Modelos para estimar razão de Hedge de variância mínima
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20181127-161811/ |
Resumo: | No presente estudo é descrito e implementado um modelo para estimar a razão de hedge, que indica a proporção da posição em contratos futuros em relação à posição à vista, que um agente deve assumir para se proteger de oscilações desfavoráveis dos preços. A aplicação é feita para alguns produtos agropecuários que têm contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros, quais sejam, o açúcar cristal, o algodão em pluma, o boi gordo e o café arábica. Com as operações de hedge, o agente pode estar buscando travar em algum instante futuro um valor a receber por cada unidade que esteja transacionando no mercado físico. Devido à existência de um comportamento aleatório no diferencial entre os preços dos mercados físico e de futuros, o valor a receber pela operação não pode ser fixado com exatidão, o que abre espaço para a discussão de modelos que minimizam a variância do retorno obtido com as operações de hedge. Os modelos de minimização da variância de uma carteira são expostos em um capítulo que também trata de modelos que maximizam a utilidade esperada do retorno da função de riqueza dos agentes. Assim, este trabalho faz uma revisão de alguns dos principais modelos de tomada de decisão de hedge, esclarecendo pressupostos e limitações desses. Para a estimação da regra de decisão derivada nos modelos teóricos são revistos os modelos de heterocedasticidade condicional e os modelos de correção de erro, que levam em consideração a relação de co-integração entre as variáveis. Os resultados obtidos com a implementação de tais modelos indicam que estratégias elaboradas com modelos econométricos mais simples, baseados em regressões simples ou múltiplas das séries, podem garantir bons resultados se comparados com modelos mais complexos, analisando algumas estatísticas relacionadas com a redução percentual da variância do retorno desses modelos em relação à estratégias ingênuas. Os modelos de heterocedasticidade condicional parecem não garantir uma melhora expressiva nas estratégias ajustadas diante de alguns custos de transação. Por fim, foi constatado que para períodos diferentes do vencimento dos contratos futuros a razão de hedge assume valores relativamente baixos, entre 20% e 35%, com exceção do café arábica que chegou à 65% |
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