Suavidade do movimento da passada e predição da velocidade pico de corredores recreacionais de rua em velocidades submáximas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17338 |
Resumo: | Criar alternativas que ajudem corredores recreacionais a melhorar o desempenho é importante para um melhor planejamento dos treinamentos. Em vista disso, é benéfico criar formas mais seguras e menos exaustivas de estimar a velocidade pico e verificar se movimentos de passada mais suaves durante a corrida estão relacionados com o tempo de contato com o solo, tempo de fase aérea, deslocamento do centro de massa e pico vertical de força de reação com o solo durante a corrida. Por isso, o objetivo do presente estudo foi mensurar e estimar as variáveis acima citadas em velocidades submáximas para verificar como estas variáveis são relacionadas com a suavidade da passada do corredor e se estas são capazes de explicar a velocidade pico. Participaram do estudo 26 corredores recreacionais de rua. No primeiro dia, os participantes realizaram um protocolo de velocidade pico em esteira e, no segundo dia, após calculados os valores relativos à velocidade de 80% da velocidade pico, foi capturada a cinemática do movimento da corrida. Os dados cinemáticos foram processados e tratados, foram considerados 10 passos para as análises e em seguida calculados o tempo de contato, tempo de fase aérea, deslocamento do centro de massa, estimativa de pico de força máxima de reação do solo e suavidade do calcâneo. No primeiro estudo, os resultados da correlação mostram que apenas o tempo de contato (R=-0,60; p=<0,001) e de fase aérea (R=0,41; p=0,01) apresentam correlação significativa com a velocidade pico, entretanto, quando realizada a regressão múltipla, apenas o tempo de contato foi incluído no modelo, indicando que o tempo de contato parece ser crítico na predição da velocidade pico. No segundo estudo, foram encontradas correlações significativas entre a suavidade do movimento e a massa do participante (R=-0,42; p=0,04), pico vertical de força de reação do solo (R=-0,50; p=0,04), tempo de fase aérea (R=-0,70; p=<0,005), tempo de contato (R=-0,51; p=0,01), e cadência (R=0,45; p=0,02). Conclui-se que a variável tempo de contato é uma variável crítica para a predição da velocidade pico enquanto as outras variáveis parecem ser de menor importância. Ainda, a suavidade do movimento pode ser uma métrica capaz de ser usada para entender o comportamento de variáveis biomecânicas em velocidades submáximas, pois um corredor com um movimento de passada mais suave está associado com maior cadência, menor tempo de contato, menor tempo de fase aérea e menor massa corporal. |
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Suavidade do movimento da passada e predição da velocidade pico de corredores recreacionais de rua em velocidades submáximasStride smoothness and peak speed prediction of recreational street runners at submaximal speedsCorridaCorredores recreacionaisCinemáticaVelocidade picoBiomecânicaSuavidade da corridaCiências da Saúde - Educação FísicaRunRecreational runnersKinematicsPeak speedBiomechanicsRunning smoothnessCriar alternativas que ajudem corredores recreacionais a melhorar o desempenho é importante para um melhor planejamento dos treinamentos. Em vista disso, é benéfico criar formas mais seguras e menos exaustivas de estimar a velocidade pico e verificar se movimentos de passada mais suaves durante a corrida estão relacionados com o tempo de contato com o solo, tempo de fase aérea, deslocamento do centro de massa e pico vertical de força de reação com o solo durante a corrida. Por isso, o objetivo do presente estudo foi mensurar e estimar as variáveis acima citadas em velocidades submáximas para verificar como estas variáveis são relacionadas com a suavidade da passada do corredor e se estas são capazes de explicar a velocidade pico. Participaram do estudo 26 corredores recreacionais de rua. No primeiro dia, os participantes realizaram um protocolo de velocidade pico em esteira e, no segundo dia, após calculados os valores relativos à velocidade de 80% da velocidade pico, foi capturada a cinemática do movimento da corrida. Os dados cinemáticos foram processados e tratados, foram considerados 10 passos para as análises e em seguida calculados o tempo de contato, tempo de fase aérea, deslocamento do centro de massa, estimativa de pico de força máxima de reação do solo e suavidade do calcâneo. No primeiro estudo, os resultados da correlação mostram que apenas o tempo de contato (R=-0,60; p=<0,001) e de fase aérea (R=0,41; p=0,01) apresentam correlação significativa com a velocidade pico, entretanto, quando realizada a regressão múltipla, apenas o tempo de contato foi incluído no modelo, indicando que o tempo de contato parece ser crítico na predição da velocidade pico. No segundo estudo, foram encontradas correlações significativas entre a suavidade do movimento e a massa do participante (R=-0,42; p=0,04), pico vertical de força de reação do solo (R=-0,50; p=0,04), tempo de fase aérea (R=-0,70; p=<0,005), tempo de contato (R=-0,51; p=0,01), e cadência (R=0,45; p=0,02). Conclui-se que a variável tempo de contato é uma variável crítica para a predição da velocidade pico enquanto as outras variáveis parecem ser de menor importância. Ainda, a suavidade do movimento pode ser uma métrica capaz de ser usada para entender o comportamento de variáveis biomecânicas em velocidades submáximas, pois um corredor com um movimento de passada mais suave está associado com maior cadência, menor tempo de contato, menor tempo de fase aérea e menor massa corporal.Creating alternatives that help recreational runners increase performance is important for better planning of training. So, it is important to create safer and less exhaustive ways of estimating peak speed and to assess whether smoother stride movements during running are related to running biomechanics. Therefore, the present study aimed to measure and estimate the contact time, flight time, center of mass displacement and vertical peak ground reaction force estimated at submaximal speeds to verify how these variables are related to the smoothness of the runner's stride and whether they can explain peak speed. Twenty-six recreational road runners participated in the study. On the first day, participants performed a peak speed protocol on a treadmill, and on the second day, after calculating the values for the speed of 80% peak speed, kinematics of the running motion was captured. Ten steps were considered for the analyses, where contact time, flight time, center of mass displacement, vertical peak ground reaction force estimated, and calcaneal smoothness were calculated. In the first study, results show that only contact time (R=-0.60; p=<0.001) and air phase (R=0.41; p=0.01) showed a significant correlation with peak speed. However, when multiple regression is performed, only contact time was included in the model, indicating that contact time appears to be critical for predicting peak speed. In the second study, significant correlations were found between smoothness and participants’ body mass (R=-0.42; p=0.04), peak vertical ground reaction force (R=-0.5; p=0.04), flight time (R=-0.7; p=<0.001), contact time (R=-0.51; p=0.01), and cadence (R=0.45; p=0.02). We concluded that contact time variable is a critical variable for predicting peak speed while the other variables seem to be of less importance. Also, smoothness may be a metric capable of being used to understand biomechanical responses at submaximal speeds, because a runner with a smoother movement may present a higher cadence, shorter contact time, shorter flight time, and lower body mass.Bini, Rodrigo RicoSoares, Gustavo Leporace de Oliveira LomelinoOkazaki, Victor Hugo AlvesMoura, Felipe ArrudaCimonetti, Vitor2024-08-29T13:53:01Z2024-08-29T13:53:01Z2023-03-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17338porCEFE - Departamento de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina50 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-30T06:05:25Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17338Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-08-30T06:05:25Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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