Estudo Biofarmacognóstico \'Campomanesia phaea (O. Berg.) Landrum\'. Myrtaceae\".

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adati, Roberto Tsuyoshi
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-13012012-111440/
Resumo: Campomanesia phaea L, espécie da família Myrtaceae, popularmente denominada de \'cambuci\' foi estudada através de uma abordagem botânica, química e farmacológica. A planta foi coletada e é cultivada no Instituto de Agronomia da Estação Experimental de Ubatuba no litoral norte do Estado de São Paulo. O estudo morfo-anatômico das folhas foi realizado conjuntamente com uma triagem fitoquímica de seus constituintes químicos mais importantes e seus extratos foram ensaiados farmacológica e microbiologicamente. O ensaio de toxicidade aguda foi realizado em camundongos e a avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada com o extrato liofilizado contra bactérias Staphylococcus aureus (ATCC 6538) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027), em levedura, Candida albicans (ATCC 10231), e bolor, Aspergillus niger (ATCC 16404). O óleo volátil presente nas folhas da espécie, foi extraído por hidrodestilação em aparelho de Clevenger. O óleo bruto obtido, foi submetido à análise para identificação de seus componentes por cromatografia em camada delgada preparativa, cromatografia a gás e cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massa (CG/EM) com banco de dados. Dentre 38 componentes reconhecidos, 34 foram identificados. A planta é rica em óleo essencial contendo linalol (11,1%), componente de grande valor comercial para a indústria de cosméticos e na indústria farmacêutica, óxido de cariofileno (11,8%), beta-cariofileno (6,3%), beta-selineno (6,9%) e alfa-cadinol (7,5%).
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