Imobilização da inulinase de Kluyveromyces marxianus para a hidrólise de extratos de Helianthus tuberosus L
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20220207-213946/ |
Resumo: | Este trabalho se propôs a estudar a conversão enzimática da inulina de Helianthus tuberosus pela inulinase imobilizada de Kluyveromyces marxianus, como uma via alternativa de produção de xarope de frutose. A inulina foi extraída dos tubérculos de H. tuberosus, desproteinizada e concentrada a 25% de açúcares redutores totais. A inulinase foi produzida, concentrada e imobilizada em diversos suportes, como quitina (com e sem glutaraldeído), alginato de sódio (nas concentrações de 2 e 4%), pectina, membrana de diálise e sílica de porosidade controlada. As imobilizações em quitina com e sem glutaraldeído apresentaram taxa de imobilização de, respectivamente, 73Unidades/g quitina e 48U/g, entretanto a hidrólise de 1g/l inulina foi muito baixa em ambos os tratamentos, o equivalente a 0,2% de hidrólise em 5 min de reação Em gel de alginato de sódio, nas concentrações de 2% e 4% converteram-se, respectivamente, 12% e 26% de 50 mi substrato com 1 g/l de inulina, com 20g de suporte cataliticamente ativo em 1h. A imobilização em pectina foi impossibilitada devido à presença de pectinase no extrato enzimático. A contenção da enzima em membrana de diálise proporcionou a recuperação de 50% do ART em 6h de funcionamento do sistema. A sílica de porosidade controlada apresentou taxa de imobilização de 43U/g de sílica, proporcionando a hidrólise de 51% de substrato 10g/l de inulina em 90 min, entretanto sua atividade foi se exaurindo rapidamente conforme o andamento do processo. |
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