Análise biomecânica do pé de corredores recreacionais assintomáticos para lesões musculoesqueléticas e de corredores com dor femoropatelar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Antonio Carlos Ferraz de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-04082021-140927/
Resumo: Objetivos: Avaliar a associação entre a força de flexão do hálux e a mobilidade geral do pé em corredores recreacionais sem disfunções musculoesqueléticas nos membros inferiores. Além disso, examinar se há diferenças cinemáticas nos movimentos da perna, calcâneo e o padrão de coordenação de movimento resultante da interação destes segmentos em corredores recreacionais sem comprometimento musculoesquelético nos membros inferiores e corredores com dor femoropatelar. Métodos: Corredores recreacionais sem comprometimentos musculoesqueléticos nos membros inferiores e corredores com dor femoropatelar foram incluídos. Inicialmente, apenas em corredores recreacionais sem disfunções musculosesqueléticas, foi mensurado com uma célula de carga a força de flexão plantar do hálux e pelo método descrito por McPoil et. al (2009) a mobilidade geral do pé. No segundo momento, foi realizada a avaliação cinemática de dezoito corredores recreacionais (9 sem disfunção musculoesquelética e 9 com dor femoropatelar). Foi realizada a comparação por meio do mapeamento estatístico paramétrico dos movimentos da perna no plano transverso, calcâneo no plano frontal e o vector coding do padrão de coordenação de movimento resultante da interação entre estes segmentos nos dois grupos. Resultados: Não houve associação significativa entre a força de flexão plantar do hálux e a mobilidade geral do pé. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para os movimentos da perna e retropé. Identificou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos para o padrão de coordenação de movimento. A coordenação anti-fásica com dominância distal do movimento de inversão do calcâneo na fase média do apoio foi maior no grupo de corredores sem disfunções musculoesqueléticas que no grupo com dor femoropatelar. A coordenação em fase com predominância distal da inversão sobre a rotação externa da perna foi maior no grupo com DFP durante a fase de propulsão, porém com tamanho de efeito pequeno. Conclusões: A força de flexão plantar do hálux não está associada à mobilidade do pé em corredores recreacionais sem lesões nas extremidades inferiores, mensurados através das ferramentas clínicas do estudo. Embora não tenha diferença entre os grupos para o movimento da perna e do retropé, o padrão de coordenação do movimento resultante da interação entre esses segmentos foi diferente entre os grupos.
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Métodos: Corredores recreacionais sem comprometimentos musculoesqueléticos nos membros inferiores e corredores com dor femoropatelar foram incluídos. Inicialmente, apenas em corredores recreacionais sem disfunções musculosesqueléticas, foi mensurado com uma célula de carga a força de flexão plantar do hálux e pelo método descrito por McPoil et. al (2009) a mobilidade geral do pé. No segundo momento, foi realizada a avaliação cinemática de dezoito corredores recreacionais (9 sem disfunção musculoesquelética e 9 com dor femoropatelar). Foi realizada a comparação por meio do mapeamento estatístico paramétrico dos movimentos da perna no plano transverso, calcâneo no plano frontal e o vector coding do padrão de coordenação de movimento resultante da interação entre estes segmentos nos dois grupos. Resultados: Não houve associação significativa entre a força de flexão plantar do hálux e a mobilidade geral do pé. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para os movimentos da perna e retropé. Identificou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos para o padrão de coordenação de movimento. A coordenação anti-fásica com dominância distal do movimento de inversão do calcâneo na fase média do apoio foi maior no grupo de corredores sem disfunções musculoesqueléticas que no grupo com dor femoropatelar. A coordenação em fase com predominância distal da inversão sobre a rotação externa da perna foi maior no grupo com DFP durante a fase de propulsão, porém com tamanho de efeito pequeno. Conclusões: A força de flexão plantar do hálux não está associada à mobilidade do pé em corredores recreacionais sem lesões nas extremidades inferiores, mensurados através das ferramentas clínicas do estudo. Embora não tenha diferença entre os grupos para o movimento da perna e do retropé, o padrão de coordenação do movimento resultante da interação entre esses segmentos foi diferente entre os grupos.Objectives: To evaluate the association between hallux flexion strength and general foot mobility in recreational runners without musculoskeletal injuries in the lower limbs. Also, examine whether there are kinematic differences in shank, rearfoot and movement coordination pattern resulting from the interaction of these segments in recreational runners without musculoskeletal injuries in the lower limbs and those runners with patellofemoral pain. Methods: Recreational runners without musculoskeletal injuries in the lower limbs and with patellofemoral pain were included. Initially, only in recreational runners without musculoskeletal injuries, the hallux flexion strength and the general foot mobility were measured, respectively, with a load cell and by the method described by McPoil et. al (2009). In the second step, the kinematic evaluation of eighteen recreational runners (9 without musculoskeletal injuries and 9 with patellofemoral pain) was performed. The comparison was performed using statistical parametric mapping of the shank movements in the transverse plane, rearfoot in the frontal plane, and the vector coding of the movement coordination pattern resulting from the interaction between these segments in the two groups. Results: There was no significant association between the hallux flexion strength and the general foot mobility. There was no statistically significant difference between groups for the shank and rearfoot movements. A statistically significant difference was identified between the groups for the movement coordination pattern. Anti-phasi coordination with distal dominance of the rearfoot inversion movement in the middle phase of stance phase was greater in the group of runners without musculoskeletal disorders than in the group with patellofemoral pain. The in-phase coordination with distal predominance of the inversion over the external rotation of the shank was bigger in the group with patellofemoral pain during the propulsion phase, but with a small effect size. Conclusions: The hallux flexion strength is not associated with the foot mobility foot in recreational runners without injuries in the lower limbs measured using the clinical methods of the study. Although there is no difference between groups for shank and rearfoot movement, the movement coordination pattern resulting from the interaction between these segments was different between groups.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSantiago, Paulo Roberto PereiraAndrade, Antonio Carlos Ferraz de2021-05-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-04082021-140927/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-08-09T17:20:02Zoai:teses.usp.br:tde-04082021-140927Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-08-09T17:20:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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