Quantificação de fármacos antituberculose em nanofibras por eletroforese capilar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yataco Lazaro, Lourdes Marcela
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-06122017-103332/
Resumo: Apesar de ser uma das doenças infecciosas mais antigas e bem conhecidas, a tuberculose (TB) permanece como a segunda maior causa de morte após a síndrome da imunodeficiência adquirida. A TB é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (Mtb), que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver nanofibras e nanoesferas de poli (D,L-láctico co-glicólico) (PLGA) contendo os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), rifampicina e isoniazida; caracterizá-las físico quimicamente e determinar a eficiência de encapsulação destes IFAs pelos métodos de eletroforese capilar (CE) e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). O método de CE para a determinação simultânea dos IFAs antituberculose (isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) foi otimizado por meio de um delineamento de experimentos de mistura com uma abordagem de vértices extremos usando o Software estatístico Minitab 17. Para o desenvolvimento das nanofibras se utilizou a técnica de electrospinning e para as nanoesferas se utilizou a técnica de emulsão/evaporação de solvente. As nanofibras foram caraterizadas por microscopia eletrônica de varredura (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectrofotometria de absorção na região do infravermelho (FTIR), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TGA) e as nanoesferas foram caracterizadas pelas técnicas de espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial zeta, índice de polidispersão, pH, SEM, TEM, FTIR e DSC. A eficiência de encapsulação dos IFAs nas nanofibras e nas nanoesferas foram realizadas através de duas técnicas analíticas, HPLC e CE, previamente validadas. A eficiência de encapsulação de isoniazida e rifampicina nas nanofibras foi 12,16 % e 5,90 %, respectivamente usando a técnica de HPLC e através da técnica de CE a eficiência de encapsulação foi de 12,30 % e 6,36 %, para isoniazida e rifampicina, respectivamente. A eficiência de encapsulação para a melhor formulação das nanoesferas foi de 2,33 % e 14,75 % para a isoniazida e rifampicina, respectivamente através da técnica de HPLC e uma eficiência de encapsulação de 2,26 % para a isoniazida e 14,22 % para a rifampicina através da técnica de CE. O método por CE teve a vantagem de apresentar um menor tempo de analise, menos de 6 min, com uma adequada resolução entre os picos dos IFAs. O tempo de analise por HPLC foi de 10 min. O método de CE foi menos lesivo ao meio ambiente, devido à pouca quantidade de solventes orgânicos, tornando assim a CE em um método alternativo à HPLC.
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O presente trabalho teve como objetivo desenvolver nanofibras e nanoesferas de poli (D,L-láctico co-glicólico) (PLGA) contendo os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), rifampicina e isoniazida; caracterizá-las físico quimicamente e determinar a eficiência de encapsulação destes IFAs pelos métodos de eletroforese capilar (CE) e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). O método de CE para a determinação simultânea dos IFAs antituberculose (isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) foi otimizado por meio de um delineamento de experimentos de mistura com uma abordagem de vértices extremos usando o Software estatístico Minitab 17. Para o desenvolvimento das nanofibras se utilizou a técnica de electrospinning e para as nanoesferas se utilizou a técnica de emulsão/evaporação de solvente. As nanofibras foram caraterizadas por microscopia eletrônica de varredura (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectrofotometria de absorção na região do infravermelho (FTIR), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TGA) e as nanoesferas foram caracterizadas pelas técnicas de espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial zeta, índice de polidispersão, pH, SEM, TEM, FTIR e DSC. A eficiência de encapsulação dos IFAs nas nanofibras e nas nanoesferas foram realizadas através de duas técnicas analíticas, HPLC e CE, previamente validadas. A eficiência de encapsulação de isoniazida e rifampicina nas nanofibras foi 12,16 % e 5,90 %, respectivamente usando a técnica de HPLC e através da técnica de CE a eficiência de encapsulação foi de 12,30 % e 6,36 %, para isoniazida e rifampicina, respectivamente. A eficiência de encapsulação para a melhor formulação das nanoesferas foi de 2,33 % e 14,75 % para a isoniazida e rifampicina, respectivamente através da técnica de HPLC e uma eficiência de encapsulação de 2,26 % para a isoniazida e 14,22 % para a rifampicina através da técnica de CE. O método por CE teve a vantagem de apresentar um menor tempo de analise, menos de 6 min, com uma adequada resolução entre os picos dos IFAs. O tempo de analise por HPLC foi de 10 min. O método de CE foi menos lesivo ao meio ambiente, devido à pouca quantidade de solventes orgânicos, tornando assim a CE em um método alternativo à HPLC.Despite being one of the oldest and most well-known infectious