Estudo ortopantomográfico longitudinal das inclinações axiais mesiodistais em pacientes tratados ortodonticamente com extrações dos quatro primeiros pré-molares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Analu Giampietro
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-07122004-105010/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio das radiografias panorâmicas, as inclinações axiais mesiodistais, em pacientes tratados ortodonticamente com as extrações dos quatro primeiros pré-molares ao início, ao término e cinco anos pós-tratamento ortodôntico e verificar se as alterações ocorridas nas inclinações axiais mesiodistais dos dentes ântero-inferiores poderiam influenciar na recidiva do apinhamento desses dentes. A amostra constituiu-se de 30 pacientes, sendo 16 do gênero feminino e 14 do masculino, com idade média inicial de 13 anos e 1 mês, apresentando má oclusão de Classe I ou II de Angle, tratados ortodonticamente com a técnica edgewise simplificada. As radiografias panorâmicas e os modelos de gesso de cada paciente foram analisados nas fases iniciais (T1), finais (T2) e cinco anos pós-tratamento (T3). Mensurou-se o apinhamento ânteroinferior por meio do Índice de Irregularidade de Little. Os dados foram analisados estatisticamente pela análise de variância a um critério -ANOVA- para identificar se houve diferença entre as fases estudadas e posteriormente realizou-se o teste de Tukey para determinar entre quais fases ocorreu diferença estatisticamente significante. As médias das inclinações axiais mesiodistais nas fases T1, T2 e T3 foram comparadas com os valores médios normais pelo teste t de Student. Para verificar se as alterações das inclinações axiais mesiodistais entre as fases T2 e T3 influenciaram na recidiva do apinhamento ântero-inferior, realizou-se no grupo de pacientes que apresentaram a recidiva, a comparação das médias dos valores das inclinações axiais da fase T2 e T3. Os resultados demonstraram que as inclinações axiais obtidas ao início do tratamento foram diferentes daquelas observadas em uma oclusão normal em 85% dos dentes avaliados. Entretanto, 45% dos dentes ao final do tratamento, e 55% na fase cinco anos pós-tratamento mostraram valores similares às configurações anatômicas normais. Em relação à estabilidade da inclinação no período cinco anos pós-tratamento, 75% dos dentes mantiveram a inclinação obtida ao término do tratamento independente se essas eram ou não semelhantes aos valores normais. As alterações das inclinações axiais mesiodistais entre as fases T2 e T3 não influenciaram a recidiva do apinhamento ântero-inferior.
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A amostra constituiu-se de 30 pacientes, sendo 16 do gênero feminino e 14 do masculino, com idade média inicial de 13 anos e 1 mês, apresentando má oclusão de Classe I ou II de Angle, tratados ortodonticamente com a técnica edgewise simplificada. As radiografias panorâmicas e os modelos de gesso de cada paciente foram analisados nas fases iniciais (T1), finais (T2) e cinco anos pós-tratamento (T3). Mensurou-se o apinhamento ânteroinferior por meio do Índice de Irregularidade de Little. Os dados foram analisados estatisticamente pela análise de variância a um critério -ANOVA- para identificar se houve diferença entre as fases estudadas e posteriormente realizou-se o teste de Tukey para determinar entre quais fases ocorreu diferença estatisticamente significante. As médias das inclinações axiais mesiodistais nas fases T1, T2 e T3 foram comparadas com os valores médios normais pelo teste t de Student. Para verificar se as alterações das inclinações axiais mesiodistais entre as fases T2 e T3 influenciaram na recidiva do apinhamento ântero-inferior, realizou-se no grupo de pacientes que apresentaram a recidiva, a comparação das médias dos valores das inclinações axiais da fase T2 e T3. Os resultados demonstraram que as inclinações axiais obtidas ao início do tratamento foram diferentes daquelas observadas em uma oclusão normal em 85% dos dentes avaliados. Entretanto, 45% dos dentes ao final do tratamento, e 55% na fase cinco anos pós-tratamento mostraram valores similares às configurações anatômicas normais. Em relação à estabilidade da inclinação no período cinco anos pós-tratamento, 75% dos dentes mantiveram a inclinação obtida ao término do tratamento independente se essas eram ou não semelhantes aos valores normais. As alterações das inclinações axiais mesiodistais entre as fases T2 e T3 não influenciaram a recidiva do apinhamento ântero-inferior.The objective of this study was to evaluate, through panoramic radiographs, the mesiodistal axial inclination, in orthodontically treated patients which had the four first premolars extracted, at the beginning, at the end and five years posttreatment, and to verify if the alterations in the mesiodistal axial inclination of the mandibular anterior teeth would present some influence in the relapse of their crowding. The experimental sample was comprised by 30 subjects (16 females and 14 males) with an initial mean age of 13 years and 01 month (10 years and 10 months - 18 years and 04 months), presenting either Class I or II malocclusions, treated orthodontically by standard edgewise appliance. The panoramic radiographic and dental casts of each patient were evaluated at the beginning (T1), at the end (T2) and five years posttreatment (T3). The mandibular anterior crowding was measured by Little irregularity index. The statistical analysis in which the data were processed included one-way analysis of variance (ANOVA) in order to identify the changes between the three phases related. As an adjunctive method, the Tukey test was conducted to indicate in which phases of the proposed study the statistically significant changes were occurred. The mean values of the mesiodistal axial inclination at T1, T2 and T3 were compared to the mesiodistal axial inclination of a normal control sample by means of the t test. In the group of patients that presented the relapse of mandibular anterior crowding (15 patients), the mean values of the mesiodistal axial inclination at T2 were compared with the mean value at T3 to verify if the alterations in the axial inclination could influence the relapse of mandibular anterior crowding. Results showed that the mesiodistal axial inclinations of the teeth at the beginning of treatment were different from those observed in a normal occlusion in 85% of the evaluated teeth. However, 45% of the teeth at the end, and 55% of the teeth five years posttreatment showed mean values similar to values of the normal occlusion. In relation of the stability of the mesiodistal axial inclination five years posttreatment, 75% of the teeth maintained the inclination obtained at the end of the treatment, independent if these inclinations were similar or not to the normal values. The alterations in the mesiodistal axial inclination between T2 and T3 did not influence the relapse of mandibular anterior crowding.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAlmeida, Renato Rodrigues deBrandão, Analu Giampietro2003-01-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-07122004-105010/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:49Zoai:teses.usp.br:tde-07122004-105010Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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