Sinais clínicos, níveis bioquímicos e consumo alimentar de vitamina A em idosos atendidos em ambulatório geriátrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Yolanda Maria
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-27032020-121101/
Resumo: Objetivo. Avaliar o estado nutricional em relação à vitamina A, de idosos atendidos em ambulatório de Geriatria, através de parâmetros clínicos e bioquímicos, comparando-os com consumo alimentar c de suplementos vitamínicos. Método. Dosagem de vitamina A e carotenóides plasmáticos pelo método de Neeld-Pearson, exame clínico, inquérito alimentar e verificação do uso de suplementos vitamínicos. Resultados. Em 828 idosos a média de idade foi 74,2 anos e 70,8% eram mulheres. A média de vitamina A foi 39,4µg/dL, sendo 38,2µg/dL para mulheres e 42,2µg/dL para homens, diferença estatisticamente significante (p=0,0027). A média de carotenóides foi 152,1µg/dL, 162,3µg/dL nas mulheres e 124,9µg/dL nos homens, 159,9µg/dL nos menos idosos e 133,2µg/dL nos mais idosos. As diferenças foram estatisticamente significantes para sexo (p=0,0000) e idade (p=0,0000). Para os sinais clínicos, houve diferenças de médias de vitamina A para xerose cutânea (p=0,0244) e hiperceratose folicular em dois pares de membros (p=0,0271), e de prevalência de níveis mais altos ou mais baixos para a hiperceratose folicular em um par de membros (p=0,0046). Não houve diferenças estatisticamente significantes em relação ao inquérito alimentar ou ao uso de suplementos. Conclusões. Os níveis de vitamina A e carotenóides foram adequados na maioria dos idosos e foram raros os resultados abaixo do limite de normalidade. Os homens tiveram níveis médios de vitamina A mais altos, enquanto as mulheres tiveram média mais alta de carotenóides; os sinais clínicos não se correlacionaram aos níveis de vitaminas; a ingestão alimentar e o consumo de suplementos vitamínicos não influenciaram os níveis de vitamina A nestes idosos.
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