Comparação dos resultados obtidos no tratamento da hiperidrose axilar pela simpatectomia torácica videotoracoscópica nos níveis de desnervação: T3-T4 versus T4
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-21122010-095743/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O nível ótimo de simpatectomia para a hiperidrose axilar seria aquele que resultasse no tratamento definitivo da hiperidrose, associado à mínima intensidade de hiperidrose compensatória. OBJETIVO: Comparar duas técnicas cirúrgicas (níveis de desnervação) de simpatectomia por videotoracoscopia para o tratamento da hiperidrose axilar em um período de 12 meses. MÉTODO: De janeiro de 2004 a julho de 2007, foram seguidos 64 pacientes portadores de hiperidrose axilar randomizados para a simpatectomia por videotoracoscopia nos níveis dos gânglios T3-T4 ou T4. O acompanhamento ocorreu pelo período de 12 meses avaliando-se: a resolução da hiperidrose axilar; a incidência e intensidade da hiperidrose compensatória; sua evolução durante o estudo; e a qualidade de vida dos pacientes. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram resolução da hiperidrose axilar. Não houve falhas terapêuticas. Após 12 meses, 57,6% dos pacientes do grupo T4 e 6,5% dos pacientes de T3-T4 apresentavam-se sem hiperidrose compensatória (p<0,001). Os pacientes do grupo T4 que apresentaram hiperidrose compensatória mostraram menor intensidade que os do grupo T3-T4, não sendo observada HC intensa (p<0,001). Verificou-se melhora da qualidade de vida desde a primeira avaliação, sendo que no grupo T4 esta se mostrou maior que no grupo T3-T4 a partir de seis meses de seguimento (p=0,002). CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são efetivas para tratar a hiperidrose axilar. A complicação mais frequente foi a hiperidrose compensatória, que, cronologicamente, apresentou-se estável durante o estudo. A simpatectomia no nível T4 apresentou menor intensidade de HC, com melhora da qualidade de vida ao longo do seguimento. |
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Comparação dos resultados obtidos no tratamento da hiperidrose axilar pela simpatectomia torácica videotoracoscópica nos níveis de desnervação: T3-T4 versus T4Comparison of results obtained in the treatment of axillary hyperhidrosis using video-assisted thoracic sympathectomy at denervation levels T3-T4 versus T4Gânglios simpáticosHiperidrose/cirurgiaHyperhidrosisQualidade de vidaQuality of lifeSimpatectomiaSympathectomyINTRODUÇÃO: O nível ótimo de simpatectomia para a hiperidrose axilar seria aquele que resultasse no tratamento definitivo da hiperidrose, associado à mínima intensidade de hiperidrose compensatória. OBJETIVO: Comparar duas técnicas cirúrgicas (níveis de desnervação) de simpatectomia por videotoracoscopia para o tratamento da hiperidrose axilar em um período de 12 meses. MÉTODO: De janeiro de 2004 a julho de 2007, foram seguidos 64 pacientes portadores de hiperidrose axilar randomizados para a simpatectomia por videotoracoscopia nos níveis dos gânglios T3-T4 ou T4. O acompanhamento ocorreu pelo período de 12 meses avaliando-se: a resolução da hiperidrose axilar; a incidência e intensidade da hiperidrose compensatória; sua evolução durante o estudo; e a qualidade de vida dos pacientes. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram resolução da hiperidrose axilar. Não houve falhas terapêuticas. Após 12 meses, 57,6% dos pacientes do grupo T4 e 6,5% dos pacientes de T3-T4 apresentavam-se sem hiperidrose compensatória (p<0,001). Os pacientes do grupo T4 que apresentaram hiperidrose compensatória mostraram menor intensidade que os do grupo T3-T4, não sendo observada HC intensa (p<0,001). Verificou-se melhora da qualidade de vida desde a primeira avaliação, sendo que no grupo T4 esta se mostrou maior que no grupo T3-T4 a partir de seis meses de seguimento (p=0,002). CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são efetivas para tratar a hiperidrose axilar. A complicação mais