Controle da tristeza em cavalos de citros, por repelência ao vetor, na formação da muda premunizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240522-110424/ |
Resumo: | Ensaios de exposição de mudas de limão galego a intervalos mensais à infecção natural pelo vírus da tristeza na região de Limeira, durante o período de 3 anos mostraram que a infecção mensal em solo limpo foi de 7,7% em 1974; 2,2% em 1975 e 4,9% em 1976. Lotes de plantas comparáveis, expostas em áreas de terreno coberto com a casca de arroz, apresentou médias mensais de infecção de 0,4% em 1974; 0;1% em 1975 e 0,9% em 1976. A menor infecção dos canteiros com casca de arroz é atribuída ao efeito repelente desse material aos alados de Toxoptera citricidus (Kirk.) afídeo vetor do vírus da tristeza. Além do efeito favorável da casca de arroz como repelente ao vetor, foi notado que ela proporcionava às plantas tratadas melhor balanço hídrico e consequentemente melhor desenvolvimento. O uso da casca de arroz como repelente ao vetor da tristeza, em viveiros para formação de mudas com copas premunizadas, é recomendável principalmente quando elas são formadas em zonas citrícolas onde a revoada de alados é elevada. A necessidade da utilização da casca de arroz para reduzir a infecção pela tristeza para formação de mudas premunizadas, não tem sido sentida em São Paulo em sua plenitude porque a laranja pêra e outros tipos de citros são enxertados principalmente em limão cravo (Citrus limonia Osb.) um tipo de porta enxerto que parece ser resistente sob condições de exposição natural à infecção. É apontado que se vier a ser necessária a utilização de cavalos de laranja doce (C. sinensis (L.) Osb.) ou outros mais suscetíveis do que o limão cravo para formação da muda premunizada, virão os produtores de mudas cítricas a ter necessidade de empregar a casca de arroz e também recorrer a localidade onde a densidade populacional do vetor seja baixa. Não foi observada nenhuma época bem definida de revoada de T. citricidus em Cordeirópolis durante o período de 1974 a 1978 inclusive. Em 3 dos 5 anos estudados houve picos de coletas no mês de agosto, mas mesmo nesses anos houve outros picos importantes. A densidade populacional de alados de T. citricidus, na região de Cordeirópolis como avaliada nas coletas feitas de 1974 a 1978, mostram como era de se esperar em uma região citrícola, que ela é bastante alta comparada com aquelas determinadas em outros trabalhos para regiões não citrícolas de são Paulo (Campinas, Espírito Santo do Pinhal e Itararé). |
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Controle da tristeza em cavalos de citros, por repelência ao vetor, na formação da muda premunizadaVector repellency to control tristeza in the citrus rootstock nursery for the preimmunized plantsINSETOS VETORESMUDASPORTA-ENXERTOSTRISTEZA-DOS-CITROSEnsaios de exposição de mudas de limão galego a intervalos mensais à infecção natural pelo vírus da tristeza na região de Limeira, durante o período de 3 anos mostraram que a infecção mensal em solo limpo foi de 7,7% em 1974; 2,2% em 1975 e 4,9% em 1976. Lotes de plantas comparáveis, expostas em áreas de terreno coberto com a casca de arroz, apresentou médias mensais de infecção de 0,4% em 1974; 0;1% em 1975 e 0,9% em 1976. A menor infecção dos canteiros com casca de arroz é atribuída ao efeito repelente desse material aos alados de Toxoptera citricidus (Kirk.) afídeo vetor do vírus da tristeza. Além do efeito favorável da casca de arroz como repelente ao vetor, foi notado que ela proporcionava às plantas tratadas melhor balanço hídrico e consequentemente melhor desenvolvimento. O uso da casca de arroz como repelente ao vetor da tristeza, em viveiros para formação de mudas com copas premunizadas, é recomendável principalmente quando elas são formadas em zonas citrícolas onde a revoada de alados é elevada. A necessidade da utilização da casca de arroz para reduzir a infecção pela tristeza para formação de mudas premunizadas, não tem sido sentida em São Paulo em sua plenitude porque a laranja pêra e outros tipos de citros são enxertados principalmente em limão cravo (Citrus limonia Osb.) um tipo de porta enxerto que parece ser resistente sob condições de exposição natural à infecção. É apontado que se vier a ser necessária a utilização de cavalos de laranja doce (C. sinensis (L.) Osb.) ou outros mais suscetíveis do que o limão cravo para formação da muda premunizada, virão os produtores de mudas cítricas a ter necessidade de empregar a casca de arroz e também recorrer a localidade onde a densidade populacional do vetor seja baixa. Não foi observada nenhuma época bem definida de revoada de T. citricidus em Cordeirópolis durante o período de 1974 a 1978 inclusive. Em 3 dos 5 anos estudados houve picos de coletas no mês de agosto, mas mesmo nesses anos houve outros picos importantes. A densidade populacional de alados de T. citricidus, na região de Cordeirópolis como avaliada nas coletas feitas de 1974 a 1978, mostram como era de se esperar em uma região citrícola, que ela é bastante alta comparada com aquelas determinadas em outros trabalhos para regiões não citrícolas de são Paulo (Campinas, Espírito Santo do Pinhal e Itararé).Potted Galego lime seedlings (in group of 100) were field exposed to natural infection by the tristeza virus at the Citrus Exp. Sta, Cordeirópolis, SP. for periods of one month, throughout the years 1974-1976. Two treatments were compared: (1) Pots buried in the bare soil; and (2) soil around the potted seedlings covered with a 5 cm layer of rice husks as an insect repellent background. After the exposure periods, the seedlings were removed to a greenhouse for tristeza observation. Galego lime seedlings exposed on bare soil were infected with tristeza at a monthly average of 7.7% in 1974, 2.2% in 1975, and 4.9% in 1976. Comparable batches of seedlings exposed on soil with the rice husks background had a monthly infection rate of 0.4 in 1974, 0.4% in 1975, and 0.9% in 1976. The lower tristeza infection rate in the groups of plants exposed on the rice husks background is attributed to the strong repellent effect of this material on the tristeza vector, Toxoptera citricidus (Kirk.). In addition, the rice husks layer acted as a mulch, inducing better growth of the seedlings. The use of rice husks as a tristeza vector repellent is recommended for nursery men that produce preimmunized citrus plants. Infection of the rootstock with normal tristeza virus strains generally interferes with the formation of nursery plants preimmunized with mild strains. It is pointed out that need for tristeza control in the citrus nursery prior to budding with the preimmunized scion has been felt in São Paulo because most of the citrus scions are budded on the Rangpur lime rootstock that is relatively resistant to tristeza infection in the nursey. If the need arises for a change to other rootstocks for citrus in São Paulo, especially if sweet orange becomes widely used, the tristeza infection in the nursey will become a problem for the production of preimmunized plants. Under these circumstances, the use of rice husks to repel the vector in the nursery and choice of locatities far from citrus belt, where the vector population is low, will become a need to produce the preimmunized citrus plants. During the 3-year period of the experiment and for 2 additional years, sampling of the aphid population was carried out at Cordeirópolis. These was no definite flight period for T. citricidus, though in 3 out of the 5 years, these was a high population in August. But even in these years there were other peaks. The population density of T. citricidus in the Cordeirópolis area (citrus area) as determined by samplings from 1974-1978 was much higher than in other non-citrus growing areas of São Paulo (Campinas, Espírito Santo do Pinhal e Itararé).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCosta, Álvaro SantosYuki, Valdir Atsushi1980-01-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240522-110424/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-27T17:33:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240522-110424Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-27T17:33:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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