No Império das letras: circulação e consumo de livros na São Paulo Oitocentista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deaecto, Marisa Midore
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19092022-114601/
Resumo: Na época da Independência do Brasil (1822), a economia de São Paulo era tão incipiente quanto as condições materiais. Os livros circulavam graças às \"livrarias\" particulares e ao aparecimento da primeira biblioteca pública, em 1825. A vida intelectual de São Paulo ganhou fôlego a partir dos anos de 1850, devido a diversos fatores de ordem econômica e social. Nesse momento, cresceu e se consolidou a demanda de bens culturais, de modo que o livro passou a ocupar espaço cada vez mais significativo, ao lado da imprensa periódica. Este trabalho investiga os meios de circulação dos livros e suas formas de consumo no meio intelectual paulista. Questiona-se em que medida o desenvolvimento da urbe condicionou a criação de um locus suficientemente autônomo para constituir seu próprio sistema literário.
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