Estudo morfométrico em foraminíferos planctônicos da margem continental brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Iwai, Fabiane Sayuri
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-08102015-154119/
Resumo: A taxonomia de foraminíferos planctônicos é fonte de discussões desde o início de sua utilização na paleoceanografia, havendo discordância tanto na sua classificação como identificação. Estudos genéticos em foraminíferos planctônicos identificaram a presença de mais de uma espécie dentro das espécies aceitas atualmente. Estas espécies possuem diferenças ecológicas entre si, tendo implicações para interpretações paleoceanográficas. A morfometria e isótopos de carbono e oxigênio foram escolhidos como uma alternativa mais acurada e reproduzível para identificação de variações morfológicas e para explorar a ecologia dos indivíduos estudados, respectivamente. Foram utilizadas amostras de sedimento da margem continental brasileira para explorar o potencial da morfometria como ferramenta paleoceanográfica. Foi possível observar a dominância do genótipo pink de Globigerinoides ruber na margem continental brasileira. Para Globigerinoides sacculifer, foi possível identificar comportamentos de migração vertical distintos entre os morfotipos identificados. Em Globorotalia menardii observa-se que as relações morfométricas-ambientais para o grupo todo se mantém quando a análise é feita separadamente em cada morfotipo, confirmando o potencial da correlação direta da morfometria com variáveis ambientais. Já em Globigerinella siphonifera, a diferença morfológica é atribuída a presença de diferentes espécies e não a influências do ambiente sobre a morfologia.
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