Avaliação do uso oral da droga vegetal de Curcuma longa L. no tratamento da nefropatia induzida por doxorrubicina em um modelo animal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Russo, Enzo Ricardo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-10042018-144708/
Resumo: Introdução: A curcumina é um polifenol presente no rizoma da espécie Curcuma longa L. que tem sido usado há séculos como medicamento anti-inflamatório na medicina asiática. A síndrome nefrótica é classicamente tratada com corticosteroides, uma potente classe antiinflamatória e imunossupressora. O tratamento pode trazer sérios efeitos adversos. Objetivos: Este estudo foi desenhado para avaliar o efeito anti-inflamatório e antiproteinúrico da C. longa na forma de droga vegetal, na lesão renal induzida pela doxorrubicina. Desenho do estudo: Trata-se de um estudo experimental in vivo. Métodos: O efeito anti-inflamatório e anti-proteinúrico da C. longa foi avaliado utilizando-se 4 grupos de ratos Wistar: dois grupos com lesão renal induzida por doxorrubicina (3,5 mg/kg) em dose única endovenosa, sendo um alimentando-se de ração padrão e outro com ração misturada a C. longa (5 mg/g de ração). Outros dois grupos controles sem lesão renal foram alimentados, sendo um com ração padrão e outro com C. longa. Foram coletadas amostras de urina para dosagem de albuminúria a cada 2 semanas. Após 8 semanas os animais foram anestesiados e coletado sangue para dosagem no plasma de creatinina, albumina, sódio, potássio, colesterol e osmolalidade. Nas amostras de urina foram dosados albuminúria, sódio, potássio, osmolalidade e os mediadores inflamatórios proteína quimiotática para monócitos-1 e fator de transformação do crescimento beta urinário. Foi coletado tecido renal para realização de microscopia de luz e de imuno-histoquímica para desmina, vimentina e células ED-1 positivas. Resultados: Após a 8a semana de acompanhamento, o tratamento com C. longa atenuou o aumento do MCP-1 urinário, do TGF-? urinário, da imunomarcação para desmina, vimentina e células ED-1+ nos ratos com lesão renal induzida. Conclusão: Os resultados sugerem que o uso de C. longa em um modelo experimental de lesão renal por doxorrubicina, por 8 semanas, não reduz a albuminúria, mas leva a diminuição dos mediadores inflamatórios renais MCP-1 e TGF-? urinário, além de imunomarcação para desmina, vimentina e células ED-1+ no tecido renal.
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Desenho do estudo: Trata-se de um estudo experimental in vivo. Métodos: O efeito anti-inflamatório e anti-proteinúrico da C. longa foi avaliado utilizando-se 4 grupos de ratos Wistar: dois grupos com lesão renal induzida por doxorrubicina (3,5 mg/kg) em dose única endovenosa, sendo um alimentando-se de ração padrão e outro com ração misturada a C. longa (5 mg/g de ração). Outros dois grupos controles sem lesão renal foram alimentados, sendo um com ração padrão e outro com C. longa. Foram coletadas amostras de urina para dosagem de albuminúria a cada 2 semanas. Após 8 semanas os animais foram anestesiados e coletado sangue para dosagem no plasma de creatinina, albumina, sódio, potássio, colesterol e osmolalidade. Nas amostras de urina foram dosados albuminúria, sódio, potássio, osmolalidade e os mediadores inflamatórios proteína quimiotática para monócitos-1 e fator de transformação do crescimento beta urinário. Foi coletado tecido renal para realização de microscopia de luz e de imuno-histoquímica para desmina, vimentina e células ED-1 positivas. Resultados: Após a 8a semana de acompanhamento, o tratamento com C. longa atenuou o aumento do MCP-1 urinário, do TGF-? urinário, da imunomarcação para desmina, vimentina e células ED-1+ nos ratos com lesão renal induzida. Conclusão: Os resultados sugerem que o uso de C. longa em um modelo experimental de lesão renal por doxorrubicina, por 8 semanas, não reduz a albuminúria, mas leva a diminuição dos mediadores inflamatórios renais MCP-1 e TGF-? urinário, além de imunomarcação para desmina, vimentina e células ED-1+ no tecido renal.Background: Curcumin is a polyphenol present in the rhizome of the species Curcuma longa L., which has been used for centuries as an anti-inflammatory remedy in Asian medicine. Nephrotic syndrome is classically treated with corticosteroids, a potent antiinflammatory and immunosuppressive class. The treatment can cause serious adverse effects. Objectives: This study was designed to evaluate the anti-inflammatory and antiproteinuric effects of C. longa, as powdered dried rhizomes, in renal injury induced by doxorubicin. Study design: This is an in vivo experimental study. Methods: The antiinflammatory and anti-proteinuric effects of C. longa were evaluated in four groups of Wistar rats: two groups with intravenous doxorubicin-induced kidney injury (3.5 mg/kg), one fed with standard food and another with standard food mixed with C. longa (5 mg/g food). Two other control groups without kidney injury were fed, one with standard and one with C. longa-mixed food. Urine samples were collected for albuminuria every 2 weeks. After 8 weeks, the animals were anesthetized and blood was collected for measurement of plasma creatinine, albumin, sodium, potassium, cholesterol and osmolality. In the urine samples, measurements of albuminuria, sodium, potassium, osmolality and inflammatory mediators as monocyte chemoattractant protein-1 and transforming growth factor beta were done. Renal tissue was collected for light microscopy and immunohistochemistry for desmin, vimentin and ED-1 positive cells. Results: After the 8th week of follow-up, treatment with C. longa attenuated the increase of urinary MCP-1, urinary TGF-?, and immunostaining for desmin, vimentin and ED-1+ cells in rats with doxorubicin-induced kidney injury. Conclusion: The results suggest that the use of C. longa in an experimental model of nephrotic syndrome for 8 weeks does not reduce albuminuria, but there is a decrease in the inflammatory mediators urinary MCP- 1, urinary TGF-?, and immunostaining for desmin, vimentin and ED-1+ cells.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCarmona, FabioRusso, Enzo Ricardo2017-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-10042018-144708/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-10-03T01:45:28Zoai:teses.usp.br:tde-10042018-144708Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-10-03T01:45:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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