Influência da dor muscular aguda presente em todas as sessões de treinamento de força sobre o desempenho de força muscular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-01022019-164817/ |
Resumo: | Introdução: dor é um fenômeno complexo que envolve simultaneamente aspectos sensoriais/discriminativos, emocionais/afetivos e avaliativo/cognitivo e está frequentemente associado a desordens musculoesqueléticas e declínio de força muscular. Estudos mostram que na presença de dor a capacidade de gerar força é de 15% a 60% menor se comparada a geração de força em condições normais, sem a presença de dor. Este fenômeno pode afetar negativamente os resultados obtidos durante o treinamento de força. Objetivo: verificar a influência da dor muscular aguda no desempenho de força muscular após a aplicação de um protocolo de treinamento de força no qual dor muscular aguda esteve presente em todas as sessões do treinamento. Métodos: nove indivíduos saudáveis do sexo masculino, destreinados, foram alocados em dois grupos, experimental ou controle. Os grupos realizaram treinamento de força para os músculos flexores da articulação do cotovelo do membro superior dominante com pesos livres ao longo de oito semanas, com frequência de três vezes por semana. O grupo experimental foi submetido à infusão intramuscular de 2,5 ml de solução salina hipertônica (6% de cloreto de sódio) no músculo bíceps braquial previamente ao treinamento e o grupo controle não foi submetido a qualquer tipo de infusão. A partir da terceira semana de treinamento, os voluntários do grupo experimental foram submetidos a uma infusão adicional de solução salina hipertônica após a última repetição da terceira série de treinamento. Previamente ao treinamento, após a quarta e oitava semana os voluntários realizaram testes de uma repetição máxima e contração isométrica e concêntrica voluntária máxima no equipamento de dinamometria isocinética. Durante as avaliações dinamométricas foram adquiridos sinais elétricos dos músculos bíceps e tríceps braquial. Percepção subjetiva de esforço e dor foram mensuradas durante todo o experimento. Depois de identificar que os dados têm distribuição normal, análise de variância ANOVA (3 x 2), considerando-se os fatores tempo (sessão 1, 12 e 24) e condição (controle e dor aguda), para dados pareados, foi aplicada. O teste estatístico post hoc de Tukey foi utilizado para comparações múltiplas. O índice de significância de 0,05 foi adotado. Teste-t de student foi utilizado para se comparar o volume total de treinamento entre os grupos. Resultados: o aumento da capacidade de gerar força dos músculos flexores da articulação do cotovelo, medida pela avaliação de 1 RM, foi de 26% para o grupo controle e 64% para o grupo com dor aguda, entretanto os dados obtidos nas avaliações isocinéticas e eletromiográficas não mostraram alterações significantes. Conclusão: ambos os grupos, experimental e controle, mostraram aumento na capacidade de gerar força máxima dinâmica dos músculos flexores da articulação do cotovelo ao final do estudo, no entanto, este aumento foi considerado maior no grupo submetido a dor aguda. Este estudo sugere que mais investigações sejam realizadas com o objetivo de analisar este fenômeno e quais protocolos podem ser efetivos nestas condições |
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Influência da dor muscular aguda presente em todas as sessões de treinamento de força sobre o desempenho de força muscularInfluence of acute muscle pain present in all strength training sessions on muscle strength performanceAcute painDinamometriaDor agudaDor experimentalDynamometryElectromyographyEletromiografiaExperimental painStrength trainingTreinamento de forçaIntrodução: dor é um fenômeno complexo que envolve simultaneamente aspectos sensoriais/discriminativos, emocionais/afetivos e avaliativo/cognitivo e está frequentemente associado a desordens musculoesqueléticas e declínio de força muscular. Estudos mostram que na presença de dor a capacidade de gerar força é de 15% a 60% menor se comparada a geração de força em condições normais, sem a presença de dor. Este fenômeno pode afetar negativamente os resultados obtidos durante o treinamento de força. Objetivo: verificar a influência da dor muscular aguda no desempenho de força muscular após a aplicação de um protocolo de treinamento de força no qual dor muscular aguda esteve presente em todas as sessões do treinamento. Métodos: nove indivíduos saudáveis do sexo masculino, destreinados, foram alocados em dois grupos, experimental ou controle. Os grupos realizaram treinamento de força para os músculos flexores da articulação do cotovelo do membro superior dominante com pesos livres ao longo de oito semanas, com frequência de três vezes por semana. O grupo experimental foi submetido à infusão intramuscular de 2,5 ml de solução salina hipertônica (6% de cloreto de sódio) no músculo bíceps braquial previamente ao treinamento e o