Métodos de inoculação em milho com Colletotrichum graminicola f.sp. zeae e herança da resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Joaquim Rezende
Data de Publicação: 1978
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220207-230357/
Resumo: Foram testados, em condições de casa de vegetação, 3 métodos de inoculação artificial com Colletotrichum graminicola de milho: em sementes, Seedlings e nervura foliar de plantas com 50 dias de idade. Paralelamente pesquisou-se a possibilidade de obtenção da fase perfeita de C. graminicolaf.sp. zeae. Também analisou-se a segregação de gerações F1 e F2 dos híbridos AG 256, AG 259, AG 152 e AG 152 R, em confronto com os híbridos simples DG, M 206 e M 102, para determinação do tipo de herança da resistência de milho à Antracnose, observando-se concomitantemente as variedades sintéticas Centralmex e Dentado Composto autofecundados. O isolado de C. graminicola, utilizado no presente trabalho, foi apatogênico em inoculação de sementes e em nervura sem ferimentos, de folhas de plantas com 50 dias de idade. Capaz de ocasionar danos em Seedlings de milho em condições de período prolongado de câmara úmida (48 e 60 horas), matando inclusive plantas resistentes, sem entretanto provocar sintomas em plantas adultas sem ferimentos. A resistência do híbrido DG em relação à suscetibilidade dos híbridos M 102 e M 206 pode ser evidenciada em inoculação de Seedlings', seguida de 16 a 36 horas de câmara úmida. Evidencia-se também, nessas condições, a suscetibilidade do milho doce. O alto grau de resistência do híbrido DG é controlado por um fator genético dominante, em relação à suscetibilidade dos híbridos M 206 e M 102. Apesar de não formar a fase perfeita e nem infectar sementes, sugere-se que o isolado de C. graminicola, utilizado é semelhante aos que ocorrem nos EE.UU.
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