Mulheres no graffiti: perspectivas da prática em contexto metropolitano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-09092019-092839/ |
Resumo: | Entende-se graffiti como um fenômeno urbano por excelência. Cena, espaço e sociabilidades, em determinado espaço de tempo configuram certas territorialidades. Por meio de interlocução com quatro grafiteiras traçou-se uma área de estudo que relaciona as cidades de Diadema e Embu das Artes em relação a capital São Paulo dentro de uma cena feminina de graffiti. Com estudos de caso e pesquisa de campo, foram estudadas a vida, processos de trabalho, posicionamento e relações entre quatro grafiteiras e seus trabalhos nesta cena. Ao se identificarem enquanto mulheres negras, foram trabalhadas as questões gênero, raça e classe no âmbito do feminismo interseccional e buscou-se aporte teórico no que dizem as feministas negras, sobretudo as brasileiras. Discute-se também a presença das mulheres nas cenas do graffiti tanto no Brasil como no exterior e, como, por meio dos feminismos elas se relacionam com o fenômeno e membros de diferentes gerações. Atualmente os grupos e redes que se formaram ao longo dos últimos anos estão utilizando o graffiti como ferramenta para discutir questões mais amplas e as mulheres, em processo de empoderamento, se colocam para disputar espaços de poder dentro da cena. Assim, essas mulheres de raças, classes, idades e sexualidades distintas traçaram e continuam a contribuir para a história do graffiti em São Paulo, não somente nas ruas, mas em espaços de educação, debate e decisão. |
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