diseases, tuberculosis (TB) remains the second leading cause of death after acquired immunodeficiency syndrome. TB is an infectious and transmissible disease caused by Mycobacterium tuberculosis (Mtb) bacteria, which primarily affects the lungs, although it can affect other organs and systems. The present work aimed to develop nanofibers and nanospheres of poly (D, L-lactic co-glycolic) (PLGA) containing Active Pharmaceutical Ingredients (IPAs), rifampicin and isoniazid; characterize them physical-chemically and determine the encapsulation efficiency of these drugs by capillary electrophoresis (CE) and high-performance liquid chromatography (HPLC) methods. A CE method for determination of IPAs (isoniazid, rifampicin, pyrazinamide and ethambutol) was optimized through a design of mixing experiments with an extreme vertex approach using the Minitab 17 statistical Software. For the development of nanofibers and nanospheres the electrospinning and the emulsion/solvent evaporation techniques, respectively were used. Nanofibers were characterized by scanning electron microscopy (SEM), transmission electron microscopy (TEM), fourier-transform infrared spectroscopy (FTIR), differential scanning calorimetry (DSC) and thermogravimetry (TGA). Nanospheres were characterized by dynamic light scattering (DLS), zeta potential, polydispersity index, pH, SEM, TEM, FTIR and DSC. The encapsulation efficiency of the IPAs in nanofibres and nanospheres was performed using two analytical techniques, HPLC and EC, previously validated. For nanofibers, the encapsulation efficiency were 12.16 % and 5.90 % for isoniazid and rifampicin, respectivey by using HPLC method and 12,30 % for isoniazid and 6,36 % for rifampicin by CE method. The encapsulation efficiency for the best formulation of nanospheres was 2,33 % and 14,75 % for rifampicin and isoniazid, respectively by using HPLC method and 2,26 % for isoniazid and 14,22 % for rifampicin by EC method. It was shown that CE method presented a shorter analysis time (< 6min) and also and adequate resolution between the IPAs peaks. The time of analysis for the HPLC method was 10 min.CE method was less aggressive to the environment because it uses smaller amount of organic solvents. Therefore the CE is an alternative method to HPLC.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAurora-Prado, María Segunda Yataco Lazaro, Lourdes Marcela 2017-10-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-06122017-103332/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-06122017-103332Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description Apesar de ser uma das doenças infecciosas mais antigas e bem conhecidas, a tuberculose (TB) permanece como a segunda maior causa de morte após a síndrome da imunodeficiência adquirida. A TB é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (Mtb), que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver nanofibras e nanoesferas de poli (D,L-láctico co-glicólico) (PLGA) contendo os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), rifampicina e isoniazida; caracterizá-las físico quimicamente e determinar a eficiência de encapsulação destes IFAs pelos métodos de eletroforese capilar (CE) e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). O método de CE para a determinação simultânea dos IFAs antituberculose (isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) foi otimizado por meio de um delineamento de experimentos de mistura com uma abordagem de vértices extremos usando o Software estatístico Minitab 17. Para o desenvolvimento das nanofibras se utilizou a técnica de electrospinning e para as nanoesferas se utilizou a técnica de emulsão/evaporação de solvente. As nanofibras foram caraterizadas por microscopia eletrônica de varredura (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectrofotometria de absorção na região do infravermelho (FTIR), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TGA) e as nanoesferas foram caracterizadas pelas técnicas de espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial zeta, índice de polidispersão, pH, SEM, TEM, FTIR e DSC. A eficiência de encapsulação dos IFAs nas nanofibras e nas nanoesferas foram realizadas através de duas técnicas analíticas, HPLC e CE, previamente validadas. A eficiência de encapsulação de isoniazida e rifampicina nas nanofibras foi 12,16 % e 5,90 %, respectivamente usando a técnica de HPLC e através da técnica de CE a eficiência de encapsulação foi de 12,30 % e 6,36 %, para isoniazida e rifampicina, respectivamente. A eficiência de encapsulação para a melhor formulação das nanoesferas foi de 2,33 % e 14,75 % para a isoniazida e rifampicina, respectivamente através da técnica de HPLC e uma eficiência de encapsulação de 2,26 % para a isoniazida e 14,22 % para a rifampicina através da técnica de CE. O método por CE teve a vantagem de apresentar um menor tempo de analise, menos de 6 min, com uma adequada resolução entre os picos dos IFAs. O tempo de analise por HPLC foi de 10 min. O método de CE foi menos lesivo ao meio ambiente, devido à pouca quantidade de solventes orgânicos, tornando assim a CE em um método alternativo à HPLC.
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