Habilidades auditivas verbais e temporais em crianças de 6 a 10 anos com e sem episódios comprovados de perda auditiva condutiva flutuante recorrente, nos primeiros anos de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villa, Priscila Cruvinel
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-19032014-100632/
Resumo: A otite média, afecção comum na infância, acarreta uma perda auditiva condutiva flutuante, pois uma vez tratada os limiares auditivos voltam aos valores normais. Preocupação ocorre quando estes episódios tornam-se recorrentes levando a criança a receber uma estimulação sonora inconsistente do sistema nervoso auditivo central, dificultando a percepção dos sons da fala. O objetivo do presente estudo foi investigar se crianças com episódios recorrentes e comprovados de otite média com efusão apresentam alterações das habilidades auditivas que compõe o processamento auditivo. Foram avaliadas 59 crianças com idade entre 6 e 10 anos, divididas em dois grupos: grupo experimental composto por 29 crianças de ambos os gêneros com histórico documentado de otite media com efusão, perda auditiva condutiva nos primeiros anos de vida e com e sem história de cirurgia para colocação de tubo de ventilação na idade pré-escolar e escolar; e grupo controle, composto por 30 crianças, pareadas em idade e gênero com o grupo experimental, mas sem história da afecção. Na avaliação das habilidades auditivas que compõe o processamento auditivo foram utilizados o teste fala com ruído (TFR), teste dicótico de dígitos (TDD) e teste Gaps-in-noise (GIN). Todas as crianças no momento da avaliação estavam livres de perda auditiva condutiva. Os resultados mostraram que: os dois grupos não apresentavam diferenças dos limiares tonais, no momento da avaliação; o grupo experimental apresentou resultados inferiores no TFR e GIN, tanto na análise quantitativa quanto na qualitativa; o TDD apenas na análise qualitativa diferenciou os dois grupos. Pode-se concluir, no presente estudo, , que crianças com história de otite média com efusão recorrente e persistente, nas fases pré-escolar e escolar, apresentaram transtorno do processamento auditivo.
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