentaram igual freqüência. As imagens escleróticas apresentaram proporção semelhante nos dois casos. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa monostótica, o padrão “vidro despolido" foi predominante no esfenóide e na maxila. Além disso, foi o único padrão observado nos ossos frontal e temporal. O padrão pagetóide foi predominante na mandíbula e foi o único padrão encontrado no occipital. O padrão esclerótico só foi encontrado no temporal. Nos sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial, foram observados todos os três padrões de imagem no esfenóide, zigomático, maxila, etmóide, frontal e osso temporal. O padrão pagetóide foi encontrado em todos os sítios ósseos com displasia fibrosa craniofacial. O teste de Fisher mostrou não haver nenhuma associação estatística entre padrões de imagem e classificação da lesão para cada sítio ósseo (p > 0,05). Independentemente do padrão de imagem, todas as lesões apresentaram expansão da cortical. No entanto, somente as lesões com padrão pagetóide apresentaram destruição da cortical. A tomografia computadorizada é essencial na avaliação da extensão e do padrão de imagem da lesão. Uma nova padronização da classificação das imagens foi sugerida para um melhor entendimento e tratamento da doença quando correlacionada com o sítio ósseo.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-07-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-28082006-183233/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-28082006-183233/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1815257438263181312