Resíduos de dialifos e dimetoato em cascas e polpas de laranjas Hamilin determinados por cromatografia gasosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertoloti, Luzia Martins
Data de Publicação: 1986
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-150640/
Resumo: Objetivou-se no presente trabalho estudar a persistência dos resíduos de dialifos (Torak E 48) e dimetoato (Rogar E 50) em cascas e polpas de laranjas. O experimento foi instalado em pomar da variedade Hamlin, com nove anos de idade, localizado na Estação Experimental de Citricultura do Instituto Agronômico de Campinas, em Cordeirópolis, SP. No início do período de maturação dos frutos, foram aplicados os produtos no campo, nas dosagens: 230 ml de Torak E 48 e 200 ml de Rogar E 50 por 100 litros de agua, o que cor respondeu a 1500 g i.a. de dialifos e 1400 g i.a. de dimetoato por hectare. As amostragens dos frutos deram--se aos 3, 7, 14, 25, 40, 66 e 105 dias após a aplicação sendo as cascas e as polpas analisadas separadamente. o método empregado nas análises dos resíduos foi adaptado de STORRHER et alii (1971), constou de extração com acetona, purificação através de partição em diclorometano. A limpeza do extrato foi efetuada em coluna cromatográfica de carvão, efetuando-se a eluição com mistura de acetona e diclorometano. O extrato purificado foi injetado em cromatógrafo a gás equipado com detector de ionização de chama alcalina (DICA). A metodologia empregada proporcionou limites de detecção de 0,01 ppm em cascas e polpas para ambos os inseticidas. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas com dialifos variaram de 70 a 124%, e com dimetoato de 72 a 128%. Os valores de meia-vida de degradação e de persistência encontrados de dialifos nas cascas de laranja foram 28 e 75 dias e os de dimetoato 7 e 19 dias, respectivamente r sendo os resíduos de dialifos mais persistentes. Foram detectados resíduos de ambos os inseticidas nas polpas dos frutos, mostrando ocorrer penetração deles através da casca e do albedo das frutas, porem essa penetração é feita a níveis muito baixos. Com base nos resultados obtidos e nas tolerâncias para citrus estabelecidos pela Portaria SNVS nº 10 de 08 de março de 1985, do Ministério da Saúde, os resíduos de dialifos e os de dimetoato, com base na fruta toda, estiveram abaixo da tolerância desde a primeira amostragem realizada 3 dias após a aplicação.
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As amostragens dos frutos deram--se aos 3, 7, 14, 25, 40, 66 e 105 dias após a aplicação sendo as cascas e as polpas analisadas separadamente. o método empregado nas análises dos resíduos foi adaptado de STORRHER et alii (1971), constou de extração com acetona, purificação através de partição em diclorometano. A limpeza do extrato foi efetuada em coluna cromatográfica de carvão, efetuando-se a eluição com mistura de acetona e diclorometano. O extrato purificado foi injetado em cromatógrafo a gás equipado com detector de ionização de chama alcalina (DICA). A metodologia empregada proporcionou limites de detecção de 0,01 ppm em cascas e polpas para ambos os inseticidas. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas com dialifos variaram de 70 a 124%, e com dimetoato de 72 a 128%. Os valores de meia-vida de degradação e de persistência encontrados de dialifos nas cascas de laranja foram 28 e 75 dias e os de dimetoato 7 e 19 dias, respectivamente r sendo os resíduos de dialifos mais persistentes. Foram detectados resíduos de ambos os inseticidas nas polpas dos frutos, mostrando ocorrer penetração deles através da casca e do albedo das frutas, porem essa penetração é feita a níveis muito baixos. Com base nos resultados obtidos e nas tolerâncias para citrus estabelecidos pela Portaria SNVS nº 10 de 08 de março de 1985, do Ministério da Saúde, os resíduos de dialifos e os de dimetoato, com base na fruta toda, estiveram abaixo da tolerância desde a primeira amostragem realizada 3 dias após a aplicação.The objective of this work was to study the pers~stence of dialifos and d~metoato residues in orange rind and pulp. The experiment was set up in a nine-year old orange (Hamlin variety) orchard, located at the Estação Experimental de Citricultura do Instituto Agronômico de Campinas, in Cordeir6polis, state of São Paulo, Brazil. Early in the fruit maturation period, the products were applied at dosages of: 230 ml of Torak E 48 and 200 ml of Rogor E 50 per 100 liters of water, corresponding to 1,500 a.i. of dialifos and 1,400 a.i. of di methoate per hectare. Fruit samplings were made at 3, 7 I 14 I 25, 40, 66 and 105 days after application, and the rinds and pulps were analysed separately. The method employed in the residue analyses was adapted from STORRHER et alii (1971) and consisted of extraction with acetone, purification through partition in dichloromethane. Extract clean-up was effected in charcoal chromatographic column, and the elution was effected with an acetone dichloromethane mixture. The purified extract was injected in a gas chromatograph equipped with alkali flame ionization detector (AFID). The methodology employed provided detection limits of 0.01 ppm in rinds and pulps for both insecticides. The percentages of recovere in samples fortified with dialifos ranged from 70 to 124%, and with dimethoate from 72 to 128%. The degradation and persistance half-life values found of dialifos in orange rinds were 28 and 75 days and those of dialifos 7 and 19 days, respectively, the diDethoate residues being more persistent. Residues of both insecticides were detected in fruit pulp, which shows that there is penetration through the fruit rind and albedo, however this penetration occurs at very low leveIs. Based on the results obtained and on tolerances for citrus established in Ordinance SNVS n9 10 of March 8, 1985, of the Ministry of Health, the dialifos and dimethoate residues (based on whole fruit) were below tolerance since the first sampling effected 3 days after application.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBaptista, Gilberto Casadei deBertoloti, Luzia Martins1986-04-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-150640/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-26T20:04:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-150640Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-26T20:04:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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