frequente foi a hiperidrose compensatória, que, cronologicamente, apresentou-se estável durante o estudo. A simpatectomia no nível T4 apresentou menor intensidade de HC, com melhora da qualidade de vida ao longo do seguimento.INTRODUCTION: The optimum level of sympathectomy for axillary hyperhidrosis is one that would result in a definitive treatment of hyperhidrosis, associated with a lower severity of compensatory hyperhidrosis. OBJECTIVE: To compare two surgical techniques (denervation levels) of sympathectomy with video-assisted thoracic sympathectomy to treat axillary hyperhidrosis in a period of 12 months. METHODS: From January 2004 to July 2007, 64 patients with axillary hyperhidrosis were randomized for videoassisted thoracic sympathectomy at the T3-T4 or T4 ganglia level; they were followed up for a 12-month period in order to evaluate axillary hyperhidrosis, the incidence and severity of compensatory hyperhidrosis, its evolution throughout the study, and the patients\' quality of life. RESULTS: Sixty four patients presented resolution of the axillary hyperhidrosis. No therapeutic failures occurred. After 12 months, 57.6% of the patients of the T4 group and 6. 5% of the T3-T4 group had not developed compensatory hyperhidrosis (p<0.001). Patients of the T4 group who experienced compensatory hyperhidrosis presented a rate lower than those in the T3-T4 group, and no severe CH (p<0.001) was observed. Improvement in the quality of life was reported since the first evaluation, proving to be higher in the T4 group than in the T3-T4 group, starting after six months of follow-up (p=0.002). CONCLUSIONS: Both techniques are effective for treating axillary hyperhidrosis. The most frequent complication was compensatory hyperhidrosis, which remained chronologically stable throughout the study. The T4-level sympathectomy group presented a less severe compensatory hyperhidrosis,Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPWolosker, NelsonMunia, Marco Antonio Soares2010-11-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-21122010-095743/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:26Zoai:teses.usp.br:tde-21122010-095743Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: O nível ótimo de simpatectomia para a hiperidrose axilar seria aquele que resultasse no tratamento definitivo da hiperidrose, associado à mínima intensidade de hiperidrose compensatória. OBJETIVO: Comparar duas técnicas cirúrgicas (níveis de desnervação) de simpatectomia por videotoracoscopia para o tratamento da hiperidrose axilar em um período de 12 meses. MÉTODO: De janeiro de 2004 a julho de 2007, foram seguidos 64 pacientes portadores de hiperidrose axilar randomizados para a simpatectomia por videotoracoscopia nos níveis dos gânglios T3-T4 ou T4. O acompanhamento ocorreu pelo período de 12 meses avaliando-se: a resolução da hiperidrose axilar; a incidência e intensidade da hiperidrose compensatória; sua evolução durante o estudo; e a qualidade de vida dos pacientes. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram resolução da hiperidrose axilar. Não houve falhas terapêuticas. Após 12 meses, 57,6% dos pacientes do grupo T4 e 6,5% dos pacientes de T3-T4 apresentavam-se sem hiperidrose compensatória (p<0,001). Os pacientes do grupo T4 que apresentaram hiperidrose compensatória mostraram menor intensidade que os do grupo T3-T4, não sendo observada HC intensa (p<0,001). Verificou-se melhora da qualidade de vida desde a primeira avaliação, sendo que no grupo T4 esta se mostrou maior que no grupo T3-T4 a partir de seis meses de seguimento (p=0,002). CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são efetivas para tratar a hiperidrose axilar. A complicação mais frequente foi a hiperidrose compensatória, que, cronologicamente, apresentou-se estável durante o estudo. A simpatectomia no nível T4 apresentou menor intensidade de HC, com melhora da qualidade de vida ao longo do seguimento. |
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