A elasticidade da mão-de-obra no setor supermercadista brasileiro: mensuração e análise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raimundo, Fernando Antonio
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-06122021-152454/
Resumo: A atividade comercial no País, segundo dados da Pesquisa Anual do Comércio - PAC, do IBGE, empregou 5,5 funcionários por estabelecimento em 1990, passando em 2001 a empregar 3,7 funcionários por estabelecimento. Para os 500 maiores hiper/supermercados esse valor passou de 80,2 em 1990 a 109,5 em 2000, um crescimento de 37%. A receita total do segmento, no entanto, experimentou crescimento real no período considerado de 96,6%. De uma relação das 300 maiores empresas supermercadistas em receita bruta total em 2001, as cinco primeiras empregaram em média 5,4 funcionários para cada milhão de Reais de receita bruta anual auferida, enquanto que as últimas 100 classificadas empregaram, em média, 8,5 funcionários. Neste trabalho, a partir da observação de determinados parâmetros operacionais de 1 130 empresas do setor supermercadista, observados no período 1995-2001, estima-se, através de um modelo econométrico baseado na função de produção Cobb-Douglas e utilizando a disposição dos dados em painel, a elasticidade parcial da mão-de-obra em relação a tais parâmetros. Considera-se uma categoria com todo o conjunto de empresas da amostra e, com o intuito de se investigar eventuais diferenças de políticas em função do porte da empresa, uma segunda e terceira categorias, representadas, respectivamente, pelo conjunto das 50 maiores empresas e pelas demais, são também objeto de estimação pelo modelo
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