Metodologia para a detecção de Fusarium moniliforme Sheld. e sua ocorrência em sementes de milho (Zea mays L.) produzidas no Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1978 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151009/ |
Resumo: | Há grande variação na metodologia empregada para análise fitossanitária de sementes de milho. Com a finalidade de se padronizar um método rápido para detecção de Fusarium moniliforme Sheld em sementes de milho, testou-se dois pré-tratamentos, quatro substratos, quatro temperaturas de incubação e cinco períodos de incubação. O pré-tratamento por temperatura baixa (-20°C), o substrato de ágar-água, a temperatura de incubação de 28°C e o período de 5 dias de incubação foram os tratamentos mais adequados para a mencionada finalidade. A partir destes resultados sugere-se o seguinte método de análise: empregar uma solução de hipoclorito de cálcio 1% (peso-volume), durante 10 minutos, para desinfecção superficial das sementes; pré-germinar as mesmas em água destilada esterilizada por 12 horas; submetê-las à temperatura de -20°C durante 12 horas; plaqueá-las sobre substrato de ágar-água e incubar por 5 dias, sob temperatura de 28°C. Com o objetivo de se avaliar a capacidade de diferentes variedades de milho em veicular F. moniliforme através de sementes, amostras de doze variedades, cultivadas num mesmo campo experimental, foram submetidas à análise. Os resultados mostraram que determinadas variedades têm maior capacidade do que outras, em transmitir este fungo por meio das suas sementes. Amostras de sementes de milho de uma mesma variedade foram colhidas em diferentes campos de produção no Estado de São Paulo, visando-se estudar a ocorrência de F. moniliforme nestes locais. Este estudo demonstrou que o fungo tem uma distribuição generalizada dentro da área amostrada, sendo a intensidade de sua ocorrência maior ou menor, dependendo do local onde a semente é produzida. Não se observou uma correlação inversa entre a porcentagem de ocorrência de F. moniliforme nas sementes de milho e a porcentagem de germinação das mesmas, concluindo-se daí, que a presença deste fungo não afeta a germinação das sementes. |
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Metodologia para a detecção de Fusarium moniliforme Sheld. e sua ocorrência em sementes de milho (Zea mays L.) produzidas no Estado de São PauloFUNGOS FITOPATOGÊNICOSMILHOPODRIDÃO DO COLMO POR FUSARIUMSEMENTESHá grande variação na metodologia empregada para análise fitossanitária de sementes de milho. Com a finalidade de se padronizar um método rápido para detecção de Fusarium moniliforme Sheld em sementes de milho, testou-se dois pré-tratamentos, quatro substratos, quatro temperaturas de incubação e cinco períodos de incubação. O pré-tratamento por temperatura baixa (-20°C), o substrato de ágar-água, a temperatura de incubação de 28°C e o período de 5 dias de incubação foram os tratamentos mais adequados para a mencionada finalidade. A partir destes resultados sugere-se o seguinte método de análise: empregar uma solução de hipoclorito de cálcio 1% (peso-volume), durante 10 minutos, para desinfecção superficial das sementes; pré-germinar as mesmas em água destilada esterilizada por 12 horas; submetê-las à temperatura de -20°C durante 12 horas; plaqueá-las sobre substrato de ágar-água e incubar por 5 dias, sob temperatura de 28°C. Com o objetivo de se avaliar a capacidade de diferentes variedades de milho em veicular F. moniliforme através de sementes, amostras de doze variedades, cultivadas num mesmo campo experimental, foram submetidas à análise. Os resultados mostraram que determinadas variedades têm maior capacidade do que outras, em transmitir este fungo por meio das suas sementes. Amostras de sementes de milho de uma mesma variedade foram colhidas em diferentes campos de produção no Estado de São Paulo, visando-se estudar a ocorrência de F. moniliforme nestes locais. Este estudo demonstrou que o fungo tem uma distribuição generalizada dentro da área amostrada, sendo a intensidade de sua ocorrência maior ou menor, dependendo do local onde a semente é produzida. Não se observou uma correlação inversa entre a porcentagem de ocorrência de F. moniliforme nas sementes de milho e a porcentagem de germinação das mesmas, concluindo-se daí, que a presença deste fungo não afeta a germinação das sementes.There is a great variation in the methodology utilized for phytosanitary analyses of corn seeds. As an attempt to standardize a fast method to detect Fusarium moniliforme Sheld in corn seed, two pre-treatments, four substracts, four incubation temperatures and five incubation periods were evaluated. Pre-treatment of low temperature (-20°C), substract of water-agar, incubation temperature of 28°C and incubation period of 5 days were the best treatments. These results suggest that: surface sterilization of seeds with 1% calcium hypochlorite solution for 10 minutes, pre-germination of seeds in distilled and sterile water for 12 hours, deep-freezing of the seeds at -20°C for 12 hours, planting the seeds on water-agar media and incubation of the seeds at 28°C for 5 days constitute the best method to detect F. moniliforme in corn seeds. Twelve varieties of corn were evaluated in relation to their capacity to transmit F. moniliforme through the seeds. The results showed that some varieties have more capacity to transmit this fungus through their seeds than others. Corn seeds of Maya variety were collected in different production fields in the State of São Paulo - Brazil, to detect the occurrence of F. moniliforme. The results showed that this fungus occurs in all places sampled. However, its incidence varied according to the production fields sampled. The present study showed that F. moniliforme does not cause damage to seed germination.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCardoso, Caio Octávio NogueiraBedendo, Ivan Paulo1978-06-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151009/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-27T16:29:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-151009Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-27T16:29:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Há grande variação na metodologia empregada para análise fitossanitária de sementes de milho. Com a finalidade de se padronizar um método rápido para detecção de Fusarium moniliforme Sheld em sementes de milho, testou-se dois pré-tratamentos, quatro substratos, quatro temperaturas de incubação e cinco períodos de incubação. O pré-tratamento por temperatura baixa (-20°C), o substrato de ágar-água, a temperatura de incubação de 28°C e o período de 5 dias de incubação foram os tratamentos mais adequados para a mencionada finalidade. A partir destes resultados sugere-se o seguinte método de análise: empregar uma solução de hipoclorito de cálcio 1% (peso-volume), durante 10 minutos, para desinfecção superficial das sementes; pré-germinar as mesmas em água destilada esterilizada por 12 horas; submetê-las à temperatura de -20°C durante 12 horas; plaqueá-las sobre substrato de ágar-água e incubar por 5 dias, sob temperatura de 28°C. Com o objetivo de se avaliar a capacidade de diferentes variedades de milho em veicular F. moniliforme através de sementes, amostras de doze variedades, cultivadas num mesmo campo experimental, foram submetidas à análise. Os resultados mostraram que determinadas variedades têm maior capacidade do que outras, em transmitir este fungo por meio das suas sementes. Amostras de sementes de milho de uma mesma variedade foram colhidas em diferentes campos de produção no Estado de São Paulo, visando-se estudar a ocorrência de F. moniliforme nestes locais. Este estudo demonstrou que o fungo tem uma distribuição generalizada dentro da área amostrada, sendo a intensidade de sua ocorrência maior ou menor, dependendo do local onde a semente é produzida. Não se observou uma correlação inversa entre a porcentagem de ocorrência de F. moniliforme nas sementes de milho e a porcentagem de germinação das mesmas, concluindo-se daí, que a presença deste fungo não afeta a germinação das sementes. |
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