grupo controle não foi submetido a qualquer tipo de infusão. A partir da terceira semana de treinamento, os voluntários do grupo experimental foram submetidos a uma infusão adicional de solução salina hipertônica após a última repetição da terceira série de treinamento. Previamente ao treinamento, após a quarta e oitava semana os voluntários realizaram testes de uma repetição máxima e contração isométrica e concêntrica voluntária máxima no equipamento de dinamometria isocinética. Durante as avaliações dinamométricas foram adquiridos sinais elétricos dos músculos bíceps e tríceps braquial. Percepção subjetiva de esforço e dor foram mensuradas durante todo o experimento. Depois de identificar que os dados têm distribuição normal, análise de variância ANOVA (3 x 2), considerando-se os fatores tempo (sessão 1, 12 e 24) e condição (controle e dor aguda), para dados pareados, foi aplicada. O teste estatístico post hoc de Tukey foi utilizado para comparações múltiplas. O índice de significância de 0,05 foi adotado. Teste-t de student foi utilizado para se comparar o volume total de treinamento entre os grupos. Resultados: o aumento da capacidade de gerar força dos músculos flexores da articulação do cotovelo, medida pela avaliação de 1 RM, foi de 26% para o grupo controle e 64% para o grupo com dor aguda, entretanto os dados obtidos nas avaliações isocinéticas e eletromiográficas não mostraram alterações significantes. Conclusão: ambos os grupos, experimental e controle, mostraram aumento na capacidade de gerar força máxima dinâmica dos músculos flexores da articulação do cotovelo ao final do estudo, no entanto, este aumento foi considerado maior no grupo submetido a dor aguda. Este estudo sugere que mais investigações sejam realizadas com o objetivo de analisar este fenômeno e quais protocolos podem ser efetivos nestas condiçõesIntroduction: pain is a complex set involving sensory/discriminative, emotional/affective and cognitive/evaluator aspects and is frequently associated with musculoskeletal disorders and declining muscle strength. Studies show that the ability to generate force from 15% to 60% is less than a force generation under normal conditions without a presence of pain. This phenomenon may negatively affect the results obtained during strength training. Objective: to verify the intensity of muscular pain without muscle movement force after applying an unskilled muscle training protocol present in all training sessions. Methods: nine untrained male-based groups were allocated to two groups, experimental or control. The groups performed strength training for flexors of the elbow joint flexion with free weights for weeks, three times a week, the experimental group was submitted to intramuscular infusion of 2.5 ml hypertonic saline solution (6 % sodium) in the brachial muscle prior to training and control group was not submitted to any type of infusion. From the third week of training, volunteers from the experimental group underwent an additional infusion of saline after a last repetition of the third training series. Prev. After training, after one week and eighth week, the volunteers performed maximum isometric and concentric maximal pressure and power tests on isokinetic dynamometry equipment. During the dynamometric evaluations, electrical signals were obtained from the biceps and triceps brachii muscles. Perceived subjective performance and measurement throughout the experiment. After analyzing the data, the normal distribution, analysis of variance ANOVA (3 x 2), considering the time factors (session 1, 12 and 24) and the condition (control and acute pain), for paired data, was applied. Tukey\'s post hoc statistical test was used for multiple comparisons. The significance level of 0.05 was adopted. Student test was used to compare the total volume of training between groups. Results: the increase in the production capacity had strength in the flexors of the elbow joint, by the evaluation of 1 RM, it was 26% for the control group and 64% for the group with sharp, so the results obtained in the isokinetic and electromyographic not significant end changes. Conclusion: both groups, experimental and control, were added in the developmental capacity according to the elbow joint flexion strategy at the end of the study, however, the increase was higher in the group submitted to acute pain. This study was investigated with the objective of investigating and analyzing the issues that can be applied in different conditionsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPErvilha, Ulysses FernandesSouza, Camila Carvalho de2019-01-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-01022019-164817/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-01T17:41:03Zoai:teses.usp.br:tde-01022019-164817Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-01T17:41:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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